Amanhã faz
3 anos que o General da Banda Manelão nos deixou! (Será?).
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Aliás, acho
que a concretização do seu falecimento, vai acontecer neste sábado 28, quando
pela primeira vez em 34 carnavais, a Banda do Vai Quem Quer não vai desfilar.
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O Gordo deve estar maldizendo tudo quanto é autoridade
administrativa e judicial em Porto Velho.
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De uma coisa tivemos certeza. Com toda confusão e
desinformação entre os poderes. Aliás, com o EGO daqueles que decidem pela
caneta. Provamos que os movimentos culturais têm força, é só querer.
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Com o
objetivo de embargar o desfile da Banda do Vai Quem Quer e outros blocos que
entraram com Mandato de Segurança.
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O
Ministério Público escalou SEIS PROCURADORES para defender a Ação Civil Pública
contra os desfiles carnavalescos.
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A justiça
colocou mais Dois Juízes para julgar a ação. Já pensou como a gente perturba
essas autoridades.
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Tanta gente
assim para apreciar uma causa, só mesmo nas reuniões do Superior Tribunal com o
Ministro Joaquim Barbosa comandando. Nem a Apocalipse mobilizou tanta gente.
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Gostei do
artigo produzido pelo Antonio Serpa do Amaral o Bazinho que começa assim:
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“Na queda
de braço entre o poder público e os brincantes, judicializaram o carnaval
Guaporé. Aquele que já foi o Maior Carnaval da Região Norte hoje é um humilde e
acuado objeto de análise em autos processuais. Era só o que faltava. Só mesmo
uma administração medíocre poderia deixar que, em Porto Velho, a realização da
maior festa do povo brasileiro fosse levada à interpretação jurídica pela
magistratura. O judiciário rondoniense é sem dúvida um dos mais honrados e
produtivos do Brasil, mas não é difícil conjecturar que os magistrados, em
regra, sabem tanto de carnaval quanto a Sabrina Sato conhece de sociologia...”
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Legal
também foi o que o professor Marco Teixeira postou nas redes sociais a respeito
do nosso carnaval e nossa cultura:
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“Mesmo
sem simpatizar com muita coisa que alegam, por aí, ser cultura, apenas para
arrecadar, acredito que a viabilização de recursos para os segmentos culturais
é imprescindível e deveria ser feita em escala mais avançada. Ao que me consta
aqui em RO (E VIVO AQUI HÁ 40 ANOS) não aprovamos uma lei de incentivo à
cultura e de captação de recursos. Temo aí o pífio processo de
"""reserva e manipulação""" de recursos
"destinados a". Com isso o que estamos vendo é que políticos têm se
aproveitado e viabilizado à exaustão eventos de cunho religioso (e aí meu foco
nem seria o teatro Êxodo) mas outros eventos que movimentam milhões de pessoas
e são meramente proselitistas e arrecadacionistas”. Escreve mais o professor:
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A
princípio sou favorável à suspensão dos recursos diretos, pois permitem e
facilitam muita maracutaia, mas leis de incentivo reduziriam essas situações e
permitiriam aos mais sérios manter suas atividades.
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No
momento a proibição dos eventos carnavalescos é apenas uma cortina de fumaça
para distrair o eleitor do desatino de ambas as administrações: municipal e
estadual, pois não fizeram nada nem para prevenir, nem para mitigar ou
minimizara tragédia.
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O valor
que essas administrações dão à cultura fica patente nas fotos de retirada do
acervo do Museu da EFMM que estavam submersas e precisaram do Exército para
socorrer o que talvez tenha sobrado delas. (Marco Teixeira).
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Se a Banda do Vai Quem Quer
não vai desfilar!
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Vamos nadar nas águas da
hipocrisia
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