quinta-feira, 30 de abril de 2020

Lenha na Fogueira - 1º.05.2020


Recomendamos o lançamento nesta sexta feira 1º de maio, do terceiro single da cantora e compositora portovelhense Gabriê: “Rumo ao Paraíso”, nas principais plataformas digitais.
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Olha só um exemplo a ser copiado pelas nossas entidades (Funcultural de Porto Velho e Sejucel).
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Estou me referindo a Projeto: CULTURE-SE, Lives da Fundação Cultural com artistas de Vilhena que começaram ontem na capital do Cone Sul.
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Na proposta os artistas da cidade serão entrevistados e apresentarão seu talento durante lives da Fundação Cultural de Vilhena no projeto “Culture-se”.
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A iniciativa começou ontem quinta-feira as 20h, e contou com apoio de emissoras de televisão locais oferecendo opção de entretenimento, difusão da cultura e valorização da arte regional em transmissões por vídeo ao vivo, nas redes sociais.
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Em formato inovador, cada programa oferecerá a possibilidade de “couvert virtual”, na qual os internautas espectadores poderão contribuir em dinheiro com o artista.
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Quem desejar colaborar com o artista ou com doações deverá entrar em contato pelo link disponível e seguir as instruções.
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Enquanto isso, nossa Fundação Cultural de Porto Velho não está realizando nada e pelo andar da carruagem, não vai realizar. A turma literalmente está de quarentena e não dar as caras para nada.
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A mesma coisa acontece com a Sejucel, que ta mais parada que água de poço de lama. Só uma coisa continua acontecendo a todo vapor, é o pagamento das gratificações das equipes das duas entidades culturais uma do estado e outra do município.
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Uma live que fez o maior sucesso e foi a promovida pelo músico Júlio Yriarte na última terça feira.
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Hoje é o dia do Trabalhador. Trabalhador que em virtude da quarentena recomendada pelos órgãos de saúde nacional está sendo cumprida e com isso, os trabalhadores brasileiros ficam impossibilitados de festejar a data.
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Na realidade, a melhor maneira de comemorar o Dia do Trabalhador é exaltar o trabalho dos trabalhadores da área da saúde como médico, enfermeiros, técnicos em enfermagem e tudo que é profissional que trabalha no setor.
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Por isso devemos lavar as mãos com água e sabão, usar álcool em gel e se for sair de casa, usar máscara.
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Maio é o mês das flores e das mães. Este ano ele chega com a ameaça de abrigar, o pico da Pandemia do Novo Coranavírus.

