quarta-feira, 18 de maio de 2016

Lenha na Fogueira - 18.05.16


Depois que li a coluna do Sergio Pires sobre os poucos que foram beneficiados pelo Ministério da Cultura durante o governo antes do interino Michel Temer, fiquei com o pé atrás sobre brigar pela manutenção do MinC.
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Segundo Pires, no governo Dilma, 3% das propostas levaram 50% dos incentivos. Um cenário que só contribuiu para a concentração cultural do país, enquanto pouco incentivou projetos menores.
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Ai a coluna enumera: Maria Betânia protestou porque em 2011, conseguiu uma verba de 1 milhão e 300 mil para fazer um Blog, só com poesias e clipes.
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Cláudia Leite também chiou e quem não chiaria? Em 2013 ela abocanhou 5 milhões e 883 mil para 12 shows no Nordeste. Cada show custou para nós, brasileiros 490 mil reais.


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Quem não chiou? O maestro João Carlos Martins, um dos grandes nomes da música clássica mundial. Ele não protestou, mas, poderia. Recebeu um recurso de 25 milhões da Lei Rouanet. Detalhe: Ele jamais pediu esse dinheiro.
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Camila Pitanga atriz da Globo conseguiu um dinheirinho. Pouco. Menos de 1 milhão e 300 mil reais, para realizar um documentário sobre “a genialidade do meu pai”, segundo palavras dela. Antônio Pitanga é casado com a ex governadora Benedita da Silva.
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Ex mulher de Chico Buarque (Aquela cuja família foi uma das mais beneficiadas, incluindo ele próprio, por gastos do Ministério da Cultura, nos últimos oito anos) a atriz Marieta Severo abocanhou as maiories fatias de verbas. Nos ultimos quatro anos, ela e seu novo companheiro. O diretopr de teatro Aderbal Filho, receberam apoios e verbas superior a 7 milhões e 700 mil reais.
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São apenas alguns, nessa lista entra também muitos outros. Me diz aí se algum deles é da região Norte? É tudo do eixo Rio/São Paulo. Aí o Chico Buarque de quem sou fã, posta em carta assinada por ele e pelo Caetano Veloso e outros mamadores de teta, que os Artistas jamais usaram dinheiro do governo. Tá me chamando de Geni é?
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Foi preciso participar do 9° Encpontro das Culturas Populares realizado pelo Ministério da Cultura em novembro do ano passado em Serra Talhada (PE), pra ver o quanto nós da Região Norte em especial de Rondônia, somos discriminados dentro do MinC e até por colegas representantes do Amazonas e Pará os únicos que conseguem algum patrocinio na região, assim mesmo com valores pequenos. Basta lembrar que Rondônia só foi convidado para o 9° enconto.
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Se a gente não se impõe, com certeza Rondônia passaria despercebido, a sorte foi que além deste amigo de vocês que foi representando as Culturas Populares, tivemos o Antenor karitiana que apesar de não ter ido como represaentante dos índios de Ronmdônia foi como Delegado representante do Artesanato, não nos calamos diante de tante discriminação. Antenor chegou a questionar e protestar porque lhe ofereceram apenas o cargo de suplete no Pleno quanto a nós das culturas populares fomoos vitima de manobras politiqueiras entre os representantes do Amazonas e Pará.
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Rondônia tinha como carro chefe no segmento do teatro de Rua, o Grupo O Imaginário o único que chegou a contar com apoio da Lei Rouanet via Caixa Economica Federal, coisa que agora não tem mais e olha que Chicão Santos levava durante as apresentações dos espetáculos, que aonteceiam em praça pública mais de 2 mil pessoas/noite. É de Rondônia corta o patrocínio.
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Então meus amigos, não tenho porque ficar brigando pela manutenção do MinC. Isso fica para os colegas Tatá, Ariel e Luciana. Se virem!

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