O jornal Diário da Amazônia através da coluna do Zekatraca, é o
único meio de comunicação do estado de Rondônia, que cobre o Festival Duelo na
Fronteira, desde quando começaram as disputas entre os bois Malhadinho e Flor
do Campo no ano de 1997.
No início a sigla do festival era “Fefopem” que quer dizer,
Festival Folclórico Pérola do Mamoré, nome sugerido pelo seu verdadeiro criador
Adécio Mendes à época, presidente da União Municipal de Associações de
Moradores – UMAN com o apoio da Unir e da Funcetur. Seu Adécio esteve em
Parintins assistindo a disputa entre os bois Garantido e Capricho e ao retornar
a Guajará, convocou os presidentes dos bois Flor do Campo professora Georgina e
Malhadinho Leonilson Souza e fez a proposta de transformar a apresentação dos
bumbás da Pérola do Mamoré no estilo Parintins.
Durante os três primeiros anos da festa, não aconteceu disputa,
era apenas uma Mostra do que poderia ser o futuro Festival.
Em 1997 aconteceu realmente a primeira disputa entre os bois
Flor do Campo e Malhadinho, quer dizer, o primeiro “Duelo na Fronteira”. A
arena foi montada na quadra da AABB que ficava em frente a sede da UMAN.
As alegorias dos dois bois foram confeccionadas pelo seu Adécio
na carpintaria existente na UMAM
Quem ganhou maior número de títulos
Até o ano 2012 a disputa estava empatada. Com cada grupo
detentor 8 títulos. Nos anos de 2013 o festival não aconteceu e em 2014 foi
apenas Mostra, a disputa voltou a acontecer de verdade em 2015, quando o Flor
do Camoo numa virada sensacional, venceu o Malhadinho na segunda noite de sua
apresentação, ficando com 9° títulos do Duelo na Fronteira enquanto o contrário
Malhadinho tem apenas 8 títulos.
Durante todos esses anos do
Festival o Diário da Amazônia só não cobriu a festa de 2004 e é claro, as que
não aconteceram, ou seja, em 2013 e 2014 (apenas apresentação fora do
bumbódromo).
XX Festival Duelo na Fronteira
Este ano, mais uma vez o Diário
da Amazônia se fará presente na festa com o fotógrafo Roni Carvalho e o
colunista cultural Silvio Santos - Zekatraca. “Assim como a família Menacho e a
família Flor do Campo e a população de Guajará Mirim, também estamos bastante
sentidos com o covarde assassinato do músico tecladista Márcio Menacho, porém,
como se diz no popular, apesar dos pesares a festa tem que continuar. Mais uma
vez estaremos cobrindo o Duelo na Fronteira que começa hoje com a apresentação
do boi Flor do Campo as 21 horas no bumbódromo de Guajará Mirim, prossegue
amanhã - sabado com a apresentação do boi Malhadinho e termina domingo dia 9
com o espetáculo dos dois bumbás.
Comunicado
oficial
Associação
Folclórica e Cultural do Boi Bumba Malhadinho CNP.I: 02.616.78"/0001-02 e Associação
Folclórica E Cultural Do Boi Bumbá Flor Do Campo CNPJ: 0".268.711/0001-15 Comissão
Organizadora - CO Nota da
Comissão Organizadora do XX Festival Folclórico de Guajará-Mirim.
A
Organização do XX Festival Folclórico de Guajará-Mirim vem a público informar e
confirmar a realização do evento nos dias 7. 8 e 9 de Outubro. A cultura de
Guajará-Mirim sofreu uma grande perda com a brusca partida de Márcio Paz
Menacho, um dos seus mais icônicos músicos. As duas nações estão de luto e,
mesmo abaladas. conclamam a todos os brincantes e simpatizantes do duelo na
Fronteira para prestarem uma grande homenagem a esse artista que tanta falta
fará. ambientando com os seus acordes o Festival. A homenagem será feita na
sexta-feira, no bumbódromo, o mesmo palco ondc ele sempre brilhou por 21 anos,
com o consentimento e apoio da família. Vamos todos tomar o duelo na fronteira
a maior e melhor homenagem à memória de Márcio Paz Menacho. Guajará-Mirim, 6 de
Outubro de 2016. EdileusaMendes
Presidente da Comissão Organizadora/20 16.
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