Ontem
aconteceu um negócio muito bacana. Na realidade, pela primeira na
história cultural de Porto Velho, um Procurador do estado (PGE),
senta com dirigentes de grupos folclóricos para ouvir as
necessidades das várias entidades dos segmentos quadrilha e boi
bumbá.
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A
reunião aconteceu no gabinete do superintendente da Sejucel e contou
além da presença do Procurador Igor com a maioria dos dirigentes de
grupos folclóricos e a direção da Federon e representante do Grupo
Diz-Farsa, Superintendente Rodnei Paes, Bebel entre outros
funcionários da superintendência.
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Foi
uma reunião onde o Procurador tomou conhecimento do que estava
acontecendo com a emenda parlamentar, que seria para a realização
das apresentações dos grupos folclóricos no Flor do Maracujá e
que até agora não foi liberada. Basta lembrar que essa emenda está
tramitando pelos corredores burocráticos desde o mês de abril.
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Após
mais de uma hora de esclarecimentos e explicações, a turma do
folclore compreendeu, assim como o Procurador e foi formada uma
comissão mista (funcionários da Sejucel e membros da diretoria da
Federon) para trabalhar a formatação do Projeto que vai atender os
grupos dentro da Lei.
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Esse
tipo de reunião deveria acontecer sempre, não só entre
Procuradores Estaduais e grupos culturais, mas, também com
Conselheiros do Tribunal de Contas ou técnicos desse Tribunal. Com
certeza, se os Conselheiros do TCE trabalhassem oficinas de
orientação para prestação de contas de convênios e outros meios,
não teríamos tantos promotores culturais enrolados. Alguns até
condenados por terem realizados eventos que enalteceram o Estado de
Rondônia mas, que por falta de conhecimento de como realizar a
Prestação de Contas estão respondendo judicialmente a ações
impostas pelo TCE.
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A
mesma coisa aconteceu em 2014 quando o Procurador Heverton Aguiar do
Ministério Público, expediu recomendatória à Secel para não
realizar o Arraial Flor do Maracujá. Acontece que a Federon procurou
o Dr. Heverton que após ouvir o que realmente estava acontecendo,
resolveu colaborar com a realização do evento que a partir de
então, passou a ser de responsabilidade da Federon saindo da alçada
do governo estadual.
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Tudo
é questão de conversar. “É conversar com quem sabe e beber com
quem paga”, já dizia o cabo Ramos lá no bar do Casimiro
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Dessa
vez foi o Procurador do Estado Dr. Igor quem procurou ouvir os Grupos
Folclóricos para juntos, resolverem uma questão burocrática, que
graças a Deus foi resolvida. Para isso os folcloristas contaram com
a boa vontade do Procurador Igor e da equipe da Sejucel que tiveram a
paciência de ouvir a lamentação dos dirigentes folclóricos.
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No
final de reunião o procurador Igor já estava sendo disputado por
alguns dirigentes de grupos de quadrilhas, querendo que ele aceitasse
ser o “Padrinho” do grupo. O Procurador Igor com certeza passou a
ser considerado como amigo dos grupos folclóricos de Rondônia e com
certeza, terá seu nome gravado nos anaias da Federon.
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Com
certeza, se o Promotor do MP de Guajará Mirim tivesse a boa vontade
e a compreensão do Dr. Igor, a Associação dos Amigos de Guajará
não teria passado o vexame que passou e está passando, ao ser
proibida de entregar o material que foi adquirido com dinheiro
público, para os Bois Malhadinho e Flor do Campo.
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A
maioria dos técnicos que prestam serviços nos órgão
fiscalizadores como MP. TCE, PGE, PGM, não estão nem aí! O negócio
deles é procurar uma vírgula que esteja mal colocada, para ferrar
os promotores culturais. Obrigado Dr. Igor!
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