Quem já navegou pelo Vale do Guaporé? A região fronteiriça entre Brasil e Bolívia, além de ter uma vegetação amazônica exuberante, abriga uma festa centenária característica de Rondônia, a do Divino Espírito Santo. A grande romaria amazônica será o tema do filme “O Divino Guaporé”, que será lançado no próximo dia 30, às 15h (horário de Rondônia) e 16h (horário de Brasília), nas redes da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e nas redes sociais do Laboratório de Narrativas Visuais Universidade Federal de Rondônia (LabNavi).
O
documentário destaca as vivências e relações com o festejo das populações
ribeirinhas e indígenas que habitam e preservam o Vale do Guaporé. Nesse
sentido, a produção do documentário tem o objetivo de revelar a importância
histórica, o conhecimento e a tradição mantida pelos comunitários que constroem
por longos anos a festa.
Para o
diretor Ederson Lauri, o filme será uma forma de preservar a memória de parte
significativa e pouco conhecida da cultura rondoniense, e, ainda, será um
documento histórico para as futuras gerações da região.
“O
documentário é uma forma de presenciar o ‘Divino’ em tempos de pandemia. A
festa do Divino orienta a vida dos Romeiros, da comunidade do Vale do
Guaporé, e nesses dois anos que não aconteceu a festa, devido à pandemia, a
comunidade está ansiosa em assistir e resgatar um pouco da memória desse
momento”, diz o diretor.
Os
materiais audiovisuais e fotográficos que compõem a narrativa foram coletados
durante dois anos de acompanhamento da Romaria, entre 2018 e 2019, fruto do
projeto de extensão do Laboratório de Narrativas Visuais, da Universidade
Federal de Rondônia. Dessa maneira, o documentário foca nas entrevistas e
membros do Divino e suas histórias de fé, resistência e paixão pela
tradição.
A
produção conta com recursos da Lei Aldir Blanc, através do Edital Jair Rangel
Nº 78/2020/SEJUCEL - CODEC, Eixo III, Item III, Porto Velho/RO (2020).
O DIVINO
- O grande
festejo acontece durante 55 dias consecutivos, percorre, por via fluvial,
aproximadamente 1.000 quilômetros e envolve diretamente um total de 41
comunidades, entre ribeirinhas, quilombolas e indígenas em 24 horas diárias de
atividades religiosas e não religiosas. Ano passado, devido à pandemia, foi o
único ano que a cerimônia não aconteceu ao longo dos 125 anos de festa que teve
seu início no século XIX.
UM
OLHAR OUTRO ÀS AMAZÔNIA(S)
Fora do
eixo das grandes capitais amazônicas, o filme retrata a dimensão humana, simbólica,
histórica e cultural presente na manifestação religiosa de parte interiorana do
estado de Rondônia. É uma forma de afirmar que existe uma cultura, memória e
presença dos povos amazônicos por todos os cantos, fronteiras e profundos dos
rios.
Serviço:
Lançamento do Filme “O Divino Guaporé” no próximo dia 30, às 15h (horário de
Rondônia) e 16h (horário de Brasília), nas redes da Universidade Federal de
Rondônia (UNIR) e nas redes sociais do Laboratório de Narrativas Visuais
Universidade Federal de Rondônia (LabNavi).
Mais
informações sobre o Lançamento:
Tainá
Aragão - Assessora de comunicação do Filme “O Divino Guaporé”.
(tainaalmar@gmail.com)|
(61) 98316-3755
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