HISTÓRIA DA EFMM - O prego de ouro da Madeira Mamoré


Neste dia 30 de abril, lembramos o término da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, ocorrida em 1912.
De acordo com relatos que encontramos em livros publicados a respeito da ferrovia construída por Percival Farquar em terras que formam o estado de Rondônia, destacamos a história do PREGO DE OURO que foi simbolicamente pregado no Dormente que recebeu o último trilho da linha férrea, justamente no dia 30 abril de 1912 em Guajará Mirim. Acompanhe essa história fascinante:
O PREGO DE OURO
Segundo ouvimos de várias pessoas que conheceram operários que trabalharam na construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que foi realmente colocado um PREGO DE OURO quando do assentamento do último trilho em Guajará Mirim.
Na realidade, o escritor e ex-ferroviário Hugo Ferreira cita, às páginas 23 e 24 do livro "Reminiscências da Madmamrly e Outras Mais", que no início da construção, ou seja, no dia 4 de julho de 1907 ali, onde funcionou a ENARO e que também foi conhecido como Serviço de Navegação do Madeira (SNM) em Porto Velho, foi pregado um PREGO DE PRATA.
Muitos escritores consideram esses acontecimentos como sendo mais uma das tantas lendas que contam sobre a Madeira Mamoré, porém, o Ferroviário Antônio Borges, Artífice - Mestre - Carpinteiro, a pedido de Hugo Ferreira fez o seguinte relato:
"Satisfazendo o seu pedido referente ao Prego de Ouro colocado no último dormente da Madeira Mamoré, informo-lhe o seguinte:
"Na manhã do dia 30 de abril de 1912, pelas 10 horas, encontrava-me com outros companheiros em serviço de assentamento do desvio do rio, no pátio de Guajará Mirim, quando chegaram vários auto linha que se dirigiram para a ponta dos trilhos, um pouco antes de onde hoje está a primeira agulha do Triângulo de reversão. Deles desembarcaram vários senhores e duas senhoras, esposa de Mr. Jekey e do Dr. Geraldo Rocha, o primeiro contratista da Construção e o segundo Eng. Fiscal do Governo. Fomos convidados para assistir naquele local, à cerimônia que se ia realizar, que consistia no pregamento de um PREGO DE OURO no último dormente da Madeira-Mamoré. Formamos um círculo e Mr. Jekey retirou de um estojo que trazia consigo, um PREGO DE OURO idêntico aos de linha e enfiou-o num buraco vago que existia no dormente. Em seguida entregou à sua esposa um martelo, para que o pregasse e depois passou o martelo à senhora do Dr. Geraldo Rocha, que fez o mesmo.
A seguir Mr. Jekey retirou o PREGO DE OURO e colocou em seu lugar um prego comum de linha e, pedindo uma marreta ao Feitor, deu-lhe várias batidas, o mesmo fazendo o Dr. Geraldo Rocha e o Cônsul da Bolívia em Porto Velho, Dr. José G Gutierrez e outras pessoas da comitiva. Foi um delírio esse momento fulminante e entusiasmados prorrompem em vivas e hurras ao Brasil, à Norte-America e à Bolívia, devidamente representada ali pelas suas respectivas bandeiras. Após tomaram seus veículos e desembarcaram um pouco adiante, na barraca de um vigia e sob uma tosca mesa, num grande livro lavraram a ata do ocorrido, que foi depois de lida assinada pelas principais pessoas presentes.
Em seguida dirigiram para o acampamento 46, Guajará-Assú e aí almoçaram, retornando depois a Porto Velho. "Lembro-me nitidamente desses fatos e ao relatá-los, faço-o com o pensamento saudoso dos meus vinte e três anos de idade que então os tinha e que não voltaram mais". Esse é o relato de Antônio Borges a Hugo Ferreira.
A Madeira Mamoré pode não ser a estrada dos trilhos de ouro, mas, teve um PREGO DE OURO fincado no ponto final da linha férrea.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Lenha na Fogueira - 30.04.2020


E o puxa encolhe sobre a abertura ou não do comercio de Porto Velho, ganhou novas nuances com a decisão do prefeito em suspender os efeitos do Decreto 16.629, alterado pelo Decreto 16.633/2020 que permitia a abertura gradual do comércio.
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Porém, o negócio não ficou apenas na revogação do Decreto municipal, Hildon Chaves na realidade, desabafou e denunciou que alguma coisa estranha está acontecendo no governo estadual, em especial com os secretários da Casa Civil e o secretário da Saúde.
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Que segundo o prefeito, de uns dias para cá, passaram a deixar de fora qualquer assunto relacionado a prefeitura e governo estadual.
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Durante a coletiva, o prefeito explicou que a decisão foi tomada para acompanhar de modo igual, as medidas decretadas pelo governo e evitar eventuais conflitos.
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“Para evitar conflito de decisões e dar previsibilidade e tranquilidade à população, suspendemos os efeitos do nosso decreto e a partir de hoje está valendo apenas o decreto do governador, que, em última análise, o governo é a maior autoridade do estado. Então, é preferível que ele legisle e regulamente esta questão em nível estadual”, explicou o prefeito.
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É aquele jogo de empurra, empurra e quem sai prejudicado, é a população e em especial, os empresários do comercio.
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Não sei se o motivo da suspensão do Decreto, é mesmo cumprimento das ordens do governo estadual, ou atende as recomendações sugeridas pelo MP.
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Entre elas, a que sugere a prefeitura de Porto Velho que para autorizar a abertura do comercio em geral, primeiro é preciso garantir a nossa população, uma unidade de saúde que comporte a demanda que com certeza será provocada com a proliferação do Covid +19.
Daí, descobriu-se que Porto Velho município, está totalmente desprevenido para enfrentar uma pandemia como a provocada pelo novo coronavírus.
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Na realidade, a cidade de Porto Velho, não está apenas desprovida de Unidade de Saúde, que atenda seus pacientes em qualquer que seja a situação.
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Porto Velho não tem um Estádio de Futebol o Aluizão é do governo estadual. Porto Velho não tem teatro municipal.
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Porto Velho não tem um sistema de transporte coletivo a altura de sua população;
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Para completar, agora ficou comprovado que Porto Velho não tem um Sistema de Saúde para atender seja qualquer epidemia.
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Daqui a pouco não vamos ter um cemitério, que comporte a demanda dos óbitos provocados pelo Covid+19.
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Quer dizer, estamos entregues ao “Deus Dará”. Para você fazer ideia do caos da saúde na capital de Rondônia, basta lembrar que o município não tem sequer um Pronto Socorro.
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Em tudo quanto é canto, o Pronto Socorro é de responsabilidade da administração municipal. Em Porto Velho isso não acontece.
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Tudo consequência da herança de quando éramos Território Federal onde quem inclusive, nomeava o prefeito era o governador.
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Tudo era feito ou construído pelo governo do Território, até a limpeza das ruas era feita pelos Guardas da Guarda Territorial.
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Isso fez com que o município sempre dependesse do governo do Território e depois do Estadual.
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Agora ninguém sabe a quem recorrer, para ver Porto Velho voltar a funcionar em sua plenitude.
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Antes disso, precisamos saber quem é que manda na cidade de Porto Velho:
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O Governador ou o Prefeito?

