Marechal
Cândido Rondon, foi uma das mais proeminentes figuras que ajudou a
colonizar o território brasileiro de forma efetiva. É sobre esse
personagem histórico que se trata o filme “Rondon, O Desbravador”,
convidado para abrir a 14ª edição do Festival Cineamazônia. O
longa-metragem será exibido no dia 22 de novembro, às 20hs, no
Teatro Banzeiros, em Porto Velho (RO). A programação do
Cineamazônia vai até o dia 26 de novembro, sempre com entrada
franca.
Dirigido
por Marcelo Santiago e Rodrigo Piovesan e tendo no elenco nomes como
Nelson Xavier e Marcos Winter, ‘Rondon, o Desbravador’ mostra
mais uma vez a importância da descentralização na produção do
cinema brasileiro, a partir de diversas iniciativas federais. É um
longa-metragem produzido no Mato Grosso que estreou em pelo menos 20
salas de cinema no Brasil inteiro. É a primeira produção
mato-grossense que consegue furar barreiras e incluir-se no circuito
brasileiro de lançamentos mundiais. Méritos para a distribuidora
Europa Filmes.
Com
uma fotografia e uma paleta de cores irrepreensíveis, ‘Rondon, o
Desbravador’ inicia a partir do fictício encontro entre o Marechal
Cândido Rondon (Nelson Xavier) e um jornalista para uma entrevista.
Já no fim da vida, praticamente cego, o militar, um grande líder,
idealista e responsável por políticas de incentivo a convivência
pacífica entre os povos indígenas e os brancos, revisita sua
história. Não faltam momentos marcantes, como a indicação ao
Prêmio Nobel da Paz, em 1957.
Rondon
é um personagem marcante. Se ainda é necessário revisitar a fundo
sua história num período em que o contato com índios deixou marcas
profundas nos povos indígenas, como atesta outro filme que vai pela
mesma seara, Xingu, que retrata a vida dos irmãos Villa-Boas, fato é
que o Brasil não seria o mesmo sem a atuação do marechal.
Cândido
Rondon liderou expedições no território brasileiro, foi
responsável pelo primeiro contato com dezenas de nações indígenas
e, sob o lema “Morrer se preciso for, matar, nunca”, possibilitou
o início de uma convivência relativamente pacífica entre índios e
brancos. Partindo dos acontecimentos históricos, o filme cria um
encontro fictício entre um jornalista e o marechal para uma
entrevista na residência do velho aventureiro. Durante todo um dia,
Rondon encanta o jornalista com histórias cheias de aventura e
lembranças, às vezes tristes, às vezes divertidas, mas sempre
repletas de ternura e saudades.
O
filme é resultado de uma co-participação entre Mato Grosso e Rio
de Janeiro. A co-direção e produção contam com o cineasta
cuiabano Rodrigo Piovesan, além do também diretor carioca Marcelo
Santiago. Fruto de um trabalho construído em três etapas, o filme
nasceu depois de vasta pesquisa. Antes de virar um longa de ficção,
o resultado do trabalho da dupla originou um documentário, uma
minissérie para televisão em cinco capítulos e, por fim, o
longa-metragem.
SINOPSE
E DETALHES
A
partir do fictício encontro entre o Marechal Cândido Rondon (Nelson
Xavier) e um jornalista para uma entrevista em sua residência, o
militar, um grande líder, idealista e responsável por políticas de
incentivo a convivência pacífica entre os povos indígenas e os
brancos, revisita sua história. Não faltam momentos marcantes, como
a indicação ao Prêmio Nobel da Paz, em 1957.
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