terça-feira, 11 de outubro de 2016

Lenha na Fogueira 11.10.16


O cidadão me aborda no camarote do Ricardinho Lira durante a apresentação do Flor do Campo na noite de domingo, no bumbódromo “Márcio Menacho” e lasca a seguinte opinião:

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Sabe de uma coisa Zekatraca, essa violência que culminou com a morte do Márcio, só existe por culpa das nossas autoridades. Se elas quisessem já teriam acabado com o roubo de veículos existentes em Rondônia principalmente em Guajará Mirim.

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Todos os moradores daqui, inclusive a polícia sabe onde ficam os pontos de travessia das motos e carros, roubados no Brasil e transportados para a Bolívia, eles não fecham essas '‘bocas’' por que não querem, ou porque alguém pode perder dinheiro.

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Quando acontece uma tragédia como essa que culminou com a morte do Marcio vai todo mundo pra rua, acusar ninguém, pois, todos sabemos onde esses  bandidos fazem a travessia dos veículos roubados. Se nossas autoridades quisessem realmente acabar com isso, era só fazer parceria com exército, marinha, aeronáutica, polícia militar e polícia civil que acabava.

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Esses pontos de troca de veículos por droga não chegam a dez e é por isso que to te falando, que é fácil acabar com eles. Não precisa nem prender os marginais, basta impedir que eles transportem os veículos para o outro lado que os crimes terminam.


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Concordo em gênero, número e grau com ele. Realmente casos como o que culminou com a morte do Márcio Menacho só acontecem porque os bandidos contam com o respaldo dos compradores de veículos roubados.

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Bom! Mais uma vez o boi Malhadinho sai da arena campeão na noite de sábado, e perde na noite de domingo para o Flor do Campo.

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Talvez levados pela emoção a apresentação do Flor do Campo na noite de sexta feira foi muito fraca, mesmo a gente compreendendo a emoção provocada com morte do Márcio inclusive do enterro que aconteceu justamente naquele dia. Porém, como disse um fã do Festival na arquibancada justamente da galera vermelha: “O show tem que continuar”. Temos que concordar que a apresentação de sexta feira não foi das melhores;

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O que destacaríamos nas apresentações dos bois Malhadinho e Flor do Campo durante o 20° Duelo na Fronteira.

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Primeiro a união dos dois grupos durante as homenagens ao Márcio Menacho, nas três noites de apresentações.

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O entrosamento da Marujada do boi azul com a Batucada do Flor do Campo. Foi espetacular

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As fantasias da Rainha do Folclore Anne Duran do Flor do Campo confeccionadas pelo artista Cleiton Lopes. Cada uma mais bonita que a outra. As fantasias da Cunhã Poranga do Boi Malhadinho criação do superartista Verne Botelho de Parintins, o cara é fera na criação de indumentária.

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As fantasias confeccionadas pelo Paulo Menda e seu parceiro, assim como a fantasia da sinhazinha da fazenda do boi Flor do Campo, tanto a de sexta feira como a de domingo muito bonitas e bem confeccionadas pelo Régis..

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As alegorias confeccionadas pela equipe do Ernane K-Bral uma maravilha de espetáculo, a da cunhã poranga e a do pajé na noite de sexta feira e a que trouxe o boi na noite de domingo. Além da alegoria do ritual na noite de domingo.

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O artesão Boy do Malhadinho preferiu utilizar um cenário muito bem elaborado como tablado nas duas noites. Na noite de domingo o destaque foi a alegoria da “Formiga Tucandeira” que praticamente não teve serventia na apresentação, porque ela foi feita para o ritual da tucandeira o que não foi apresentado. Apresentaram outro ritual.

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Que uma coisa fique bem esclarecida: O Festival Folclórico de Guajará Mirim – Duelo na Fronteira precisa ser repensado. No formato que está sendo apresentado a tendencia é cada vez mais atrair menos público.

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