Depois
que li a coluna do Sergio Pires sobre os poucos que foram
beneficiados pelo Ministério da Cultura durante o governo antes do
interino Michel Temer, fiquei com o pé atrás sobre brigar pela
manutenção do MinC.
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Segundo
Pires, no governo Dilma, 3% das propostas levaram 50% dos incentivos.
Um cenário que só contribuiu para a concentração cultural do
país, enquanto pouco incentivou projetos menores.
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Ai
a coluna enumera: Maria Betânia protestou porque em 2011, conseguiu
uma verba de 1 milhão e 300 mil para fazer um Blog, só com poesias
e clipes.
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Cláudia
Leite também chiou e quem não chiaria? Em 2013 ela abocanhou 5
milhões e 883 mil para 12 shows no Nordeste. Cada show custou para
nós, brasileiros 490 mil reais.
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Quem
não chiou? O maestro João Carlos Martins, um dos grandes nomes da
música clássica mundial. Ele não protestou, mas, poderia. Recebeu
um recurso de 25 milhões da Lei Rouanet. Detalhe: Ele jamais pediu
esse dinheiro.
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Camila
Pitanga atriz da Globo conseguiu um dinheirinho. Pouco. Menos de 1
milhão e 300 mil reais, para realizar um documentário sobre “a
genialidade do meu pai”, segundo palavras dela. Antônio Pitanga é
casado com a ex governadora Benedita da Silva.
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Ex
mulher de Chico Buarque (Aquela cuja família foi uma das mais
beneficiadas, incluindo ele próprio, por gastos do Ministério da
Cultura, nos últimos oito anos) a atriz Marieta Severo abocanhou as
maiories fatias de verbas. Nos ultimos quatro anos, ela e seu novo
companheiro. O diretopr de teatro Aderbal Filho, receberam apoios e
verbas superior a 7 milhões e 700 mil reais.
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São
apenas alguns, nessa lista entra também muitos outros. Me diz aí se
algum deles é da região Norte? É tudo do eixo Rio/São Paulo. Aí
o Chico Buarque de quem sou fã, posta em carta assinada por ele e
pelo Caetano Veloso e outros mamadores de teta, que os Artistas
jamais usaram dinheiro do governo. Tá me chamando de Geni é?
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Foi
preciso participar do 9° Encpontro das Culturas Populares realizado
pelo Ministério da Cultura em novembro do ano passado em Serra
Talhada (PE), pra ver o quanto nós da Região Norte em especial de
Rondônia, somos discriminados dentro do MinC e até por colegas
representantes do Amazonas e Pará os únicos que conseguem algum
patrocinio na região, assim mesmo com valores pequenos. Basta
lembrar que Rondônia só foi convidado para o 9° enconto.
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Se
a gente não se impõe, com certeza Rondônia passaria despercebido,
a sorte foi que além deste amigo de vocês que foi representando as
Culturas Populares, tivemos o Antenor karitiana que apesar de não
ter ido como represaentante dos índios de Ronmdônia foi como
Delegado representante do Artesanato, não nos calamos diante de
tante discriminação. Antenor chegou a questionar e protestar porque
lhe ofereceram apenas o cargo de suplete no Pleno quanto a nós das
culturas populares fomoos vitima de manobras politiqueiras entre os
representantes do Amazonas e Pará.
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Rondônia
tinha como carro chefe no segmento do teatro de Rua, o Grupo O
Imaginário o único que chegou a contar com apoio da Lei Rouanet via
Caixa Economica Federal, coisa que agora não tem mais e olha que
Chicão Santos levava durante as apresentações dos espetáculos,
que aonteceiam em praça pública mais de 2 mil pessoas/noite. É de
Rondônia corta o patrocínio.
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Então
meus amigos, não tenho porque ficar brigando pela manutenção do
MinC. Isso fica para os colegas Tatá, Ariel e Luciana. Se virem!
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