quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Lenha na Fogueira - 01.10.15


 Só em Porto Velho acontecem certas coisas, que em outras cidades, seriam consideradas como absurdas! Por exemplo:

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Aqui você não pode divulgar um show caso exista cobrança de ingresso, antes que a prefeitura libere essa divulgação. Na maioria das vezes essa liberação só acontece na semana da realização do espetáculo o que prejudica e muito a produção.
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Isso vem acontecendo principalmente com os espetáculos programados para acontecer no Teatro Palácio das Artes Rondônia e Guaporé.
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No caso do Palco Giratório isso não aconteceu porque o acesso aos espetáculos era através da doação de 1 kg de alimento, que por sinal, não era obrigatório.
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Em consequência dessa exigência por parte do órgão da prefeitura de Porto Velho responsável pela aplicação da norma, o Público vai deixar de assistir os seguintes shows, que já estavam agendados para acontecer no Teatro Palácio das Artes Rondônia.
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Dia 9 de outubro Oswaldo Montenegro. Pela mesma exigência o empresário do Tom Cavalcante cancelou o show do humorista que estava agendado para o mês de novembro.
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Pelo mesmo motivo foi cancelado o show da Heloísa Périsse. Os produtores desses artistas acham que a exigência da Prefeitura prejudica os espetáculos, que ficam impedidos de serem divulgados em qualquer meio de comunicação.

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Até hoje a prefeitura não liberou a divulgação do espetáculo “Mundo do Palhaço Casuo”. Aquele que inclusive por muito tempo foi a principal atração do famoso Cirque de Soleil. O espetáculo está programado para acontecer em Porto Velho no dia 18 de outubro.

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Os produtores desse super espetáculo estão sem poder divulgar o show em virtude das normas da prefeitura de Porto Velho.

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Alguém, em especial os vereadores, deve abraçar essa causa e criar um mecanismo contra essa aberração. Dizem que é uma Lei Municipal! Então senhores vereadores, em vez ficarem procurando “Chifre em Cabeça de Cavalo” abrindo CPI para questionar a realização de eventos culturais.

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Façam uma Emenda, adequando a tal Lei aos parâmetros normais da boa coniencia dos seres humanos que habitam nossa cidade.
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Já pensou se por exigência da tal Lei Municipal, ficarmos sem poder assistir os espetáculos já agendados para o Palácio das Artes Rondônia como Peppa e Pig programado para os dias 11 e 12 entre outros.
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Já não bastasse os deputados quererem transformar o teatro em templo religioso.

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Como falei no inicio da coluna! Essas coisas só acontecem em Porto Velho. É preciso fazer alguma coisa para impedir tanta aberração, ou melhor, perseguição para com os segmentos culturais.
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Mudando de “Pau pra Cacete”.
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Guajará Mirim já está vivendo o clima do Duelo na Fronteira. O Ricardinho To na Night que é o apresentador oficial do bumbá Flor do Campo além de empresário de shows.

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Vai realizar no dia 10 (segundo dia do Festival), show com Davi Assayag o Imperador levantador de toada do Caprichoso; André Nascimento Pajé do Garantido e Verena Ferreira Cunhã Poranga do Garantido tudo no Rotary Clube, ingresso antecipado R$ 20. – Informação (69) 8455-6555.
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Por falar nisso, a Galera do Flor do Campo ta falando que aquela foto que o LEO está no meio do bumbodromo acariciando o Malhadinho é pura encenação. “É pra impressionar o Governador que bateu foto acariciando nosso boi Flor do Campo”, diz a galera do boi da dona Georgina. Será.
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Já reservei o hotel para não ficar dormindo na estação durante o Duelo na Fronteira nos dias 9, 10 e 11 de outubro em Guajará Mirim. 

Funcultural -

Programação para aniversário da cidade

Em comemoração ao aniversário de 101 anos da criação do município de Porto Velho, a Prefeitura, através da Fundação Cultural, promove a partir do dia 2, próxima sexta-feira, uma programação especial no Complexo Turístico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (E.F.M.M.), centro da capital.
As atividades iniciam às 09 h do dia 02, com uma solenidade oficial marcando a abertura. O café da manhã contará ainda com a participação da Orquestra Villa Lobos. Foram convidadas entidades e órgãos parceiros, como a Superintendência do Patrimônio da União (SPU), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), secretarias municipais parceiras na manutenção do espaço, entre outros. Já durante a tarde acontecem várias apresentações musicais de artistas da região. O Cachê dos artistas será custeado pela Santo Antônio energia.
No sábado, dia 3, a comemoração traz uma proposta diferente, o projeto “Saiba dizer não”, focado na conscientização de pessoas, no combate as drogas e ao preconceito e segue até as 19 h, com espetáculos teatrais.
A programação contínua no domingo, a partir das 14h. O calendário especial é a primeira atividade de maior porte que será realizada após os reparos efetuados no Complexo. "A ideia de fazer esse aniversário é continuar fazendo uma série de eventos ali, já que a Estrada está iluminada, limpa dentro do possível, faltam algumas coisas que ainda estão em processo, mas já podemos ocupar com eventos culturais para atrair as famílias. A polícia militar está dando apoio pra gente, está pensando até em um policiamento fixo no prédio da estação, então é a presença do poder público no espaço para amenizar o clima de vandalismo", disse o vice-presidente da Funcultural, Rafael Altomar.