Itaú Cultural - Um artista de Rondônia está entre os contemplados no Arte como respiro


O Itaú Cultural acaba de divulgar em seu site (www.itaucultural.org.br) os selecionados (um é de Rondônia) para o primeiro edital da série Arte como respiro: múltiplos editais de emergência, lançado no início do mês, com a proposta de acolher os artistas sujeitos a atuar isoladamente e sem remuneração durante o período de suspensão social em decorrência da pandemia do COVID-19. Voltado aos projetos de artes cênicas(circo, dança e teatro), recebeu mais de 7,2 mil inscrições de todo o país, entre as quais foram selecionados 200trabalhos de 25 diferentes estados, que serão apresentados ao longo dos próximos meses (veja abaixo a lista completa dos contemplados por categoria).

“Foi um mergulho e tanto, com fôlego suficiente para inspirar esse mar de propostas e subir de volta no mais curto tempo que nos foi possível, tendo em vista a situação pandêmica que nos atravessa, em especial a emergência dos trabalhadores das artes cênicas, das artes do corpo, da presença, do encontro – tão em cheque nesse momento crucial, conta a gerente do Núcleo de Artes Cênicas, Galiana Brasil, sobre o processo de seleção dos projetos inscritos.

“Esse edital é fruto de um trabalho coletivo, como é, em essência, o labor das artes cênicas. Porque pioneiro foi mesmo um lufo de esperança, uma oxigenada, mas temos consciência que há muito por fazer, tomara que mais ações surjam e contribuam para a manutenção da vida ativa dos nossos artistas”, conclui Galiana.

A grande quantidade de inscrições levou o Itaú Cultural a ampliar a proposta inicial de seleção de 120 espetáculos para 200, que receberão um valor de até R$ 10 mil como remuneração pelo licenciamento dos direitos autorais do trabalho apresentado. Entre os trabalhos contemplados, 42 são do eixo “espetáculos produzidos antes do cenário de isolamento” e outros 158 do eixo “trabalhos produzidos na quarentena”, categoria que abarca a maior diversidade com propostas de cenas, performances, intervenções e espetáculos online.

