E vem aí mais uma edição do Duelo na Fronteira, a duras penas,
como disse um dos responsáveis pela festa.
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Na realidade o que ele quis dizer, é que o Festival Folclórico
de Guajará Mirim só vai acontecer, graças a vontade única e exclusiva dos bois
Flor do Campo e Malhadinho.
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Acontece que o Promotor que representa o Ministério Público na
Pérola do Mamoré encasquetou que a empresa responsável pela realização do Duelo
na Fronteira no ano passado, tem que apresentar a Prestação de Contas do
arrecado com a venda de ingressos, camarotes e venda de barracas no XIX Duelo
na Fronteira.
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Como até sexta feira passada dia 30, e creio que até ontem a
tarde a empresa não apresentou a “bendita” prestação de contas, os bois ficaram
sem poder contar com o apoio do governo estadual, no que diz respeito a
montagem da estrutura de camarote, arquibancada, sonorização e iluminação.
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O senhor Promotor já havia recomendado a Sejucel não entregar o
material (para confecção das indumentárias e alegorias) adquirido em São Paulo
em nome da Associação de Filhos e amigos de Guajará – AFAG aos dois bois,
alegando que os mesmos estão inadimplentes (o que é verdade) perante o governo
estadual.
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Até aí tudo bem, porém, sexta feira dia 30, durante reunião da
qual participaram além do representante da AFAG, dos dois bois, da Sejucel e da
Procuradoria do Estado de Rondônia o homem também recomendou que o governo não
investisse uma “palha” na realização do 20° Duelo na Fronteira.
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Não teve argumento que convencesse o Promotor sobre o contrário.
Resultado: O Governo do Estado de Rondônia via Sejucel teve que acatar a
recomendatória do MPGM.
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Assim sendo, a direção dos bumbás da AFAG e da Silva &
Galvão resolveram assumir a realização do Festival doa a quem doer. Na
realidade, se alguma coisa tiver que doer nesse caso, vai ser no bolso dos
responsáveis pelos pagamentos a empresa que vai colocar o som, iluminação e
camarotes e mais pelo pagamento dos artesãos dos dois bois. Todas essas
despesas, terão que ser pagas com o arrecado na bilheteria e venda das
barracas.
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Ano passado foram arrecadados só na bilheteria, segundo
informação fidedignas, R$ 80 Mil, fora o dinheiro das barracas e camarotes,
somando tudo deve ter ultrapassado os R$ 100 Mil. Este ano caso seja tudo
negociado, o apurado será menor porque somente 22 camarotes foram colocados a
venda. Lembrando que o ingresso para arquibancada este ano vai custar R$ 10 por
pessoa/noite.
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Uma coisa é certa, apesar do apoio do governo está sendo
impedido de ser repassado pela Promotoria de Guajará Mirim, o pau vai quebrar
em cima do governo estadual.
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Se no ano de 2012 com todo o apoio do governo. Só porque o
repasse atrasou um dia, o Chicão então secretário de cultura e o governo
estadual foram hostilizados na hora da abertura do festival imagina agora!
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A pergunta que não quer calar é a seguinte: O material adquirido
com dinheiro do estado de Rondônia através da emenda parlamentar do deputado
Dr. Neidson e que se encontra no armazem da transportadora em Porto Velho, vai
ser passado para quem?
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Se os bois de Guajará foram impedidos de recebê-lo quem vai
receber? Quem vai prestar conta do dinheiro investido. Não sei não, acho que a
autoridade foi muito radical nesse lance. Ta muito preocupado em preservar o
erário publico ou está colaborando com desperdício, já que o material está comprado
e pago, só não pode ser utilizado. Pra mim a decisão não é justa.
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Lembrando que a única coisa que ainda resta
como positiva em Guajará Mirim é o Duelo na Fronteira. Até a eleição pra
prefeito não está valendo. Salve o Duelo na Fronteira!
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