Rafael frisa que a festa é destinada a toda a família, tendo a presença da PM e uma estrutura com palco e banheiros químicos, garantindo uma logística adequada. "É uma programação diversificada, vamos presentear os portovelhenses com os portovelhenses, por isso a valorização dos talentos da nossa cidade", finalizou. (Fonte Por Renata Beccária/Fotos  Frank Néry)

FESTCINEAMAZÔNIA

História da Eternidade filme convidado em 2015

Filme pernambucano “História da Eternidade”, com direção e roteiro de Camilo Cavalcante, será o filme convidado da edição 2015 do festival
“A História da Eternidade”, o longa-metragem pernambucano produzido no ano passado foi feito para emocionar e é mais uma amostra de como o árido solo do sertão nordestino continua sendo – talvez sempre será – terreno extremamente fértil em inspiração, sensibilidade e beleza. Com roteiro e direção de Camilo Cavalcante e produção da Aurora Cinema e República Pureza, o longa é o filme convidado da edição 2015 do Festcineamazônia. O filme será exibido dia 06, na abertura do festival, no Teatro 1 do Sesc Esplanada, a partir das 20h. A entrada é franca.
Em um pequeno vilarejo no sertão, três histórias de amor e desejo revolucionam a paisagem afetiva de seus moradores. Alfonsina tem 15 anos e sonha conhecer o mar. Querência está na faixa dos 40. Das Dores, já no fim da vida, recebe o neto após um passado turbulento. Personagens de um mundo romanesco, com as concepções da vida limitadas, de um lado pelos instintos humanos, do outro por um destino cego e fatalista.
“A História da Humanidade” conta com as participações de Irandhir Santos, Marcélia Cartaxo, Zezita Matos, Claudio Jaborandy e Maxwell Nascimento no elenco. Direção de fotografia de Beto Martins e trilha sonora original de Zibigniew Preisner e Dominguinhos.
O Festcineamazônia 2015 tem o patrocínio do BNDES, Governo Federal, Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual, Lei Rouanet, apoio cultural da Prefeitura de Porto Velho, Funcultural. Governo de Rondônia através da Sejucel, Sesc Rondônia, Iphan. O Festcineamazonia é membro do Greenfilm Network e do Fórum dos Festivais. 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Malhadinho e For do Campo aprovam bumbódromo

O Superintendente da Sejucel com integrantes do Malhadinho
Os bois bumbas Malhadinho e Flor do Campo de Gauajará Mirim receberam com muita festa, na última sexta feira 25, o Bumbódromo totalmente revitalizado, tanto que agora passa a se “Espaço de Multi-eventos”.
Governador e o Flor do Campo
Ha dois anos o Festival Duelo na Fronteira não acontece (2013/14) justamente porque o Bumbódromo foi considerado inadequado para a realização da festa, em virtude de problemas em sua estrutura. Durante esses período, a população de Guajará, em especial os folcloristas dos bois Flor do Campo e Malhadinho ficou sem poder apreciar a maior e melhor manifestação folclórica da cidade, que é o Duelo entre os bumbas Azul x Vermelho.
Leonilson fundador do Malhadinho acaricia sua prenda
Muita coisa se falou, inclusive de que a festa não acontecia em virtude das duas entidades estarem inadimplente perante o governo estadual e até federal, quando na realidade, até então, o evento é uma promoção do governo estadual em parceria com a prefeitura de Guajará e assim sendo, não é necessários que os dois bois estejam ou não adimplentes com esses órgãos, para que a festa seja realizada. “Os grupos folclóricos protagonizam o evento que é promovido pelo governo, como artistas convidados e não como produtores, eis o equivoco. Felizmente as dúvidas foram sanadas e na última sexta feira, o governo estadual entregou o Bumbódromo totalmente revitalizado.
Porta Estandarte do Flor do Campo

Graças a intervenção do deputado Dr. Neidison de Barros eleito pelo eleitorado da Pérola do Mamoré, os bumbas estão recebendo material (no valor de R$ 200 Mil total) que serão utilizados na confecção de suas indumentárias adquiridas através da emenda do parlamentar, sancionada pelo governador Confúcio Moura com a administração da Associação Cultural dos Filhos e Amigos de Guajará – AFAG.

Reunião com o MP
Governador e Lucio Jorge
Nesta quarta feira 30, o Ministério Público - MP reúne todos os envolvidos com o Festival, ou seja, Malhadinho, Flor do Campo, Sejucel, Prefeitura de Guajará e AFAG para montar as normas que deverão ser obedecidas durante o Duelo, marcado para acontecer nos dias 9, 10 e 11 de outubro.

Lenha na Fogueira - 30.09.15

A festa em comemoração as 101 anos de emancipação do município de Porto Velho, vai acontecer entre os dias 2 (dia do aniversário) até o dia 4 (domingo) de outubro, com vasta programação cultural.

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Entre os show que estarão se apresentando na próxima sexta feira dia 2 de outubro temos: Ernesto Melo e A Fina Flor do Samba, Comunidade Manôa, Silvinho, Minhas Raízes, Caribé, Baaribu Nonato e Bado.