Todas as regiões estão contempladas no resultado deste edital de artes cênicas. No Sul, o Paraná teve oito contemplados, Santa Catarina seis e Rio Grande do Sul sete. No Nordeste, Pernambuco saiu com 10 contemplados, Ceará com nove, Bahia com oito, Rio Grande do Norte com cinco, Paraíba teve dois trabalhos selecionados assim como o Piauí, Sergipe, Alagoas e Maranhão, tiveram um cada. Entre os estados do Centro-Oeste, Goiás teve cinco, o Distrito Federal três e Mato Grosso do Sul um. A região Norte é representada no edital por dois projetos do Amazonas, dois do Pará, além do Acre, Rondônia e Tocantins com um, cada estado. No Sudeste, São Paulo contou com 80 trabalhos contemplados, Rio de Janeiro, 33, Minas Gerais, 10 e Espírito Santo, um. Na presença por estado, os espetáculos vêm tanto das capitais quanto de cidades do interior.

A diversidade de linguagem das artes cênicas marca o resultado do primeiro edital da série Arte como respiro: múltiplos editais de emergência. Entre os selecionados estão trabalhos de teatro, dança, circo e ópera nas duas categorias, além de dança e teatro para crianças, teatro para bebês, animação, sombras, contação de histórias, performances, teatro de rua, no segmento de espetáculo produzido antes da quarentena, e mamulengos e circo tradicional entre as novas produções.A representatividade também se encontra nesta seleção que traz artistas indígenas e com deficiência, além de trabalhos que abordam questões raciais e temática trans, no roteiro e no elenco.

Os trabalhos selecionados neste edital serão apresentados ao público de acordo com a agenda organizada pela equipe de Artes Cênicas do Itaú Cultural dentro do prazo de até dois meses, podendo ser alterado diante do quadro social referente à pandemia ou de necessidades da própria organização. Ficará a critério da instituição se a exibição será realizada em sua grade de programação virtual ou por meio dos canais e mídias dos próprios artistas, hipótese em que deverá ser feita menção ao apoio do Itaú Cultural.

Sobre o edital

A finalidade de Arte como respiro: múltiplos editais de emergência é reconhecer e gerar recursos, a partir das crescentes práticas artísticas compartilhadas pelas redes sociais. A instituição crê que, ao acolher um recorte de indivíduos ou coletivos que não têm possibilidade de se expressar, hoje em especial, pode contribuir também para a economia criativa.

O selecionado de Rondônia é Rafael da Silva Barros / Guajará-Mirim / RO / Performance.

terça-feira, 28 de abril de 2020

Lenha na Fogueira - 29.04.2020


Live do Júlio Yriart será nesta quarta feira dia 29, as 19 horas.
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Se você quer assistir esse espetáculo musical com um dos melhores guitarristas do Brasil, é só acessar o face do Júlio Yriart, hoje as 19 horas.
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Tenho certeza de que você, assim como eu vai adorar essa apresentação que será sucesso. Valeu Júlio!

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Depois de admitir sua mancada, o Cremero tenta se justificar do problema causado por dois de seus Conselheiros, que divulgaram, dizendo que até o dia 2 de maio, Rondônia registraria 500 mil pessoas infectadas com o novo coronavírus.
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Faltando apenas 3 dias para a previsão dos Pesquisadores do Cremero se concretizar, Rondônia registrou até ontem, menos de 500 casos, para ser mais exato, foram apenas 413 casos de infectados com o Convid + 19.
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Já a Justiça do Trabalho determinou que o Bradesco mantenha fechadas provisoriamente as agencias ao lado da Rodoviária e a da avenida Prudente de Moraes, por contar com funcionários infectados com o novo coronavírus.
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Em virtude disso, todos os funcionários foram afastados pelo período de sete dias.
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O que me deixar com a pulga atrás da orelha, é que a justiça foi supereficiente no caso do Bradesco,
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Mas, não consegue fazer com que a Caixa Econômica solucione o problema da aglomeração de pessoas, nas portas de suas agencias, na tentativa de conseguirem pelo menos uma informação sobre como anda a liberação da ajuda emergencial de R$ 600.
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Pelo menos até agora, não foi divulgada nenhuma estatística, sobre se as filas em frente as Agências Caixa, provocaram ou estão provocando a infecção pelo novo coronavírus.
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Se realmente o novo coronavírus não infectou ninguém nas filas da Caixa, devemos agradecer a Deus.
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Se apenas numa festa que o colunista Sergio Pìres denominou de Coronafest, várias pessoas foram infectadas, em especial trabalhadores do Pronto Socorro João Paulo II.
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É de se agradecer a Deus pela não contaminação, pelo menos até ontem, de alguém que estivesse nas filas da Caixa.
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De qualquer maneira, não vamos baixar a guarda, o uso de máscara é de vital importância para você, caso esteja infectado, não passe o novo coronavírus para outra pessoa.
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O nosso sistema hospitalar já está praticamente lotado, aliás, o Cemetron está superlotado, por isso mesmo, Rondônia sendo o estado entre o que menos registram casos de infectados com o novo coronavírus, não podemos nos descuidar de nos prevenir.
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Lave as mãos com água e sabão, utilize álcool em gel e se for sair, use máscara.

