Chegamos ao fim de mais um
Arraial Flor do Maracujá.
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Por ser também funcionário
público estadual lotado na Secel, além de colunista cultural deste Diário,
acompanhamos diretamente todo o desenrolar via bastidores, para se chegar à
realização da 32ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás do Flor do Maracujá
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Muitas discussões, movimento
que contou com a nossa assinatura “Revolução Cultural”, o primeiro a se reunir
com o governador em sua residência, sugerindo ou pressionando-o que o estado se
comprometesse com a realização do evento, coisa que conseguimos.
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A luta da secretária Eluane Martins
e da professora Nazaré Silva e toda a equipe da Coordenação por parte da Secel.
Em especial Denis Carvalho Wélida Sodré e o Gino Serrati.
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A turma da coordenação por
arte da Federon, Mary Cyany. Soró, Roberto Matias e o presidente Emanuel Eleno.
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Porém, o que foi decisivo
mesmo, foi nosso pedido ao empresário José dos Santos o Zezinho do Maria Fumaça
no sentido de intervir junto ao governo através dos seus conhecimentos
políticos, para que o Convênio fosse liberado
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Zezinho não só conseguiu a
assinatura do Convênio como conseguiu antecipar via patrocínio, os recursos
para os grupos contratarem os músicos e pagar ônibus para transportar seus
brincantes.
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Para quem não sabe, essa
negociação envolvendo o Zezinho só foi concluída após das 22h00 do dia 21 de
agosto, véspera do inicio da festa.
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Não podemos esquecer do
telefonema do assessor do governador Waldemar Albuquerque no inicio da noite do
dia 21, direto do Parque dos Tanques: “Governador não tem como recuar, a estrutura
já está toda montada e muito bonita”. Do outro lado, o governador
respondeu: “Se é assim libera”.
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Esse libera queria dizer,
fala para a PGE assinar o convênio do Flor do Maracujá.
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Em virtude das incertezas,
foi que as apresentações do grupos filiados à Federon que estavam marcadas para
começar na quinta feira dia 22 de agosto dia do Folclore.
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Só começaram na sexta feira
dia 23, pois o dinheiro da condução e dos músicos, conseguido pelo “Zezim”, só
caiu as 11h00 do dia 22 e já não dava para as contratações devidas.
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Essa é uma breve história do
que aconteceu nos bastidores da 32ª Mostra de Quadrilha e Bois Bumbas do
Arraial Flor do Maracujá.
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Hoje a festa chega ao fim, e
está sendo considerada inclusive pelo dirigentes dos grupos folclóricos, como
uma das mais bem estruturadas.
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Por falar em prejuízo: Por
falta de profissionalismo, alguns grupos foram prejudicados.
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Por exemplo: O Boi Bumbá
Corre Campo foi assistido por poucos, porque a coordenação achou de liberar a
apresentação do ótimo grupo Unidos Polivalente – A Dança do Café que veio de
Humaitá e dançou justamente no horário da quadrilha Girassol das Três Maria,
por sinal a melhor quadrilha até a noite de quinta feira, a se apresentar no
Flor do Maracujá.
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O bumbá Corre Campo só
entrou na arena após a meia noite, quando as emissoras de Televisão já não
estavam mais transmitindo a festa e a maioria do público tinha ido embora.
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Esses fatos não podem mais
acontecer. O grupo de Humaitá pela programação oficial distribuída pela Secel,
era para se apresentar na noite deste sábado dia 31 e não na noite do dia 29.
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Aliás, o melhor grupo de Boi
Bumbá de Porto Velho o Corre Campo foi visto por poucos, tudo pela falta de
profissionalismo de quem coordenou as apresentações na arena do Flor do
Maracujá. SUJOU!
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