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Sábado dia 03 a programação é a seguinte: “Saiba Dizer Não” evento de conscientização focado no combate as drogas, ao preconceito, ao bulling e a homofobia. Através de peças de teatro e música;

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Espetáculo com os grupos de teatro Quebra Cabeça e Sentidos.

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Domingo dia 4 – Tenda Poética Dom Lauro, Acústico Lo–FI e Radiola Reggae Princesa do Som.

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Toda programação vai acontecer no Complexo Madeira Mamoré.

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De acordo com a equipe que está elaborando a programação do aniversário de Porto Velho, os eventos vão continuar acontecendo durante alguns dias. Por exemplo; O FestcineAmazônia deste ano faz parte da festa de aniversario assim como a Seresta Cultural do dia 08 de outubro.

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Outro show que deve entrar para a programação do aniversário de Porto Velho é o espetáculo “Silvio Santos - 55 anos de música autoral” que vai acontecer no dia 16 de outubro e pode ser reprisado no dia 18, na Feira do Porto da praça Aluizio Ferreira. Tudo depende apenas do presidente JORJÃO.

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Tá vendo aí vereador Fogaça, todos os shows contemplam apenas artistas de Porto Velho. Será que vai gerar outra “CPI”?

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O Festival SESI Música que aconteceu no último sábado 26, foi um dos mais concorridos entre todos já realizados pela entidade.
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Esta edição contou com 105 inscritos sendo 24 na categoria composição inédita, 21 colaboradores do Sistema Fiero e 60 na categoria interprete.
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Na categoria Composição Inédita aconteceu um Empate no primeiro lugar, as jovens compositoras e cantoras Grabrielle Junqueira de Porto Velho e Lu Morgan de Ariquemes ganharam o prêmio de 1° Lugar.

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Na hora do apresentador Edielson anunciar o resultado, o sistema... Aqui temos que esclarecer o seguinte:

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Pela primeira vez em Porto Velho a nota dos jurados foi on-line, quer dizer, votou tava na tela e não podia mais mudar. Acontece que o sistema depende de um roteador para poder funcionar a contento.

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Tava tudo certinho, o empate técnico foi comprovado pelos jurados, mas, quando a coordenadora da Comissão de Jurados levou o tablet do local onde estavam os jurados até o palco, o sistema caiu e apagou momentaneamente o que estava na tela do tablet onde estava o resultado geral do festival. Quando o sistema voltou o nome da cantora e compositora Gabrielle Junqueira não apareceu, o que fez com que somente o nome da Lu Morgan fosse anunciado como vencedora.

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Os jurados estranharam a falta de divulgação do nome da Gabrielle e procuraram a coordenação do Festival, que também não sabia sobre o resultado oficial e juntos, foram consultar o computador máster e então constataram a falha do sistema. Segunda feira 28, após confirmar que o sistema havia falhado. A direção do SESI convocou os jurados e esclareceram que estavam comunicando a jovem Gabrielle que ela tinha também ficado em 1° lugar na sexta edição do SESI Música.

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Parabéns a Gabrille Junqueira! Já pensou.

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Os bumbas de Guajara Mirim Flor do Campo e Malhadinho após a entrega da revitalização do Bumbódromo incrementaram os ensaios e a rivalidade.

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Ou tu é Vermelho ou Tu é Azul e não vem pra cá com conversa fiada!

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Lenha na Fogueira - 29.09.15

O leitor Flávio Daniel Pereira da Silva militante cultural desde os tempos da “revolução”. Me ligou solicitando espaço para publicar um artigo. De imediato disse que era só mandar que a gente publicava. Ontem o tal artigo caiu na moinha caixa de e-mail e como havia garantido ao Flávio que publicaria. Estou cumprindo o palavra dada.

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Leiam e comentem o desabafo ou o alerta do Flávio Daniel sobre a pretensão de alguns empresários, com o aval do presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia – ALE em querer transormar o Palácio das Artes Rondônia numa igreja evangélica:

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Em nome de Jesus (*)
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Maurão intermedia uso do teatro em Porto Velho”, assim está estampado neste Diário, na página A4 do caderno Política, de 20/09/2015, onde, na matéria alhures o presidente da Assembléia Legislativa, intermedia o uso do teatro da capital para fins culturais religiosos.
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Só o título da matéria já nota-se que há interesse, explique-se. O presidente do recinto legislativo estadual, com uma tal associação denominada “Homens de Negócio do Evangelho Pleno”, os executivos da fé, tentam, em vão, solicitar ao Governo do Estado que libere o único teatro da capital a fim de que esse também possa servir de espaço para as “manifestações culturais gospel.”
Rir para não chorar. Cumpre lembrar que em 12/03/2014, mediante o Autógrafo de Lei n. 927/2013, o Circo Legislativo Estadual reconhece a música gospel e os eventos a ela relacionados como manifestação cultural. É cediço que os nossos representantes na Assembléia não tenham lá tanto conhecimento ou estudo, mas querer ignorar a Carta Magna deste País já é demais. Pergunto-me o porquê dessa exclusividade a música gospel. Esse apartheid religioso acentua ainda mais a ignorância dos nossos deputados estaduais, mas também que a Assembléia há muito tempo deixou de ser laica, indo de encontro a Lei Maior.
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Felizmente o Governo do Estado vetou o Projeto de Lei, valendo-se para isso da nossa Constituição – alguém sensato! Com a vênia do leitor, impõe-me o dever de explicar o que significa Estado laico, talvez os nossos deputados e seus assessores (leia-se irmãos) não saibam o quê significa. Estado laico é um estado oficialmente neutro em relação às questões religiosas, não apoiando nem opondo-se a nenhuma religião. Todos seus cidadãos devem ser tratados igualmente, não devendo dar preferência a indivíduos de certa religião. E fim de papo. Anotou aí, Maurão?

