quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Lenha na Fogueira - 11.11.16


Ontem aconteceu um negócio muito bacana. Na realidade, pela primeira na história cultural de Porto Velho, um Procurador do estado (PGE), senta com dirigentes de grupos folclóricos para ouvir as necessidades das várias entidades dos segmentos quadrilha e boi bumbá.
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A reunião aconteceu no gabinete do superintendente da Sejucel e contou além da presença do Procurador Igor com a maioria dos dirigentes de grupos folclóricos e a direção da Federon e representante do Grupo Diz-Farsa, Superintendente Rodnei Paes, Bebel entre outros funcionários da superintendência.
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Foi uma reunião onde o Procurador tomou conhecimento do que estava acontecendo com a emenda parlamentar, que seria para a realização das apresentações dos grupos folclóricos no Flor do Maracujá e que até agora não foi liberada. Basta lembrar que essa emenda está tramitando pelos corredores burocráticos desde o mês de abril.
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Após mais de uma hora de esclarecimentos e explicações, a turma do folclore compreendeu, assim como o Procurador e foi formada uma comissão mista (funcionários da Sejucel e membros da diretoria da Federon) para trabalhar a formatação do Projeto que vai atender os grupos dentro da Lei.
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Esse tipo de reunião deveria acontecer sempre, não só entre Procuradores Estaduais e grupos culturais, mas, também com Conselheiros do Tribunal de Contas ou técnicos desse Tribunal. Com certeza, se os Conselheiros do TCE trabalhassem oficinas de orientação para prestação de contas de convênios e outros meios, não teríamos tantos promotores culturais enrolados. Alguns até condenados por terem realizados eventos que enalteceram o Estado de Rondônia mas, que por falta de conhecimento de como realizar a Prestação de Contas estão respondendo judicialmente a ações impostas pelo TCE.
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A mesma coisa aconteceu em 2014 quando o Procurador Heverton Aguiar do Ministério Público, expediu recomendatória à Secel para não realizar o Arraial Flor do Maracujá. Acontece que a Federon procurou o Dr. Heverton que após ouvir o que realmente estava acontecendo, resolveu colaborar com a realização do evento que a partir de então, passou a ser de responsabilidade da Federon saindo da alçada do governo estadual.
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Tudo é questão de conversar. “É conversar com quem sabe e beber com quem paga”, já dizia o cabo Ramos lá no bar do Casimiro
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Dessa vez foi o Procurador do Estado Dr. Igor quem procurou ouvir os Grupos Folclóricos para juntos, resolverem uma questão burocrática, que graças a Deus foi resolvida. Para isso os folcloristas contaram com a boa vontade do Procurador Igor e da equipe da Sejucel que tiveram a paciência de ouvir a lamentação dos dirigentes folclóricos.
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No final de reunião o procurador Igor já estava sendo disputado por alguns dirigentes de grupos de quadrilhas, querendo que ele aceitasse ser o “Padrinho” do grupo. O Procurador Igor com certeza passou a ser considerado como amigo dos grupos folclóricos de Rondônia e com certeza, terá seu nome gravado nos anaias da Federon.
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Com certeza, se o Promotor do MP de Guajará Mirim tivesse a boa vontade e a compreensão do Dr. Igor, a Associação dos Amigos de Guajará não teria passado o vexame que passou e está passando, ao ser proibida de entregar o material que foi adquirido com dinheiro público, para os Bois Malhadinho e Flor do Campo.
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A maioria dos técnicos que prestam serviços nos órgão fiscalizadores como MP. TCE, PGE, PGM, não estão nem aí! O negócio deles é procurar uma vírgula que esteja mal colocada, para ferrar os promotores culturais. Obrigado Dr. Igor!

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