Itau Cultural abre inscrição para curso: Dramaturgia Negra


O Itaú Cultural intensificando suas ações online dedicadas à formação e começa a semana com a abertura de inscrições para dois cursos. Nos dias 28 e 29 (terça-feira e quarta-feira), a organização recebe inscrições para a segunda turma de ensino à distância (EAD) Dramaturgia Negra: A Palavra Viva, direcionado a artistas, dramaturgos, pesquisadores e estudantes de todo o país. E a partir de 29 de abril (quarta-feira), às 10h, até se esgotarem as vagas, estarão abertas as inscrições para Cultura e Desenvolvimento, realizado pelo Observatório Itaú Cultural e voltado para a relação entre estes dois conceitos importantes para o campo da gestão e das políticas culturais. 
As inscrições devem ser feitas pelo site www.itaucultural.org.br, onde também serão divulgadas as listas de selecionados. No dia 6 de maio, os que participarão do curso Cultura e Desenvolvimento, que será realizado nos dias 12, 19 e 26 de maio e 2 e 9 de junho (terças-feiras). No dia 8, os do EAD Dramaturgia Negra: A Palavra Viva, cujo curso acontece de 11 de maio a 23 de junho, em quatro módulos de 10 dias.

Dramaturgia Negra

Depois de uma primeira edição de sucesso – foram 247 inscritos para as 40 vagas disponibilizadas e aulas realizadas entre janeiro e março deste ano –, o Itaú Cultural abre a segunda turma do curso de ensino à distância (EAD) Dramaturgia Negra: A Palavra Viva, direcionado a artistas, dramaturgos, pesquisadores e estudantes com experiência, profissional ou amadora nas artes cênicas. A proposta é possibilitar discussões e estudos a respeito da dramaturgia negra com foco multicultural, refletindo sobre influências desde o teatro egípcio até a dramaturgia negra contemporânea, além das heranças indígenas-afro-brasileiras. 
A dramaturga Dione Carlos, formada pela SP Escola de Teatro e que tem 15 textos encenados, comanda novamente a ação, que foi criada inspirada pela convocatória a_ponte: cena do teatro universitário, a qual nos dois últimos anos mobilizou este público com o chamamento para a inscrição de espetáculos criados no ambiente da formação. 
Ela conduz o cronograma do curso, que conta com um período de ambientação do aluno na plataforma digital, seguido pela sequência de quatro aulas que incluem vídeo-aula, aula escrita e leitura. A interação tem continuidade, ainda, por meio da escrita de cenas curtas, com devolutiva do corpo pedagógico. 
As aulas seguem as temáticas da primeira turma:  As Matrizes Negras da DramaturgiaEntre Teatros e Dramas: Universos CênicosTeatro Brasileiro: Indígenas e Negros como os Primeiros Atores e Dramaturgias e Escrevivências. Ao longo desse período, os alunos pesquisarão, ainda, as influências predominantes nas obras de três dramaturgas contemporâneas: Fernanda Júlia Onisajé, da Bahia, Viviane Juguero, do Rio Grande do Sul, e Cristiane Sobral, do Distrito Federal. 
Como o anterior, este curso de ensino à distância é ministrado online. Para entrar no processo de seleção para uma das 40 vagas, no momento da inscrição, é necessário preencher o formulário com currículo e carta de interesse.