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O mais engraçado nisso tudo é que um dos irmãos que compõe a associação citada, é um ex-promotor da gandaia, da cultura mundana – como os evangélicos referem-se ao carnaval – talvez tenha se “convertido” porque o mundo gospel é mais lucrativo, não tem crise.

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O nosso teatro é uma autarquia que não pode ser usado para fim de ganância de um determinado grupo. Vocês têm as igrejas, têm seus próprios eventos, atrações, etc. Deixem o nosso teatro, deixem o nosso povo se divertir, não misturem as coisas.
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Importa lembrar que essa novela já passou uma vez, onde, o pano de fundo foi o saudoso ginásio Cláudio Coutinho. Todo final de semana, religiosamente, havia um evento gospel, deteriorando o espaço e principalmente o piso, que não fora projetado para receber um número maciço de pessoas. Deu no que deu.
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Por fim, esperamos que os nossos representantes deixem de lado suas convicções religiosas na hora de legislar e não esqueçam que a sociedade está atenta no que diz respeito as decisões e interesses da referida Casa.
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A cultura não pode perder mais essa, já basta os MP's da vida meterem o dedo no nosso, quase extinto, carnaval.
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Jesus não cobra o ingresso, o pastor cobra.
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(*) O autor Flávio Daniel - é carnavalesco e funcionário público aposentado.

Festcine = Oficina

Crianças serão protagonistas de filme
Cinema, em qualquer formato, possui uma dimensão inexplicável, feita de sonho. Tanto para quem faz como para quem vê. E para crianças que já se encantaram com filmes de animação que foram sucesso de bilheteria mundo afora, produzir o seu próprio filme sempre parece sonho impossível de ser alcançado. Os filmes produzidos pelos alunos serão projetados durante a 13ª edição do Festcineamazonia que acontecerá de 6 a 10 de outubro no Sesc Esplanada em Porto Velho.
Pois para dezenas de crianças das escolas rondonienses Duque de Caxias, Barão do Solimões e Castelo Branco, sonhar é fazer. Além de aprender a filmar, as crianças também serão as protagonistas dos filmes que elas produzirem. E o passaporte para esse mundo mágico foi a técnica de animação, conhecida como Pixilation. Apesar do nome soar estranho, Pixilation é uma técnica antiga. Usa a animação ‘stop motion’ na qual atores vivos são utilizados e captados quadro a quadro (como fotos), criando uma sequência de animação.
As oficinas foram resultado de uma parceria entre o Festcineamazônia com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Velho. A idéia é difundir a técnica Pixilation, numa aproximação com a comunidade, usando uma forma lúdica para levar a mensagem ambiental.
Idealizado pelo cineasta e criador do Cineamazonia, José Jurandir da Costa, o projeto prevê a realização de três filmes de animação com a proposta de fomentar a criação de um núcleo de animação no Estado de Rondônia.
O Festcineamazônia 2015 tem o patrocínio do BNDES, Governo Federal, Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual, Lei Rouanet, apoio cultural da Prefeitura de Porto Velho, Funcultural. Governo de Rondônia através da SEJUCEL, Sesc Rondônia, Iphan. O Festcineamazonia é membro do Greenfilm Network e do Fórum dos Festivais.

Tiago Santos apresenta - Elos do Mau Agouro

No Brasil, uma atrocidade acobertada pelo Vaticano tem macabras implicações no passado, presente e futuro. Tal fato nos leva ao íntimo de uma comunidade fechada na Espanha, de onde saem atormentados personagens: um padre, uma noviça e um terrorista do ETA. 
Elos do Mau Agouro é uma trama de terror psicológico com limites tênues entre a ficção e a realidade. Uma saga repleta de sangue e amputações que beira o torture porn, onde a onipresente figura do Diabo é subliminarmente discutida a cada página. 
Na obra, os meandros da perturbação psíquica são traduzidos em bizarras narrativas, entrelaçando a construção de atores cujas ações colocam Deus em xeque. O texto imprime andamento cinematográfico, proporcionando uma imagética torturante ao leitor, situando-os na mente dos personagens. Falamos de canibais, malévolos sacerdotes e membros de sociedades secretas... Todos egressos de masturbatórios experimentos de engenharia social por um fim comum: a morte. 
“Sim! A Morte, que já não mais usava uma foice, pois roubara o tridente do Diabo”. Não tenha vergonha se der razão a quem arranca pernas a machadadas, deixando que outrem sangre até o passamento, pois Elos do Mau Agouro lhe trará conforto. 
Sobre o autor: Tiago Santos-Vieira / Nascido na mitológica Caratinga (MG),  fez implicitamente voto de pobreza ao optar pelo jornalismo, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF - MG). Da miséria, passou à escravidão voluntária, trabalhando com periódicos em São Paulo. Foi seu lapso temporal mais produtivo, com publicações na Rolling Stone, TPM, Riders, Diário de Guarulhos... Esse ciclo se fechou, depois de ter identificado o jornalismo como um extravaso a sua paixão pelas letras. Voltou então à Terra do Nunca, vulgo Caratinga, passando um ano trancafiado num quarto escuro. Quando viu a luz, fora aprovado em um concurso público e estava grávido de um livro. Reside hoje em Brasília, onde, após uma sanguinolenta gestação, pariu Elos do Mau Agouro (Giostri Editora).

