terça-feira, 28 de março de 2017

Ferroviário pedem tombamento da EFMM


Integrantes da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, realizaram segunda-feira, 27, no Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional de Rondônia (Iphan), em Porto Velho, reunião com a deputada federal Marinha Raupp (PMDB) para pedir apoio à revitalização do Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM).
Vários foram os pedidos apresentados, entre eles que Marinha Raupp interceda junto ao Iphan Nacional em favor do tombamento da ferrovia do trecho que vai de Santo Antônio até Gujará-Mirim, no total de 366 km.
Os ferroviários pediram ainda recursos para a recuperação das locomotivas 18 e a 15, um veículo e também que seja solicitado ao Ministério de Transportes à doação de dois vagões da ferrovia que estão no Rio de Janeiro.
Participaram da reunião o presidente da Associação dos Ferroviários da EFMM, José Bispo; o vice, Gorge Teles (Carioca), a superintendente do Iphan, Delma Batista e a chefe da Divisão Técnica, Mônica Oliveira.
Marinha Raupp se colocou à disposição para o encaminhamento de ações que possam contribuir para esta ação.
Como deputada federal, ajudarei em Brasília, juntamente com o senador Valdir Raupp, nas tratativas e no apoio institucional dos ministérios, autarquias, fundações e demais setores para a revitalização desta que é o nosso maior patrimônio cultural e turístico do nosso Estado”.
Para a deputada, é importante que todos participem das discussões do projeto de revitalização da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que liga Porto Velho ao município de Guarajá-Mirim ao longo de 366 quilômetros.
"Essa estrada conta uma parte importante da história do Brasil, da Bolívia, do ciclo da borracha na região norte do País e de milhares de trabalhadores estrangeiros que participaram de sua construção”.
De acordo com o vice-presidente da associação, George Telles (O Carioca), existe uma ação judicial em tramitação na 5ª Vara Federal, que tem o objetivo de compensação, com um recurso para ser aplicado nas obras do complexo ferroviário no valor de R$ 20 milhões.

Os processos já estão em tramitação e muitas coisas vão mudar no complexo ferroviário, inclusive as casas, no fundo do bairro Cai N’água. Existe uma ação que pede a posse dada aos moradores e o governo do Estado já fez o levantamento socioeconômico das pessoas”, afirmou.

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