O governo Temer após ser
pressionado pelos artistas e produtores culturais, voltou atrás e resolveu dar
cunho político à Cultura. Temer desistiu de transformar o MinC num mero
Departamento do Ministério da Educação e resolveu criar a Secretaria Nacional
de Cultura.
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O status de Secretaria é bem
melhor que o de Departamento. Outro arrependimento do governo do imediatismo,
foi não convidar nenhuma mulher para integrar a equipe. Agora querendo
concertar a “mancada”, quer nomear uma mulher para a Secretaria de Cultura.
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A proposta de criação de uma
estrutura ampla e não apenas um Departamento para a área, deverá ser discutida
neste final de semana entre o peemedebista e o novo ministro da Educação,
Mendonça Filho. A idéia é nomear uma mulher para o setor, para tentar reduzir
as críticas à ausência de ministras na equipe de Temer, mas, o PPS quer indicar
o ator Stepan Nercessian.
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Por outro lado a Associação
Procure Saber formada por músicos como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto
Gil, Djavan e o Grupo de Ação Parlamentar Pró-Música – Sergio Ricardo, Ivan
Lins, Leoni, Frejat, Fernanda Abreu e Tim Rescala. Divulgaram uma carta aberta
contestando a decisão de Temer.
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No texto eles resltam o
histórico do Ministério da Cultura desde sua criação em 1985, passando pela
extinção da pasta na época do governo Collor, a retomada na gestão de Itamar
Franco e o crescimento ao longo dos governos Fernando Henrique, Lula e Dilma
Rousseff.
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“O MinC vem se ocupando, de
forma proativa, das artes em geral, do folclore, do patrimônio histórico,
arquelógico, artístico e cultural do País, através de uma rede de institutos
como o IPHAN, a Cinemateca Brasileira, a Funarte, o IBRAM, Fundação Palmares
entre outros”.
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Eles afirmam que “o
Ministério da Cultura não é um balcão de negócios”; “As críticas irresponsáveis
feitas à Lei Rouanet não levam em consideração que, com oos mecanismos por ela
criados, as artes regionais floresceram e conquistaram espaços a que antes não
tinham acesso”.
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Os integrantes dos vários
Conselhos de Cultura cujos membros do Pleno foram nomeados semana passada em
Brasília, pelo então Ministro da Cultura Juca Ferreira, encabeçaram campanha
junto aos demais Delegados Estaduais categoria da qual faço parte recebendo
assinatura que serão encaminhadas ao Presidente Temer solicitando a não
extinção do MinC.
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Nossa opinião segue a máxima
aplicada no esporte: “Em time que está vencendo não se mexe” e um dos times do
governo de Dilma que estava dando certo era o da Cultura. Hoje todos os
segmentos ou setoriais da cultura se reúnem com um só objetivo que é elevar
cada vez mais a patamares internacionais a cultura brasileira em especial as
culturas populares.
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Será um grande retrocesso se
o governo de Temer insistir em extinguir o Ministério da Cultura transformando
num mero departamento do Ministério da Educação. Pelo menos a secretaria terá
mais autonomia. Porém, é necessário que nossa luta continue em prol da
permanência do Ministério da Cultura.
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Quando todos de todos os
segmentos culturais, se animaram com o Programa Cultura Viva que facilita a
vida de todas as entidades e produtores culturais do Brasil. Uma discussão que
durou vários anos. Vem o novo governo querendo acabar com tudo. Vamos a luta.
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Diga não ao golpe que quer
acabar com as setoriais da cultura brasileira. Diga Não a volta da cultura dos
coronéis de barranco que têm acento no atual governo.
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Diga não a hipocrisia,
daqueles que acham que produtor cultural é bandido. Bandido são aqueles que não
investem na cultura do seu povo!
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