Livro: Elos do Mau Agouro

Autor: Tiago Santos-Vieira
Editora: Giostri - SP (
www.giostrieditora.com.br)
Gênero: 
terror psicológico / torture porn 
Público: 
jovem / adulto
Páginas: 152

sábado, 26 de setembro de 2015

ENTREVISTA - Arlete Cortez

 A Serra de Tracoá e outras histórias artísticas

Na última sexta feira 25, durante a eleição para o CNPC que contou com a presença de vários técnicos do Ministério da Cultura no Teatro Palácio das Artes, encontrei a Arlete pedindo voto para sua eleição como representante da setorial das Artes Visuais. Por ter ouvido há alguns dias, umas historias sobre a Serra do Tracoá contadas por ela, resolvi explorar mais esse conhecimento. Fomos para uma das salas do teatro e registramos as histórias fascinantes sobre a vida dessa cabeleireira, poetisa, artesã e artista plástica. “Certa vez apanhando tucumã na mata eu e meu irmão fomos chamados por um senhor com um Inhambu e meu pai disse depois que era o “Pai da Mata”. E tem a história das bonecas que foi uma visão que ela teve com sua mãe, além da doença que foi diagnosticada pelos médicos de Porto Velho e depois de seis meses já em Minas Gerais, o médico disse que ela podia voltar pra casa que não tinha e nunca teve nada. “Os médicos aqui atestaram que era um câncer na minha garganta”
Essas e muitas outras história você passa a conhecer na entrevista que segue.

ENTREVISTA

Zk – Vamos conversar com a poetisa, artesã e artista plástica Arlete. Qual seu nome completo e o local do seu nascimento?
Arlete – Meu nome completo é Maria Arlete Silva Cortez, nasci no meio do rio Guaporé dentro de uma canoa feita apenas com um tronco de madeira escavada, aquelas canoas queimadas ou canoa de índio como também são conhecidas. Não precisa de calefação.
Zk – Por quanto tempo você viveu no Vale do Guaporé?
 Arlete – Foram quase treze anos. Quando sai do seringal fui pra Guajará Mirim e depois vim pra Porto Velho. Meu pai se chamava Inácio Silva Cortez e minha mãe Itamar Duarte Silva uma antiga tacacazeira em Guajará e aqui em Porto Velho.
Zk – Um dia desses, você me contou que ao assistir uma matéria na Televisão sobre a Serra do Tracoá se emocionou lembrando o tempo da sua infância. Qual o motivo da emoção?
Arlete – Cheguei no Pico do Tracoá acho que tinha cinco anos de idade. Ali foi feita uma colocação pra minha família bem no pé da serra, uma casinha de palha e chão batido na beira do rio Tracoá. Em cima da serra tem a nascente do rio Pacaás, ele desce a serra com apenas um fio d’água e passa apenas pelas pedras, pois naquele local da nascente não tem areia o que tem muito mesmo, é camarão e peixe cara, piabinha e muita pedra preciosa. Esse rio tem uma coisa, sua água é muito gelada e tem um detalhe: A serra ronca.
Zk – O que?
Arlete – É isso mesmo, a Serra de Tracoá ronca. é engraçado isso. A cachoeira tem um som e é um som bastante acentuado, porém, quando dá meia noite ela silencia, parece que não existe nada ali e depois volta a funcionar de novo, Mistérios da Natureza. Nesse lugar eu e meu irmão fomos perseguidos pelo Pai da Mata.
Zk – Vocês viram o Pai da Mata?
Arlete – Ali naquela mata eu e meu irmão Edilson uma vez, saímos para apanhar tucumã, correr, brincar e eu levava apenas um terçadinho e um dia encontramos um senhor com um Inambu na mão e ele começou a nos chamar. Acontece que mamãe havia nos orientado que não nos aproximássemos de nada estranho dentro da mata e quando aquele senhor nos chamou, começamos a correr no rumo de casa e o homem atrás da gente. Chegamos no aceiro e meu irmãozinho muito cansado, caiu exausto no defumador onde meu pai estava defumando borracha e meu pai perguntou o que foi e disse, o homem vem aí atrás da gente e quando olhamos o homem não havia passado pro lado de cá do aceiro e o mais interessante disso tudo, foi que meu pai não via o tal homem só nos dois víamos aquela figura.
Zk - Seria o Curupira?
Arlete – Era um velho. Vou te contar uma coisa: na mata, as pessoas não acreditam, mas, tem tanta coisa que não é lenda. Tem uns indiozinhos pequenininhos e uns cachorros menores ainda iguais essa raça pinscher. É muita coisa estranha que a gente vê no meio da mata. Agora não é todo mundo que consegue enxergar isso não!
Zk – De quem era o seringal que seu pai trabalhava?
Arlete – Não consigo lembrar o nome do seringalista, tive um bloqueio porque eles tentaram nos matar. Eles chegaram em nossa colocação e ficaram tocaiando armados de espingardas essas coisas. Acontece que meu padrasto não conseguia pagar a conta devida ao patrão. Meu padrasto era considerado seringueiro brabo, aquele que não sabe lidar com o corte da seringa. Acontece que todo mês vinha os peões do Barracão Central com aqueles burros carregando mercadoria tipo feijão, arroz, farinha, charque e até roupas e o seringueiro tinha que comprar para pagar com a produção de borracha e como meu padrasto não tinha muita habilidade ficava devendo.
Zk – E como foi que vocês escaparam dos capangas do patrão?
Arlete – Meu padrasto era um homem muito forte. A sorte foi que minha irmã estava no jirau lavando louça e viu os capangas chegando por dentro da mata. Tinha um índio chamado Tavarim que morava com a gente, meu padrasto o chamou e foram pelo outro lado da casa e pegaram os dois capangas e amarraram. Nesse momento pediu pra minha mãe arrumar as coisas num saco de borracha, aquele saco encauchado era nossa mala. Bom, pegamos nossas coisas que tinham também três capoeiras de galinha e fomos para o barracão, com os capangas amarrados. Do barracão até a sede do seringal descemos o rio São Francisco e foram 20 dias de viagem. Chegando na sede, meu padrasto se apresentou ao patrão e disse; Vou sair do seu seringal e vou atrás de ganhar dinheiro e pagar o que lhe devo, porém, enquanto não sair das suas terras, não solto seus cabras.

