terça-feira, 20 de agosto de 2013

LENHA NA FOGUEIRA - 20.08.13

Grande Zé - Parabéns pela matéria com o Afonso Loks. Conheço e tenho muito respeito por ele. E por todos os que, como ele, o Peruano, o Peerin, o Camata, o Gutierrez, com todas as dificuldades conseguem manter jornais e programas nos nossos municípios. Sou leitor da coluna, mas domingo tenho mania de guardar todas, o que, aliás, já disse a você. Torço que você selecione as que entenda serem melhores e as publique em forma de livro.  Abraço, Lúcio Albuquerque 
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Obrigado mestre Lúcio Albuquerque – Ainda entrevistarei todos os citados. Quanto à publicação em livro, é um sonho que se Deus quiser ainda realizarei!



Ontem foi o aniversário do meu amigo e parceiro Ernesto Melo o poeta da cidade. Parabéns “Velho”, que Deus continue iluminando essa mente privilegiada que como ninguém sabe cantar Porto Velho. 
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Quem anda na berlinda é o Coletivo Fora do Eixo, que em Porto Velho tem o amigo Altomar (Bode) como um dos principais colaboradores. 
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A Revista Veja e a Folha de São Paulo vem publicando uma série de reportagens sobre a FdE. 
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Esta correndo nas redes sociais o artigo: Luz no fim do eixo – de autoria do articulistaÁlvaro Pereira Júnior que é graduado em química e jornalismo pela USP, com especialização em jornalismo científico pelo MIT e trabalha no programa "Fantástico", na TV Globo e ainda escreve aos sábados, a cada duas semanas, na versão impressa da Folha Ilustrada. 
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Na defensiva, admitindo erros. Quem diria, foi essa a imagem nos últimos dias de Pablo Capilé, o outrora inabalável líder do coletivo Fora do Eixo.
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Até há pouco, só quem sabia do Fora do Eixo (originário de Cuiabá), surgido em festivais independentes, hoje tentando colar também em movimentos populares -- era a turma pequena que acompanha o cenário musical. Já escrevi muito e criticamente sobre o FdE. Por anos, na "grande mídia'', uma voz solitária.
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Mas vieram as manifestações de junho, as transmissões da Mídia Ninja (ao vivo, de dentro das passeatas) e a revelação de que os ninjas eram bancados pelo Fora do Eixo.
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Seguiu-se um interesse natural, culminando no programa "Roda Viva" da semana retrasada. Os entrevistados foram Capilé e Bruno Torturra. Mesmo que boa parte dos entrevistadores não entendesse nada, fez-se uma pergunta crucial: de onde vem o dinheiro do FdE?
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Assim, já de início, foi possível saber que a tropa do revolucionário, do antiestablishment, do inimigo do capitalismo Pablo Capilé vive de dinheiro de governos e de grandes corporações (por meio dos chamados "editais"). De qualquer governo (PT, PSDB etc.) e de qualquer corporação (Petrobras, Vale, Banco do Brasil, Itaú Cultural, o que pintar).
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No geral, Capilé e Torturra saíram-se bem. Ironicamente, parece que o bom desempenho foi o estopim da reação. Como se algumas pessoas tivessem dito: "O Fora do Eixo vai sair por cima? Já me dei mal com eles, sei quem são. Vou contar tudo". Uma tormenta se armou na internet.
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Começou com o depoimento da cineasta Beatriz Seigner, que se ligou a eles e sentiu-se enganada. Prosseguiu com o testemunho de Laís Bellini, ex-militante, apontando as semelhanças com uma seita. E aumentou com dezenas de outros desabafos.
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Pablo Capilé enfrenta pela primeira vez a exposição pública. O resultado tem sido devastador. Artigo completo na Folha de São Paulo  http://folha.com/colunistas. 
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Tá vendo aí “caboco”

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