Começa amanhã 10, a II Mostra Cultural, um projeto do Tribunal
de Justiça de Rondônia. Em vez de processos e computadores, luz, microfones e
música para mostrar que servidores e magistrados do Poder Judiciário estadual
também mandam bem como atores, dançarinos e cantores. A arte estará presente
nos dois dias de mostra com as mais de 24 apresentações, entre exposições de
poesias e fotografias, música, dança e performances teatrais. Em comum, além da
vontade de contribuir para essa grande festa, os participantes têm o fato de
não serem profissionais das artes, mas, como amadores, o amor aos passos sincronizados,
aos acordes harmônicos ou aos cliques congeladores de momentos inesquecíveis,
fazem das apresentações desses serventuários da justiça um espetáculo digno de
um palácio.
Já a solidariedade está no público, que fará a doação de um
quilo de alimento não perecível, exceto sal, em troca da entrada no evento, que
começa no dia 10, a partir das 19h, e tem continuidade no dia 11, no mesmo
local e horário. Todo o arrecadado será doado para instituições sociais.
O Coral Nosso Tom encerra a primeira noite da Mostra. O grupo é
formado pelos servidores e pela magistrada da comarca de Santa Luzia D'Oeste e
virá da cidade a mais de 500 quilômetros até a capital para cantar e encantar o
público. Antes deles, músicas, dança e performances de teatro. No segundo dia,
um novo espetáculo, com novas atrações.
A II Mostra Cultural Arte e Solidariedade é uma ação do Tribunal
de Justiça de Rondônia, em parceria com a Emeron, Associação dos Funcionários
do Poder Judiciário do Estado de Rondônia (Amigos), Associação dos Magistrados
de Rondônia (Ameron) e Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do
Estado de Rondônia (Sinjur).
Cento e vinte produções artísticas foram inscritas nas
categorias dança, música, performance, artes plásticas, poesia e fotografia.
Durante duas semanas, a comissão julgadora, formada pelas servidoras do TJRO
Ruti Carvalho e Vera Mazzarotto, e por uma equipe multidisciplinar da Fundação
Cultural de Porto Velho (FUNCULTURAL), avaliou os trabalhos com base nos
critérios criatividade, qualidade e linguagem universal.(AI)
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