Zk – E foi pra onde?
Arlete – A casa do patrão era no seringal Limoeiro. A sorte foi que estava lá uma equipe do exército com dois barcos e então pedimos carona e fomos para Costa Marques no percurso do seringal Limoeiro para Costa Marques eles comeram duas das nossas três capoeiras de galinha. De lá pegamos a Lancha do SNG e fomos pra Guajará Mirim. Lá na colocação meu padrasto tinha colhido uma planta que o índio chamava de Poalha (que só tenha na Serra do Tracoá) e para sair com essa planta foi preciso escondê-la no fundo falso que ele fez naquele saco de borracha. Em Guajará ele fez contato com um laboratório e vendeu a Poalha por Seiscentos Contos, pagou o seringalista, comprou uma casa pra gente, não demorou muito porque ele queria mesmo era vir pra Porto Velho e veio.

Zk – Em Porto Velho?

Arlete – Fui estudar no Getúlio Vargas, Tenente Vanderley e por fim Barão do Solimões onde fiz até a sétima série e parei porque casei. Casei com o cantor e compositor Laio com quem tive três filhos.

Zk – Conta como foi que você conheceu o Laio?:
Arlete – Quando cheguei em Porto Velho, fui trabalhar no salão de beleza da mãe dele, eu tinha fascinação por cabelo. Em Guajará conheci uma boliviana que me ensinou a fazer peruca. Na época briguei com meu padrasto e sai de casa com 13 anos, o Laio me conheceu no sítio da minha avó e me levou pra conhecer a família dele e quando chegamos, o pai dele seu Carlos dos Santos Castro Silva olhou pra mim e disse: quer ser minha filha? Para encurtar a conversa fiquei morando com eles. Olha cheguei com 13 anos na casa do Laio e só nos casamos quando eu já tinha 21 anos. A gente era namorado, só que eu era Mocinha (virgem) até me casar.

Zk – E a artesã quando surge?
Arlete – Eu não tinha intenção nenhum de ser artista plástica, artesã essas coisas, sabia que tinha o dom mas, a única coisa que eu fazia era escrever poesia. Ai fiquei doente e o médico disse que estava com um câncer na garganta. Nesse tempo minha filha Taiane tinha casado e morava em Uberlândia (MG) e eu fui pra lá atrás desse médico de pescoço. Consegui uma consulta para daqui a seis meses e então resolvi trabalhar em salão de beleza só não me adaptei e minha vida virou um inferno. Foi então que eu desesperada, deitei pra morrer, me tranquei no quartinho que alugava de uma senhora e fiquei esperando a morte chegar. Dormi e minha mãe chegou (ela já havia falecido fazia tempo) bateu na minha costa e disse acorda minha filha, acorda Arlete, acordei no sonho e vi que ela estava com uma boneca e eu falei: Bonita essa boneca e ela, por que você não faz igual? Eu sou cabeleireira, não sei fazer boneca mãe e ela dizia, olha pra essa boneca e eu olhava e dizia que era linda e ela, por que você não faz uma. Mãe eu não sei fazer boneca e ela tenta minha filha tenta... Quando abri os olhos ela ia saindo do quarto.
Zk – E fez a boneca?
Arlete – Quando acordei de verdade, peguei uma calça de lycra cortei todinha, moldei a boneca e fiz. Só que a boneca ficou muito feia. A senhorinha dona do quarto me chamou pra tomar café e fui, tomando café olhei pro chão e vi um pedaço de pano bem pequeno e perguntei da senhora se ela tinha aquele tecido e ela perguntou onde eu havia encontrado aquilo e eu disse aqui no chão, ela disse que era impossível pois a empregada havia acabado de lavar aquela área. Depois do café ela me levou num depósito cheio de tecido e mandou-me escolher o que quisesse e eu peguei tecido de todo jeito e até para o enchimento das bonecas. Fiz quatro e nenhum se parecia com a da mamãe. A quinta boneca saiu igualzinha, a filha da dona da casa comprou e depois disso o povo da rua todo passou a comprar minhas bonecas, levei para a feira de artesanato e foi o maior sucesso. Passou a chover na minha roça e o dinheiro caia quem nem folha no outono. Depois disso chegou o tempo da minha consulta e o médico disse: vá pra casa que a senhora não tem nada. Isso foi milagre de Deus!
Zk – De volta a Porto Velho?


