Nesta segunda feira dia 7 de
setembro, o Brasil completa 193 de independência. É uma data que deveria ser
comemorada com todas as honras possíveis. Uma data que deveria contar com o
maior número de atividades cívico-culturais pelos quatro cantos do Brasil.
Porém, isso não acontece faz tempo.
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Hoje o mais que temos são as
chamadas “Paradas” quando as tropas militares desfilam para o público
geralmente mostrando seu potencial bélico.
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Algumas escolas também colocam
seus alunos desfilando o que é uma festa bonita de se ver. Porém, acho que a
festa da Independência deveria ser mais bem elaborada, com mais atividades como
torneios esportivos, apresentações culturais enfim, verdadeira festa popular.
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Lembro que no meu tempo de
estudante do primário e ginásio (hoje ensino básico e fundamental) era orgulho
dos estudantes, desfilar no 7 de setembro “defendendo” as cores do seu colégio
que a época eram chamado de Grupo Escolar.
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Estudei desde o jardim da
infância até o que hoje chamam de oitava série, no Grupo Escola Barão do
Solimões e para completar, por alguns anos morei praticamente nos fundos do
Grupo Escolar, pois o muro da minha casa era o muro do Barão e em conseqüência
participava dos preparativos para o desfile de 7 de setembro, fosse colando
bandeirolas em talas, enfeitando as bicicletas enfim, era uma semana com
trabalho voltado para preparar o nosso desfile.
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E tinha as rivalidades, por
exemplo: o Barão disputava com o Duque de Caxias. Não existia a classificação
sobre quem desfilou melhor ou pior, mas, nós alunos, sempre discutíamos com os
alunos do Grupo rival dizendo que nosso desfile foi o melhor. De vez em quando
a “porrada’ comia no centro.
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Os desfiles desciam a Presidente
Dutra e terminavam na Sete de Setembro e em conseqüência a dispersão era na
praça Marechal Rondon local onde aconteciam as discussões. Era ali que os
“Retratistas” (fotógrafos) ficavam faturando algum, batendo “Retrato” dos
alunos e alunas nos seus trajes de gala.
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Bacana mesmo era assistir os
desfiles dos alunos do Colégio Dom Bosco, Escola Normal Carmela Dutra e Colégio
Maria Auxiliadora. Naquele tempo no Dom Bosco só estudava alunos do sexo
masculino e no Maria Auxiliadora alunos do sexo feminino a Escola Normal era
mista.
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E tinha alunos no internato
do Dom Bosco e alunas no internato do Maria Auxiliadora que no Sete de Setembro
era liberados para ficar mais um pouco na rua e aí principalmente os rapazes,
ficavam na praça Rondon paquerando as meninas do Maria Auxiliadora e vice
versa.
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Os desfile neste Sete de
Setembro, ou seja, nesta segunda feira, irão acontecer na avenida dos
Imigrantes entre a Jorge Teixeira e a Rio Madeira com inicio as 18h00 (Seis
horas da tarde/noite).
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Sexta feira passada 04, A
Fina Flor do Samba recebeu mais uma rodada do Projeto da Fesec “Esquentando os
Tamborins”, desta feita, a atração foi a escola de samba Acadêmicos do São João
Batista.
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Foi na realidade um grande
espetáculo de samba o apresentado pela escola dirigida pelo Pai Beto. Ele
colocou quase a escola completa em frente ao Mercado Cultural. A bateria
comanda pelo Mestre Silfarney foi a grande atração.
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O show da bateria “Treme
Terra” foi tão bom, que após o término da apresentação, os Mestres das baterias
das demais escolas se reuniram com diretores da Fesec querendo que a Federação
realize um show só com as baterias. “Pra ver realmente qual é a melhor”.
Sifarney ficou de banda rindo da cara dos concorrentes e ainda dizendo:
“Ficaram preocupados com o nosso show!”.
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