sábado, 19 de novembro de 2016

Filme sobre Rondon abre a 14ª edição do Cineamazônia

Marechal Cândido Rondon, foi uma das mais proeminentes figuras que ajudou a colonizar o território brasileiro de forma efetiva. É sobre esse personagem histórico que se trata o filme “Rondon, O Desbravador”, convidado para abrir a 14ª edição do Festival Cineamazônia. O longa-metragem será exibido no dia 22 de novembro, às 20hs, no Teatro Banzeiros, em Porto Velho (RO). A programação do Cineamazônia vai até o dia 26 de novembro, sempre com entrada franca.
Dirigido por Marcelo Santiago e Rodrigo Piovesan e tendo no elenco nomes como Nelson Xavier e Marcos Winter, ‘Rondon, o Desbravador’ mostra mais uma vez a importância da descentralização na produção do cinema brasileiro, a partir de diversas iniciativas federais. É um longa-metragem produzido no Mato Grosso que estreou em pelo menos 20 salas de cinema no Brasil inteiro. É a primeira produção mato-grossense que consegue furar barreiras e incluir-se no circuito brasileiro de lançamentos mundiais. Méritos para a distribuidora Europa Filmes.
Com uma fotografia e uma paleta de cores irrepreensíveis, ‘Rondon, o Desbravador’ inicia a partir do fictício encontro entre o Marechal Cândido Rondon (Nelson Xavier) e um jornalista para uma entrevista. Já no fim da vida, praticamente cego, o militar, um grande líder, idealista e responsável por políticas de incentivo a convivência pacífica entre os povos indígenas e os brancos, revisita sua história. Não faltam momentos marcantes, como a indicação ao Prêmio Nobel da Paz, em 1957.
Rondon é um personagem marcante. Se ainda é necessário revisitar a fundo sua história num período em que o contato com índios deixou marcas profundas nos povos indígenas, como atesta outro filme que vai pela mesma seara, Xingu, que retrata a vida dos irmãos Villa-Boas, fato é que o Brasil não seria o mesmo sem a atuação do marechal.
Cândido Rondon liderou expedições no território brasileiro, foi responsável pelo primeiro contato com dezenas de nações indígenas e, sob o lema “Morrer se preciso for, matar, nunca”, possibilitou o início de uma convivência relativamente pacífica entre índios e brancos. Partindo dos acontecimentos históricos, o filme cria um encontro fictício entre um jornalista e o marechal para uma entrevista na residência do velho aventureiro. Durante todo um dia, Rondon encanta o jornalista com histórias cheias de aventura e lembranças, às vezes tristes, às vezes divertidas, mas sempre repletas de ternura e saudades.
O filme é resultado de uma co-participação entre Mato Grosso e Rio de Janeiro. A co-direção e produção contam com o cineasta cuiabano Rodrigo Piovesan, além do também diretor carioca Marcelo Santiago. Fruto de um trabalho construído em três etapas, o filme nasceu depois de vasta pesquisa. Antes de virar um longa de ficção, o resultado do trabalho da dupla originou um documentário, uma minissérie para televisão em cinco capítulos e, por fim, o longa-metragem.

SINOPSE E DETALHES


A partir do fictício encontro entre o Marechal Cândido Rondon (Nelson Xavier) e um jornalista para uma entrevista em sua residência, o militar, um grande líder, idealista e responsável por políticas de incentivo a convivência pacífica entre os povos indígenas e os brancos, revisita sua história. Não faltam momentos marcantes, como a indicação ao Prêmio Nobel da Paz, em 1957.

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