Arlete – Eu tinha fascinação por cabelo e passei a guarda os cabelos. Quando voltei de Minas abriram inscrição para o SART-RO e eu fiz uma tela utilizando aqueles cabelos, fiz também uma bolsa de cabelo e inscrevi no Salão. Os jurados locais desclassificaram meu trabalho. A sorte foi que um dos jurados que veio da Funarte cujo nome era Cabelo, e todo o trabalho dele era com cabelo, pediu pra ver os trabalhos que haviam sido desclassificados e quando viu aquela bolsa toda feita com cabelo se encantou e pediu para a coordenação voltar a colocá-la entre as obras que iram para o Salão. Estava eu em casa quando o secretário de cultura me liga pedindo o número da minha conta bancária. Pra que? E ele disse, para depositar o valor do prêmio que você ganhou pela sua obra no SART. Assim é a minha vida. Tem muito mais histórias interessantes, inclusive aquela do bolo feito com ovo de jacaré!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

CONSELHO NACIONAL DE CULTURA

Militantes dos segmentos culturais na reunião do CNPC


O Teatro Palácio das Artes abriu suas cortinas durante todo o dia de ontem 25, para receber os representantes do Ministério da Cultura, que vieram a Porto Velho coordenar a eleição do CNPC – Um Conselho de Quem Faz Cultura.
A abertura dos trabalhos Aconteceu as 10h00, registrando um atraso de aproximadamente uma hora mesmo assim a plateia acomodada nas poltronas do Palácio das Artes aplaudiu aqueles que usaram da palavra explicando como funciona o CNPC. A mesa foi composta pelos seguintes membros: Eduardo Mattedi Diretor do Plano Nacional de Cultura, João Pontes Coordenador Geral do Plano Nacional de Cultura, Neyla Moraes Coordenadora da Representação Norte, Chicão Santos Coordenador do Sistema Estadual de Cultura, Jaqueline Santos Coordenadora Nacional da Biblioteca do Ministério da Cultura, Gilca Lobo representante da Funpar.
O Conselho Nacional de Cultura é formado por 15 membros da sociedade civil e 5 membros do poder público. O CNPC possui 17 colegiados setoriais instalados nas seguintes áreas: Arquitetura e Urbanismo, Arquivos, Arte Digital, Artes Visuais, Artesanato, Circo, Culturas Afro-Brasileiras, Cultura dos Povos Indígenas, Culturas Populares, Dança, Desing, Literatura, Livros e Leitura, Moda, Música, Patrimônio Imaterial, Patrimônio Material; e Teatro.
Após o almoço aconteceu também no Palácio das Artes a Roda de Coversa na qual os técnicos do MinC se propunham a tirar as dúvidas que por acaso surgissem sobre o Conselho Nacional de Política Cultural – CNPC.
As inscrições de Candidatos a Conselheiros e Eleitores se encerra nesta sábado e podem ser feitas no site www. cultura.gov.br/votacultura
A votação vai até o dia 7 de outubro.

PALCO GIRATÓRIO

Boi de Piranha encerra o Palco Giratório

O encerramento da programação do Palco Giratório 2015 acontece no próximo domingo 27, com o espetáculo "Boi de Piranha" (RO). O espetáculo será apresentado as 20h00 no Teatro Guaporé e a classificação é de 14 anos.
O grupo através do projeto já percorreu doze cidades do interior durante a circulação estadual. O espetáculo é um tema e uma analogia. Perpassa por dados históricos e afetos relacionados à construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, “Ferrovia do Diabo”, e a batalha da borracha no norte do Brasil. A analogia surge a partir da imagem do boi que por ser mais velho ou doente, é escolhido para o abate e ser entregue às piranhas a fim de que o restante do rebanho consiga passar. O migrante nordestino assume essa figura sacrificial dentro do espetáculo transformando-se em um Super-homem que cruza o país para sobreviver e para salvar.

A programação deste final de semana apresenta neste sábado, dois espetáculos. O primeiro é "Divino" com o Núcleo Atmosfera (MA). Um corpo que se constrói culturalmente e busca – através da arte – explorar a identidade de um povo, suas urgências e suas manifestações culturais mais marcantes, para dimensionar o registro historiográfico que relaciona o patrimônio cultural (material e imaterial) com o panorama atual desse patrimônio. Divino desencadeia um processo híbrido e incorpora “cultura popular maranhense” a um baú de linguagens artísticas, gerando uma proposta contemporânea, na qual sua motivação central está no discurso que um corpo propõe sobre a preservação de uma história. A apresentação acontece em frente ao Teatro Estadual Palácio das Artes a partir das 18h30 com classificação livre.

