segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Lenha na Fogueira - 08.11.16

O final de semana foi dos melhores em se falando de espetáculo cultural em Porto Velho.


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Tudo começou sexta feira com o Belé Folclórico do Amazonas se apresentando no Teatro Palácio das Artes Rondônia pelo Projeto Música na Estrada. O produtor Fernando até hoje está invocado com a baixa frequência de público no primeiro dia do Música na Estrada.

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Zé, o evento foi um dos mais bem divulgados dos últimos anos, com página inteira no Diário da Amazônia, matéria jornalística com você, mídia constante na TV Rondônia, divulgação nas redes sociais e mesmo assim o público não chegou a 500 pessoas no teatro”. Lamentava Fernando em conversa com esse colunista na tarde de sábado.

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Eu também achei muito pouco o público que compareceu para assistir o Balé Folclórico Amazônico na noite de sexta feira, um espetáculo maravilhoso onde os dançarinos apresentam várias coreografias para algumas danças praticadas no interior do amazonas como foi o caso da dança do “Paneiro” e “boi bumbá”.

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No caso do boi bumbá, além da dança, encenaram a “Matança do Boi” numa versão quase que original, aliás, só não foi a original porque quem ressuscitou o boi foi o Pajé, No Auto original o responsável pela proeza é o doutor da vida. Só sei que no final o negócio estava tão empolgante que dancei boi bumbá com eles no palco do Palácio das Artes.

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Quem deixou de ir, perdeu um ótimo espetáculo de danças folclóricas da nossa região. Vai ver que o público pensou que seria uma apresentação de “dança de quadrilha” o que já estão acostumados a ver a toda hora em Proto Velho. Não foi! O negócio foi além!

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Sábado foi a vez do espetáculo Guelã com a cantora Maria Gadu. O teatro com todas as poltronas ocupadas. Ufa! Respirou o Nilson da Criativa quando os ingressos acabaram poucos minutos antes das portas do teatro fecharem.

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Com um pequeno atraso, causado por problemas de última hora observado na mesa de som. Maria Gadu sem frescura, começou a cantar e encantar. Foram aproximadamente duas horas com muita música e pouca conversa. O público extasiado com a maravilha de apresentação e principalmente pela sonorização.

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Show em teatro é outra coisa, a gente entende o que a cantora está cantando, ainda mais quando a acústica é boa como é o caso da acústica dessa casa de espetáculo”, comentava o jovem Gaspar na saída do teatro, numa roda de amigos.

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Gadu fez suspense, pois quando o show completou Uma Hora e Trinta Minutos, anunciou seu encerramento, inclusive saiu do palco com todos os músicos. Algumas (pouquíssimas) pessoas deixaram o ambiente, porém, parecia que o negócio estava combinado!

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O público começou a pedir: Mais uma, mais uma! Depois de alguns minutos para fazer mais suspense, eis que ela surge novamente, toma acento (ela cantou o tempo todo sentada em virtude de um problema no joelho) e o espetáculo recomeça.

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Apesar de o repertório ser baseado nas músicas do último CD “Guelã” Maria Gadu mostrou algumas canções dos seus três CDs anteriores. Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar; Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar...

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E quem disse que Maria Gadu foi repousar, pediu apenas “um tempinho” foi ao camarim e voltou e ainda ficou por mais de uma hora atendendo os fãs que queriam fazer self com ela.

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Nilson da Criativa me disse, que, caso o público atenda sua pesquisa que está no face, positivamente, ainda em dezembro, ele coloca no palco do Palácio das Artes show com Oswaldo Montenegro.

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Quanto ao Música na Estrada, o Fernando ficou feliz da vida com o público que prestigiou o show com a Orquestra de Violões do Amazonas. Nem tudo está perdido!

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