sábado, 10 de outubro de 2020

Lenha na Fogueira - 11.10.2020

  


A Prefeitura de Porto Velho, através da Fundação Cultural (Funcultural), comunica que foi publicada a regulamentação municipal da lei Aldir Blanc, que versa sobre ações emergenciais ao setor cultural em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

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Com a publicação da regulamentação disponível através do link https://funcultural.portovelho.ro.gov.br/arquivos/lista/35768/lei-aldir-blanc , a próxima etapa será o julgamento dos documentos encaminhados pelos espaços culturais.

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O julgamento começa no dia 13, às 8h e encerra no dia 20, às 14, com a publicação da listagem dos espaços habilitados provisoriamente.

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A Funcultural publicará em breve o cronograma das próximas etapas. Para mais informações acesse a página oficial da Funcultural no Facebook ou o site da Fundação: funcultural.portovelho.ro.gov.br . Mais informações também pelo telefone 39013651.

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Quer dizer, falta pouco para, tanto o governo estadual através do Conselho Estadual de Cultura e a prefeitura de Porto Velho via Funcultural – Conselho Municipal de Cultura começarem a passar os recursos da Lei Aldir Blanc para os artistas e espaços culturais.

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Creio que vencida as etapas burocráticas, a grana começara a ser repassada, no início do mês de novembro e quem sabe, no final do mês de outubro.

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Essa grana com certeza, vai aliviar a vida de muitos produtores culturais, assim como de músicos, cantores, atores e de todos seguimentos culturais.

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Hoje é o dia do Círio de Nazaré em Belém e em várias cidades da Amazônia, entre elas Macapá no estado do Amapá.

 

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Em Porto Velho, antigamente o Círio de Nazaré também acontecia na mesma data do Círio de Belém, ou seja, no segundo domingo de outubro. Agora acontece no segundo domingo de setembro. Em Belém também o Círio já foi celebrado no mês de setembro.

 

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Conheça a partir de agora, como começou o Círio de Nazaré em Belém:

 

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O início de tudo ocorreu em uma data bem diferente da habitual, no dia 8 de setembro de 1793. Na ocasião, a imagem de Nossa Senhora saiu do Palácio do Lauro Sodré, na Cidade Velha, até uma capela, onde hoje fica a Basílica Santuário.

 

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A primeira procissão de Belém teve origem com uma promessa. Na época, o então governador do Pará, Francisco de Souza Coutinho, estava doente e fez uma promessa para Nossa Senhora. Caso ele se curasse, iria realizar uma procissão em homenagem a santa.

 

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Após o final da doença, ele trouxe a imagem da capela para a sede do Governo do Pará, que ficava no Palácio Lauro Sodré. De lá, saiu em procissão para a capela que ficava no bairro de Nazaré.

 

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Inicialmente, a festa religiosa não tinha uma data fixa para acontecer, mas, a partir de 1901, o bispo Dom Francisco do Rego Maia determinou que a romaria fosse realizada sempre no segundo domingo de outubro.

 

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O Círio de Nazaré também ocorria em horário diferente no início da procissão. Apenas em 1854 o Círio passou a ser realizado de manhã, como ocorre hoje.

 

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A decisão foi tomada para evitar as chuvas que são mais comuns no período da tarde. A partir de 1882, o bispo Dom Macedo Costa, de comum acordo com o presidente da Província, Dr. Justino Ferreira Carneiro, resolveu que o ponto de partida seria a Catedral de Belém, como acontece até hoje.

 

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O Círio tem vários símbolos que marcam as diversas sequências do trajeto. Os principais são: a corda e a berlinda.

 

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Nos primeiros anos de procissão, a imagem da santa era conduzida no colo dos bispos, sendo mais tarde introduzida a berlinda, que abrigava a imagem, que era transportada num carro puxado por juntas de bois.

 

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Porém, em alguns anos, quando o Círio percorria a área do mercado Ver-o-Peso, havia dificuldade para o carro passar por causa da água que transbordava da baía.

 

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As ruas não eram pavimentadas, então a região ficava enlameada. Por conta disso surgiu a ideia, em 1855, de passar uma grande corda em volta da berlinda, para que o povo pudesse ajudar a puxá-la.

 

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Somente 13 anos depois a corda foi oficializada pela diretoria da Irmandade de Nazaré.

 

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Antes da existência da Basílica Santuário, o local que hospedava a imagem de nossa Senhora de Nazaré era uma pequena ermida, uma espécie de capela. Após o primeiro Círio, o governador Francisco de Souza, já devoto de Nossa Senhora, iniciou a construção de uma nova estrutura, em 1799. Já em 1920, a Basílica, como conhecemos hoje, é inaugurada.

 

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Assim como este ano, em 1835 não houve procissões durante as festividades do Círio de Nazaré. Por conta da revolução cabana, manifestantes tomam o arraial de Nazaré e a cidade de Belém, impossibilitando que a procissão fosse realizada. Até então, este era o único sem procissões desde o início das festividades da quadra nazarena.

 

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Não foi só a Covid-19 que mudou as programações da quadra Nazarena. Em 1918, a pandemia de Gripe Espanhola fez com que a diretoria da festa adiasse a conclusão dos festejos nazarenos. Naquele ano, o Círio ocorreu no último domingo de outubro.

 

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Em 1966, pela primeira vez é utilizada na procissão a imagem peregrina, cópia da imagem original encontrada por Plácido.

 

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Procissão mais demorada - Em 2000, realizou-se o Círio mais demorado de todos os tempos. A imagem da Virgem de Nazaré chegou à basílica às 15h45, após mais de 9 horas de procissão. A corda ficou atrelada à berlinda o tempo todo, tanto na trasladação como no Círio.

 

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Procissão mais rápida - Já o Círio mais rápido ocorreu ano passado, em 2019. Na ocasião, houve uma mudança no horário de início da procissão, que terminou às 11h30, com 4h30 de duração.

 

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Este ano em virtude da pandemia da Covid 19 as celebrações serão sem a presença dos fiés.

 

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E VIVA N.S. DE NAZARÉ!

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