Hoje o rondoniense, em especial os residentes em Porto Velho
completam um mês e 8 dias, em quarentena.
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Hoje os profissionais da cultura completam 38 dias sem poder
trabalhar nos diversos segmentos.
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Podemos até dizer, que nós da cultura, não temos perspectivas de
em breve tempo, voltarmos a explorar nossas criações. Isso se dependermos
dessas criações para sobreviver.
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Por isso, a pergunta que não quer calar é: Como os profissionais
da cultura vão sobreviver à crise do corona vírus?
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A economia criativa e a cultura, foi um dos primeiros setores a
serem afetados pela crise provocada pela pandemia do corona vírus,
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De uma hora para outra, as sanfonas que tocavam para os grupos
de quadrilhas se apresentarem nos arraiais juninos; as costureiras que
confeccionam as indumentárias dos bois bumbás, pararam seus ateliês, o
decorador de cenários e alegorias ficou sem trabalho e renda.
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O ator, a atriz, o maquinista, o maquiador, o diretor, o
sonoplasta, o cenógrafo, o roteirista, o fotografo enfim, todos os
profissionais que trabalham com as artes cênicas, estão sem saber de onde tirar
seus sustentos.
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Músicos, cantores, iluminadores, técnicos de som, produtores, donos
de casas de espetáculos e tantos outros profissionais não sabem a quem recorrer
para pedir ajuda.
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Os cinemas apagaram as luzes e os teatros baixaram as cortinas,
as coreografias cessaram e os flashes também apagaram as luzes. As livrarias
fecharam as portas e as galerias de artes estão sem as aquarelas.
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Lembrando que a cultura e a economia criativa são um importante
motor da economia brasileira. Basta lembrar que no Brasil, a cultura gera 1 milhão
de empregos, além de R$ 10,5 bilhões em impostos e representar 2,64% do PIB.
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Enquanto isso, o governo federal até agora, praticamente não fez
nada para ajudar os produtores culturais de pequeno porte, os micros
empreendedores, porque os megas artistas não precisam.
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Até o momento a secretária de cultura Regina Duarte não disse a
que veio, pois, todas as ações por ela colocadas para apreciação, não passam de
meros devaneios.
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Apenas adiar as prestações de contas referentes a projetos
aprovados pela Lei Roanet, não resolve nada.
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Aliás, é empurrar o problema com a barriga. A tal conferencia
com os governadores não apresentou nada de positivo em favor dos segmentos
culturais.
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Trazendo o problema para o nosso quintal, para o estado de
Rondônia leia-se Sejucel e em especial o município de Porto Velho leia-se
Funcultural.
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Até o momento, apresentaram algum projeto, seja através de
Edital ou mesmo via outra plataforma de incentivo, com o objetivo de ajudar
nossos produtores culturais.
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Isso nos leva a crer, que tanto a Sejucel como a Funcultural de
Porto Velho não têm equipe de criação.
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É só pesquisar quais projetos dessas entidades estão em
andamento! Não custa nada no caso da Funcultural, adiantar o Edital para
contratações de músicos que vão atuar em eventos futuros como o réveillon.
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A Sejucel bem poderia colocar para apreciação Editais de
literatura, circulação teatral e musical que seriam pagos agora e realizados
quando a pandemia do corona vírus passar.
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Louvamos a inciativa de alguns grupos e produtores culturais,
que têm promovido lives de bate papo e orientando como se criar projetos
culturais, porém são iniciativas isoladas.
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Uma coisa é certa: Precisamos continuar obedecendo o decreto que
nos orienta a ficar em casa de quarentena.
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Lavar as mãos com água e sabão, usar álcool em gel e se for
sair, usar máscara.
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