Integrantes da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, realizaram segunda-feira, 27, no Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional de Rondônia (Iphan), em Porto Velho, reunião com a deputada federal Marinha Raupp (PMDB) para pedir apoio à revitalização do Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM).
Vários
foram os pedidos apresentados, entre eles que Marinha Raupp interceda
junto ao Iphan Nacional em favor do tombamento da ferrovia do trecho
que vai de Santo Antônio até Gujará-Mirim, no total de 366 km.
Os
ferroviários pediram ainda recursos para a recuperação das
locomotivas 18 e a 15, um veículo e também que seja solicitado ao
Ministério de Transportes à doação de dois vagões da ferrovia
que estão no Rio de Janeiro.
Participaram
da reunião o presidente da Associação dos Ferroviários da EFMM,
José Bispo; o vice, Gorge Teles (Carioca), a superintendente do
Iphan, Delma Batista e a chefe da Divisão Técnica, Mônica
Oliveira.
Marinha
Raupp se colocou à disposição para o encaminhamento de ações que
possam contribuir para esta ação.
“Como
deputada federal, ajudarei em Brasília, juntamente com o senador
Valdir Raupp, nas tratativas e no apoio institucional dos
ministérios, autarquias, fundações e demais setores para a
revitalização desta que é o nosso maior patrimônio cultural e
turístico do nosso Estado”.
Para
a deputada, é importante que todos participem das discussões do
projeto de revitalização da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que
liga Porto Velho ao município de Guarajá-Mirim ao longo de 366
quilômetros.
"Essa
estrada conta uma parte importante da história do Brasil, da
Bolívia, do ciclo da borracha na região norte do País e de
milhares de trabalhadores estrangeiros que participaram de sua
construção”.
De
acordo com o vice-presidente da associação, George Telles (O
Carioca), existe uma ação judicial em tramitação na 5ª Vara
Federal, que tem o objetivo de compensação, com um recurso para ser
aplicado nas obras do complexo ferroviário no valor de R$ 20
milhões.
“Os
processos já estão em tramitação e muitas coisas vão mudar no
complexo ferroviário, inclusive as casas, no fundo do bairro Cai
N’água. Existe uma ação que pede a posse dada aos moradores e o
governo do Estado já fez o levantamento socioeconômico das
pessoas”, afirmou.
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