O
final de semana foi dos melhores em se falando de espetáculo
cultural em Porto Velho.
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Tudo
começou sexta feira com o Belé Folclórico do Amazonas se
apresentando no Teatro Palácio das Artes Rondônia pelo Projeto
Música na Estrada. O produtor Fernando até hoje está invocado com
a baixa frequência de público no primeiro dia do Música na
Estrada.
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“Zé,
o evento foi um dos mais bem divulgados dos últimos anos, com página
inteira no Diário da Amazônia, matéria jornalística com você,
mídia constante na TV Rondônia, divulgação nas redes sociais e
mesmo assim o público não chegou a 500 pessoas no teatro”.
Lamentava Fernando em conversa com esse colunista na tarde de sábado.
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Eu
também achei muito pouco o público que compareceu para assistir o
Balé Folclórico Amazônico na noite de sexta feira, um espetáculo
maravilhoso onde os dançarinos apresentam várias coreografias para
algumas danças praticadas no interior do amazonas como foi o caso da
dança do “Paneiro” e “boi bumbá”.
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No
caso do boi bumbá, além da dança, encenaram a “Matança do Boi”
numa versão quase que original, aliás, só não foi a original
porque quem ressuscitou o boi foi o Pajé, No Auto original o
responsável pela proeza é o doutor da vida. Só sei que no final o
negócio estava tão empolgante que dancei boi bumbá com eles no
palco do Palácio das Artes.
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Quem
deixou de ir, perdeu um ótimo espetáculo de danças folclóricas da
nossa região. Vai ver que o público pensou que seria uma
apresentação de “dança de quadrilha” o que já estão
acostumados a ver a toda hora em Proto Velho. Não foi! O negócio
foi além!
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Sábado
foi a vez do espetáculo Guelã com a cantora Maria Gadu. O teatro
com todas as poltronas ocupadas. Ufa! Respirou o Nilson da Criativa
quando os ingressos acabaram poucos minutos antes das portas do
teatro fecharem.
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Com
um pequeno atraso, causado por problemas de última hora observado na
mesa de som. Maria Gadu sem frescura, começou a cantar e encantar.
Foram aproximadamente duas horas com muita música e pouca conversa.
O público extasiado com a maravilha de apresentação e
principalmente pela sonorização.
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“Show
em teatro é outra coisa, a gente entende o que a cantora está
cantando, ainda mais quando a acústica é boa como é o caso da
acústica dessa casa de espetáculo”, comentava o jovem Gaspar na
saída do teatro, numa roda de amigos.
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Gadu
fez suspense, pois quando o show completou Uma Hora e Trinta Minutos,
anunciou seu encerramento, inclusive saiu do palco com todos os
músicos. Algumas (pouquíssimas) pessoas deixaram o ambiente, porém,
parecia que o negócio estava combinado!
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O
público começou a pedir: Mais uma, mais uma! Depois de alguns
minutos para fazer mais suspense, eis que ela surge novamente, toma
acento (ela cantou o tempo todo sentada em virtude de um problema no
joelho) e o espetáculo recomeça.
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Apesar
de o repertório ser baseado nas músicas do último CD “Guelã”
Maria Gadu mostrou algumas canções dos seus três CDs anteriores.
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar; Shimbalaiê,
toda vez que ele vai repousar...
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E
quem disse que Maria Gadu foi repousar, pediu apenas “um tempinho”
foi ao camarim e voltou e ainda ficou por mais de uma hora atendendo
os fãs que queriam fazer self com ela.
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Nilson
da Criativa me disse, que, caso o público atenda sua pesquisa que
está no face, positivamente, ainda em dezembro, ele coloca no palco
do Palácio das Artes show com Oswaldo Montenegro.
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Quanto
ao Música na Estrada, o Fernando ficou feliz da vida com o público
que prestigiou o show com a Orquestra de Violões do Amazonas. Nem
tudo está perdido!
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