Ainda no sábado tem o espetáculo "Requiem para dois" com a Cia de Interpretes Independentes (AM). Réquiem para dois tem como tema central a morte, e indo na contramão ao pensamento do filósofo La Rochefoucauld, que afirmava que “Não se pode olhar de frente nem o Sol nem a morte, porque olhar o Sol ofusca a vista e encarar a morte perturba a vida”. Criado sob o conceito de morte como parte de um ciclo temporal, em dissonância ao pensador francês acreditava que vida e morte se acham completamente separadas. O enfoque é a perda, não de quem vai, mas de quem fica. A apresentação é a partir das 20h no Teatro Estadual Palácio das Artes. Classificação livre.

O Festival Palco Giratório é uma realização do Fecomércio Rondônia Sesc/Senac/IFPE com apoio do Governo do Estado de Rondônia, através da Sejucel e Funpar.

Acompanhe a programação pelo Facebook (https://www.facebook.com/palcogiratorioro), Instagram (@sescro) e ainda pelo site Fecomércio (http://fecomercio-ro.com.br/) e blog do Sesc (http://sescro.blogspot.com.br)

LENHA NA FOGUEIRA - 26;09;15

Caro Sílvio Santos, bom dia - Voto confirmado.

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Quero participar da briga de não entregar o Palácio das Artes para servir de templo.

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Com todo respeito aos religiosos de todos os credos, não acho justo essa mudança de destinação, depois de termos esperado todos estes ano, por um teatro de qualidade (mesmo com algumas deficiências que serão sanadas).

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Lembrar que o Ginásio Cláudio Coutinho que foi construindo com todos os requintes para ser usado como um local exclusivo para a prática de esportes foi destruído pelo uso como cultos, shows e, até, local para apuração de votos.
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No Aluizão aconteceu a mesma coisa. Este com direito a ser alojamento do pessoal do MST! Soube que o governador Jorge Teixeira não deixava que o Claudio Coutinho fosse emprestado para ninguém, nem que o papa chegasse aqui.

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Um abraço e coloco o Banzeiros à disposição para publicar e comentar fatos relativos à tentativa de arrebatamento do Teatro Estadual, ou "Teatrão", como apelidou. Um abraço, - José Carlos Sá.
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Que legal! Obrigado Zé Carlos! Que outros colegas também abracem a causa do Teatro. Ta vendo seu Albuquerque e vote mim para o CNPC segmento Culturas Populares. É fácil, entra no site www.cultura.gov.br/votacultura e segue as orientações até encontrar minha foto e então é só clicar em VOTAR e pronto. Obrigado pelo seu voto.

Ontem durante praticamente o dia todo, os integrantes das várias setoriais culturais participaram da votação do CNPC no Teatro Palácio das Artes Rondônia. O MinC trouxe uma equipe de responsa a disposição dos Candidatos e dos Eleitores.
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A turma das Culturas Populares no seguimento carnaval, em especial das escolas de samba, compareceu parcialmente. Os quadrilheiros e os boibumbazeiros não prestigiaram tão bem o evento, o que lamentamos, pois, quanto mais gente, mais Conselheiros para a Setorial.

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Aliás, foi bacana a participação da moçada cultural no evento do MinC. Segundo os técnicos do Ministério, Rondônia superou inclusive, o estado do Rio de Janeiro em número de presença. Perdeu apenas para o Amapa.
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Quando falei sobre a pouca frequência dos integrantes do movimento folclórico de grupos de quadrilhas e bois bumbas, foi porque todos sabemos, que são mais de cinco mil e se apenas 20% comparecesse além de ganhar o título de frequência, ganharíamos mais representantes dentro do Conselho Nacional de Política Cultural.
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A cada 130 assinaturas, aquela Setorial ganha o direito de contar com três Conselheiros no CNPC que terão o direito de participar de todas as decisões que envolvem aquele segmento cultural. Já pensou Rondônia ganhando tudo nas reuniões do CNPC!

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Como fechamos essa coluna por volta das 15h30, e a votação só iria terminar as 18h00, quem sabe conseguimos...

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De qualquer maneira e isso é fato comprovado pelos técnicos Ministério, pelo menos a maioria das Setoriais Culturais de Rondônia vai contar com Conselheiro no CNPC. Parabéns cambada!



A São João Batista via Pai Beto cumpriu seu papel comparecendo com um bocado de gente pra votar aqui no “Dega”. Obrigado! O Pachequinho de Rolim de Moura na ultima hora se inscreveu como Candidato do segmento. Vamos  torcer para que ele consiga entrar também, aí seremos dois!

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Hoje o entrevistado no nosso Programa Porto Cultural (antigo Porto Samba) eu e o Neto vamos entrevistar o presidente da Funpar Severino Costa. É na Rádio Globo 1.310 Hertz a partir das 13h00. Vai até as 15h00. Sintoniza!