Sábado
passado, o espaço Cujuba dirigido pelo poeta Dom Lauro, ficou
repleto de gente. Era todo mundo querendo conhecer o trabalho da
Marcela Bonfim “Amazônia Negra”. Fotografias tiradas nos
quilombos do Vale do Guaporé e impressas em madeira. O fuzuê
começou com integrantes da escola de samba Asfaltão cantando sambas
cujas letras falam sobre a raça negra.
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Bubu
e Júnior Jonshon foram na mesma balada cantando de Ney Lopes pra
cima. O público se acotovelava nas arquibancadas e por tudo quanto
era canto do espaço. Marcela que sabe de tudo um pouco, não se fez
de regoda, pegou um tambor e começou a mostrar que também é boa de
percussão.
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Dom
Lauro o anfritião poeta repentistas dos bons, sem que ninguém
esperasse (essa é a caracteristica dele), subiu ao palco e começou
a mostrar seu trabalho poetico que passa pelo improviso do reptente
nordestino com sotaque beradeiro.
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Acho
que o Cujuba nunca viu tanta gente, como viu na noite de sábado. O
público realmente estava curioso para conhecer o trabalho da Marcela
Bonfim. A exposição que conta com 33 fotografias, fica no Cojuba
até o mês de junho. O Cojuba fica à rua Prudente de Moraes antes
de chegar a Almirante Barroso. Para os moradores antigos de Porto
Velho, é aonde funcionava a Loja Fortaleza do Ribeirinho ao lado da
Doméstica Roraima.
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Ai
a jovem toda metida num vestido de alta costura, sapato salto Luiz XV
entra no Cojuba pensando que ia arrasar e encontra a turma toda descontraída, e sai toc toc toc, pela arena montada à beira do
igarapé da Ponte Guapindaia. Diferente da maioria dos presentes,
viajou na “maionese”. Quem faturou mesmo foi o Karlinhos do Galo
da “Madrugada” que de ultima hora, foi solicitado a abrir o bar
que serviu a turma. Não deu pra ninguém a bebida colocada a venda.
Parabéns a Marcela Bonfim pelo ótimo trabalho e a Margot que cuidou
da preparação do ambiente. São eventos como esse que elevam a
produção cultural de Porto Velho.
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Por
outro lado! Do outro lado da cidade, a quadrilha Juabp realizou o
Concurso “São João das Rainhas”, na sede do Sindeprof. Não
deu tanta gente como a promoção da Girassol mas, o público pode
ser considerado bom. Pelo menos vendeu tudo quanto era prato típico
e bebida que tinha.
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As
vencedoras foram; na categoria mirim a representante da quadrilha
Rosas de Ouro Belly. Na categoria adulta a grande vencedora foi a
representante da quadrilha Rádio Farol Tamires Santos e na categoria
Diversidade a Rádio Farol também levou o troféu com a jovem Elton
Anchieta.
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Gostei
também da apresentação da representante da quadrilha adulta Nova
Estação. Não gostei da apresentação da Girassol das Três Marias
e nem da representante da Rocinha essa última, dançou menos de
cinco minutos. A jovem Jaiana Oliveira que veio de Rio Branco Acre
foi show e só não levou o troféu para o Acre, porque utilizou
efeitos de fogo o que era proibido pelo regulamento e com isso, foi
desclassificada. Na votação dos jurados ela foi disparadamente a
melhor e na opinião dos presentes. Foi punida por não obedecer o
regulamento, mas, que foi a melhor ninguém tem dúvida.
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O
Ministério da Cultura deixou de ser Secretaria Nacional e voltou ao
status de Ministério. Bem que postei outro dia nesta coluna. A turma
da cultura é a maior formadora de opinião.
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O
governo Michel Temer não aguentou nem o primeiro round, foi
nocauteado e ainda teve que pedir desculpa. Agora vamos ver se o
Ministério funciona para todos e não apenas para uns e outros não!
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