Já não
bastasse a Pandemia provocada pelo corona vírus, agora veio a crise provocada
com a exoneração do Chefe de Polícia (Federal) e o pedido demissão do agora ex
ministro Sergio Moro.
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Na
realidade, chateado com a exoneração do seu principal pupilo, Sergio Moro
resolveu entornar o caldo e entregou o cargo, durante entrevista coletiva, na
manhã de ontem.
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Moro,
como se diz no popular, colocou ventilador na farofa do presidente Bolsonaro e
o que parecia um caso que jamais acabaria, terminou com as farpas sendo jogadas
para todos os lados.
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Pelo menos,
no que podemos analisar, o primeiro ROUND foi vencido pelo Rei da Lava Jato.
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O
presidente até tentou uma virada de mesa durante discurso proferido na tarde de
ontem, porém, pelos comentários dos analistas especializados nesse tipo de
embate, não deu certo e Moro fez foi crescer mais.
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Basta acompanhar
os comentários do povo em geral nas redes sociais. Pouquíssimas pessoas
aplaudiram as palavras do presidente Jair Bolsonaro.
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Já o
discurso do Moro, está recebendo todos os elogios possíveis.
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Até
alguns colegas jornalistas e radialistas que todo dia exaltam a política de
Bolsonaro acharam que ele extrapolou, ao exonerar o Chefe da Polícia Federal à
revelia de Sergio Moro.
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Sabemos
que essa pendenga, não vai levar a nada de imediato. Bolsonaro logo reconquista
a admiração de seus seguidores enquanto Sergio Moro vai ter que se desdobrar
para conseguir um emprego.
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Sonhando
em um dia, ser indicado para Ministro do Supremo Tribunal Federal, Moro preferiu
abandonar a brilhante carreira de Magistrado (Juiz) e aceitou ser Ministro da
Justiça do governo de Bolsonaro.
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Agora,
nem Juiz, nem Supremo e nem advogado, aliás será que ele tem OAB?
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Se não
tiver, terá que se submeter a Prova para conseguir a CARTEIRA de advogado, ou
então ganhar seu sustento como consultor jurídico de alguma grande empresa, o
que acho que é o que vai acontecer.
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Só tem
uma saída sustentável, é não sair da crista da onda, até a campanha política
para a presidência da república chegar, se é que ainda não começou.
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Os
comentários nos bastidores de tudo quanto é reunião entre políticos, é sobre a candidatura
de Sergio Moro a presidência da república em 2022.
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Já pensou
se Sergio Moro firma parceria com Luiz Henrique Mandetta e saem numa única
chapa candidato à presidência e vice em 2022. Não teria para ninguém
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Frases de Bolsonaro - "Senhores
e senhoras, boa tarde; meus ministros, imprensa, povo brasileiro que me
assiste. Sabia que não seria fácil. Uma coisa é você admirar uma pessoa, outra
é conviver com ela, é trabalhar com ela."
Sobre a
indicação de Valeixo –
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"A
indicação foi do senhor Sergio Moro. Apesar de a Lei de 2014 dizer que a
indicação para esse cargo, a nomeação é exclusiva do senhor presidente da
República. Abri mão disso, porque confiava no senhor Sérgio Moro. E ele levou a
sua equipe, trouxe a sua equipe aqui para Brasília. Todos os cargos chaves são
de Curitiba. Inclusive, a Polícia Rodoviária Federal. Lógico, me surpreendeu.
Será que os melhores quadros da PF, todos estavam em Curitiba? Mas vamos
confiar. Vou mandar um crédito, e assim nós começamos a trabalhar".
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Sobre
acusação de ser 'mentiroso'
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"Sobre
a exoneração do doutor Valeixo, diretor-geral da Policia Federal, pela lei
13.047 de 2014 é prerrogativa do presidente da República a nomeação e a
exoneração do diretor geral bem como de vários outros cargos da administração
direta. A exoneração ocorreu após uma conversa minha com o ministro da Justiça
pela manhã de ontem. À noite, eu e o doutor Valeixo conversamos por telefone e
ele concordou com a exoneração a pedido. Desculpe, senhor ministro, você não
vai me chamar de mentiroso. Não existe uma acusação mais grave para um homem
como eu, militar, cristão e presidente da República do que ser acusado disso.
Essa foi minha conversa com o Doutor Valeixo."
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Para
encerrar. Após o discurso do presidente Jair Bolsonaro Moro usou seu perfil no tuíte para se defender da acusação de Bolsonaro de que teria condicionado a permanência
de Valeixo a sua nomeação ao STF.
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E escreveu:
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- A
permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como
moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu
objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF.
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O agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública completou em um novo tuíte,
que ontem não houve pedido de demissão de Valeixo e que não foi informado sobre
o decreto de exoneração:
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- De fato, o Diretor da PF
Maurício Valeixo estava cansado de ser assediado desde agosto do ano passado
pelo Presidente para ser substituído. Mas, ontem, não houve qualquer pedido de
demissão, nem o decreto de exoneração passou por mim ou me foi informado.
Escreveu Moro.
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Pelo menos por algumas horas,
a mídia esqueceu que nossa maior “briga”, é contra o novo corona vírus e o
Covid – 19.
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De
qualquer maneira, não podemos nos esquecer de lavar as mãos com água e sabão,
usar álcool em gel e se for sair de casa, usar máscara.
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