A
disputa de samba enredo na escola Asfaltão mobilizou os sambistas de Porto
Velho na tarde de sábado passado dia 15.
Com a quadra da escola superlotada
a bateria Pura Raça, comandada pelo Mestre Negão mostrou porque ganhou a nota
máxima nos desfiles carnavalescos deste ano.
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Sabíamos que a disputa seria
acirrada, pois os sambas estavam de ótima qualidade e o que poderia fazer a
diferença era a apresentação de cada um ao vivo.
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Não sei se os amigos lembram
que postei na coluna de sábado, que já tinha os três sambas que em minha
opinião iriam para a final. Juro que o samba do Trio de Ouro não constava da
minha previsão. Falei pro Beto Cezar antes de começar a disputa que os
classificados seriam o do Tavernard, Torrado e Mávilo.
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Perdi apenas no samba do
Piaba com o Torrado. A dupla não repetiu a performance da gravação do CD e
ficou de fora da finalíssima. Aí o Segismundo e a Luciana torcedores de carteirinha
do Toninho Tavernard questionaram, e agora Zekatraca quem vai pra final.
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Disse que havia gostado do
samba das Pastoras, mas, o do Bainha também estava no páreo. O samba da Fina Batucada
vinha bem até o segundo refrão e depois caia e muito o andamento, por isso
ficaria de fora.
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Quando o Tatá anunciou os
três classificados para a finalíssima e ainda me disse que as Pastoras ficaram
de fora por diferença de milésimos e mais, vi que o Mávilo Melo não estava
botando fé no samba dele com o Misteira, inclusive queria ir embora antes do
resultado e fui eu que o fiz esperar a divulgação dos classificados. Deduzi:
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Quem vai ganhar é o Bainha.
Prestem atenção, falei BAINHA e não Trio de Ouro. Chamei o Oscar e o próprio
Bainha e sugeri.
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Quando anunciarem a
apresentação de vocês O Bainha tem que descer do palco e ficar cantando em
frente aos jurados e mais, você Bainha tem que dizer no pé. È o teu nome que
vai ganhar esse concurso, faz o que estou dizendo que vocês ganham. A vitória é
tua BAINHA vai lá!
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O Mestre Bainha fez como o
combinado. Falei sobre essa sugestão a turma do Galo da Meia Noite que estava torcendo
pelo samba do Toninho, para o Cristóvão Nascimento, para o Antônio Neto e para
outras pessoas.
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Não deu outra, o “velinho”
encantou os jurados com sua performance, pois aos 78 anos de idade, dizia no pé
como um garoto de 15 anos, fazia as janelas do samba como ninguém e levantava a
torcida a cada girada de samba no pé.
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Não resta a menor dúvida de
que o samba do Toninho Tavernard e parceiros é um primor de samba enredo, mas,
faltou performance na interpretação. Mesmo assim ficou empatado com o samba do
Bainha.
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Num corpo de jurado formado
por Suely Rodrigues, Binho, Basinho, Marcelli, Alkbal e Oswaldo Reis dava pra
notar que num caso desses (empate) a tradição o nome Bainha pesaria na balança.
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Após alguns minutos os
jurados optaram por escolher a composição do Trio de Ouro formado por Bainha,
Oscar e Zé Baixinho como o hino da escola Asfaltão para o carnaval de 2017.
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Digo mais, se o samba das
Pastores entrasse para a finalíssima seria o vencedor. Numa disputa como a que
aconteceu na escola de samba Asfaltão a tradição do sambista vale muito. Ainda
mais quando o samba conta com todos os autores Mulher.
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É como diz o ditado:
"Nem sempre o melhor é o escolhido”. O samba do Toninho é nível Marques de
Sapucaí, mas, não fez a cabeça dos jurados totalmente. Infelizmente.
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Falei ao pessoal do Galo da
Meia Noite que gostaria que o Toninho não vencesse para poder participar do
concurso da minha escola de samba Acadêmicos do São João Batista cujo tema será
a história do General da Banda – Manelão!
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A disputa na São João Batista será no dia 3 de dezembro.
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