Qualquer semelhança é mera coincidência. Estou me referindo a
história de Cândido Mariano da Silva Rondon o Bandeirante do século XX.
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De uma tacada só o porto-velhense foi agraciado com dois eventos
sobre a história do Marechal.
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O primeiro foi a exibição do filme “Rondon o Desbravador”, na
abertura do Festcine Amazônia na noite de terça feira.
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O segundo foi o lançamento do livro “Rondon o Menino Cândido”
patrocinado por uma das hidrelétricas do Madeira, que aconteceu na manhã de
ontem 23, no Museu “Rondon” na Vila de Santo Antônio.
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Dois momentos que marcam a história do patrono do nosso estado.
Felicitamos as entidades que nos proporcionaram tão significativos eventos.
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Enquanto isso, o presidente do Grupo Êxodo José Monteiro nos
procurou na manhã de ontem, com um calhamaço de documentos embaixo do braço,
provando que o Projeto sobre a peça O Homem de Nazaré foi sim apresentado à
direção da Funcultural de Porto Velho.
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Vimos “com esses olhos que a terra ha de comer” que nos
documentos apresentados pelo Grupo Êxodo, consta o Carimbo de Recebimento do
Protocolo da Funcultural. Temos que admitir que a peça não será encenada apenas
por culpa da falta de responsabilidade em cumprir com o prometido por parte da
prefeitura de Porto Velho.
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Sugerimos ao Monteiro que divulgue nota de repúdio conta a
prefeitura e funcultural e volte a apresentar o Projeto, quando o novo prefeito
assumir. Criar caso na atual gestão é como dizia o saudoso Manelão “É chutar
cachorro morto”.
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Não apoiaram porque não quiseram e pronto. O que não ficou
legal, foram as entrevistas da presidente da Funcultural dizendo que o Êxodo
não tinha apresentado projeto algum. Infelizmente ainda hoje a cultura em Porto
Velho é tratada com desleixo.
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Esperamos que realmente o prefeito eleito, confirme o nome do
Antônio Ocampo como presidente da Funcultural de Porto Velho.
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Por falar nisso, sábado passado 19, no encerramento da Marcha
Zumbi e durante a realização da Roda de Samba do Nilson do Cavaco e Beto Cezar
no Mercado Cultural o comentário era de que: “Pelo menos na área cultural, o
Hildon acertou”. Resta saber se realmente o Ocampo será mesmo o escolhido. Tá
todo mundo na torcida para que seja. Pelo menos ele é do meio!
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Agendamos junto à assessoria do prefeito eleito, entrevista que
deve acontecer segunda ou terça feira da próxima semana, ai então vamos ter
certeza de quem será o presidente da Funcultural.
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Na entrevista que o prefeito eleito concedeu ao Arimar Sá na
rádio Cultura FM ele se esquivou muito bem, quando os ouvintes questionaram
sobre o que será realizado em prol da cultura local. Esperamos conseguir tirar
alguma coisa da “manga” do prefeito, quando o entrevistarmos.
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O Concurso de marchinhas e frevos do Galo da Meia Noite está
pegando fogo. Tem gente ligando para a direção do Bloco, querendo reservar mesa
para o dia 3 de dezembro.
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Uma das composições mais comentadas é a do Torrado só porque ele
cita o Paulo Fuá na letra, porém, quem está apostando o que não tem, são as
Pastoras. Acontece que a marchinha delas é realmente boa. Não escrevi muito
boa, disse apenas boa. Muito boa é a do “Cara de Paca”.
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O outro concurso de música que está bombando, é o de Samba de
Enredo da escola de samba Acadêmicos do São João Batista. Tem até compositor do
Rio de Janeiro que inscreveu samba. Não vai ser fácil para os jurados.
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Ontem aconteceu o primeiro ensaio da bateria “Treme Terra” para
a apresentação no dia do concurso, 10 de dezembro. Mestre Silfarney não está
pra brincadeira e quer os ritmistas da sua bateria na maior afinação possível.
Abertura do 14° Festcine Amazônia lota teatro
O teatro Banzeiros em Porto Velho ficou pequeno, para o público
que compareceu a abertura da 14ª edição do Festival Latinoamericano Festcine
Amazônia na noite da última terça feira 22.
O mestre cerimônia do festival este ano, é o ator Marcos Winter
que transmitiu ao público, sua satisfação em pela primeira vez marcar presença
em Porto Velho e “já com a missão de ser o porta-voz desse maravilhoso evento”.
O vice governador Daniel Pereira e o superintendente da Sejucel Rodnei Paes
disseram da importância que é o Festival para o estado de Rondônia.
Após os discursos de praxe Winter anunciou a exibição do filme
“Rondon o Desbravador” que tem como protagonista (Rondon) Nelson Xavier e o
Marcos Winter como Darcy Ribeiro o melhor amigo de Rondon. O Filme conta a
história do sertanista, indigenista e positivista Cândido Mariano da Silva
Rondon responsável pela implantação da linha telegráfica do centro oeste
brasileiro, inclusive nas terras do nosso estado, assim como a expedição
Rooselvet. A história se desenvolve com Rondon já bastante idoso, inclusive
cego, que recebe um jornalista em sua residência para uma entrevista e vai se
lembrando dos seus feitos durantes as expedições.
O Festcine Amazônia acontece até sábado dia 26, com exibições de
filmes/documentários entre 9 e 21 horas, no teatro Banzeiros.
Os jurados da edição 2016 são: Sérgio Santeiro, Gustavo
Ballesté, Gustavo Spolidoro, Chico Faganello e Juan Carlos Crespo. Com
experiência em audiovisual, literatura e engajamento cultural, os cinco jurados
serão responsáveis por definir quem merece levar os 13 troféus Mapinguari da
edição 2016 do Cine Amazônia.
Professora da UNIR lança livro sobre jornalismo
A professora, jornalista e pesquisadora Maíra Bittencourt do
Departamento de Jornalismo da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Campus de Vilhena, realizará em
Vilhena dois eventos de lançamento do livro O Príncipe Digital.
No dia 30 de novembro ela receberá a imprensa e a comunidade
para um bate-papo na livraria Café e Letras, e no dia 1º de dezembro, proferirá
palestra para os estudantes de jornalismo da UNIR, no auditório da Unir
Vilhena.
A obra apresenta reflexões sobre os problemas sociais, políticos
e comunicacionais que afetam o Brasil. Com base em uma pesquisa realizada em 74
manifestações populares, entre os anos de 2013 e 2015, em 25 estados e no
Distrito Federal, a autora propõe a reformulação e atualização do conceito de
Príncipe. Levando adiante a teoria criada por Maquiavel, O Príncipe Digital,
aponta que se vive não apenas uma crise no jornalismo, mas em todo o modelo de
organização da sociedade, isso envolve o sistema capitalista, democrático e
estruturado nas atuais bases de poder vigentes nas sociedades ocidentais.
O livro já foi apresentado ao público no estado do Rio Grande do
Sul e em São Paulo.
Sobre a autora
Maíra Bittencourt é doutora
em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em
Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).
Graduada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela Universidade
Católica de Pelotas (UCPEL). Professora Adjunta no curso de jornalismo da
Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Atuou durante 10 anos em emissoras de
televisão como âncora, repórter e editora. Atualmente se dedica à pesquisa e à
docência. Investiga as áreas de Convergência Midiática, Jornalismo Digital
Multimídia, Jornalismo Audiovisual, Net-ativismo e Mobilização Social nas
Mídias Digitais e Crowdsourcing. Trabalha com a metodologia da Grounded Theory
aplicada aos estudos das Mídias Digitais. Integra o grupo de pesquisa
Jornalismo, Direito e Liberdade, na ECA-USP. É autora do livro O Príncipe
Digital (Ed. Appris, 2016), Coautora da obra Tecnologia pra quê? ( Ed. Armazém
digital, 2011) e possui capítulos nos livros Economia Política das Indústrias
Culturais: comunicação, audiovisual e tecnologia. (Ed. MediaXXI, 2012),
Economia Política da Comunicação: Convergência tecnológica e inclusão digital.
(Ed. Mauad, 2011), TV digital, Economia Política e Democracia. (Ed. Unisinos,
2010). (AI)
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