Cultura e Desenvolvimento

Direcionado a produtores, agentes culturais, artistas, pesquisadores e professores com experiência profissional na área cultural, Cultura e Desenvolvimento dedica-se ao debate amplo e antigo da relação entre os dois conceitos que dão nome ao curso. Ele é ministrado por professores de diferentes segmentos e formações na área cultural: Adriana Barbosa, gestora de eventos e idealizadora da plataforma Feira Preta, Alfons Martinell, professor emérito da Universidade de Girona, o sociólogo mexicano Enrique Glockner, a jornalista e ativista cultural Marta Porto, e Paula Moreno, ex-ministra da Cultura da Colômbia

As aulas, online, serão realizadas a partir do dia 12 de maio – data que marca, também, o lançamento da edição 27 da Revista Observatório Itaú Cultural com esse tema –, a proposta é provocar os participantes a fazer uma reflexão sobre como a cultura pode ser capaz de influenciar de forma relevante a  Agenda 2030 – conjunto de objetivos e metas criado em 2015, em encontro na sede da ONU, e que integram um plano de ação para erradicar a pobreza e proteger o planeta. 
A partir dessa temática, são apresentados conceitos fundamentais para uma análise da perspectiva do desenvolvimento a partir da cultura, assim como propostas que consideram a cultura como um pilar do desenvolvimento sustentável. O olhar para esta reflexão também se volta aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a partir de uma perspectiva cultural, e à definição de estratégias para uma maior incorporação da cultura no objetivo global do desenvolvimento sustentável.
  
SERVIÇO:

EAD Dramaturgia Negra: A Palavra Viva
Inscrições:
Dias 28 e 29 de abril (terça-feira e quarta-feira)
Número de vagas: 40
Anúncio dos selecionados: 8 de maio
Curso:
De 11 de maio a 23 de junho

Curso: Cultura e Desenvolvimento
Inscrições:
A partir de 29 de abril (quarta-feira), às 10h, até se esgotarem as vagas
Número de vagas: 350
Anúncio dos selecionados: 6 de maio
Curso:
Dias 12, 19 e 26 de maio e 2 e 9 de junho (terças-feiras)

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Lenha na Fogueira - 28.04.2020



É nesta terça feira 28, vai acontecer a live do FESTIVAL DE MUSICA – COENXÃO MADEIRA.
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O objetivo é arrecadar doações e ajudar famílias atingidas pelo novo coronavírus.
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O "Conexão Madeira" será transmitido pelo Instagram e Youtube a partir das 19h.
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Segundo a organização, as doações serão recebidas pelo grupo Empatia Pvh, que distribuirá o que for arrecadado para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O line-up do festival já confirmou a presença de:
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Bruno Negão, Carol Aguiar, Criston Lucas, Edineide Souza, Gabriê, Gustavo Bonfante, Itaian Garrett, Jonas e Jairo, Márcia Aguiar, Patrícia Morais, Paulina Aisllin, Rômulo Oliveira e Sarah Soul.
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Pela relação dos artistas pode-se notar que o repertório será mais que eclético, o que com certeza, vai agradar a todos que assistirem o Festival “Conexão Madeira” a partir das 19 horas de hoje, via Instagram ou Youtube.
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A turma do samba bem poderia copiar o estilo do e Cenexão Madeira e promover um encontro que poderia ser apresentado como se fosse uma espécie de Projeto Samba Autoral.
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Temos assistidos alguns colegas sambistas como Beto Cezar, Waldison Pinheiro, Aronilson, Nilson do Cavaco, Toninho Tavernard e outros provendo lives.
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Acontece que são lives muito amadoras, na maioria são encontros entre amigos, para curtir uma cerveja e churrasco apesar da recomendação do afastamento social. Ta certo que ninguém promoveu roda de samba com a participação de muita gente, alguns reúnem apenas o cantor, cavaquinhista, percussão e pronto, outros fazem apenas violão e voz.
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Porém o objetivo é apenas cantar para os amigos que estão em casa, sem pretensão nenhuma de realizar uma ação beneficente, como será o caso do Conexão Madeira.
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Que os integrantes do Projeto Samba Autoral pensem, na possibilidade de realizar uma live reunindo todos por via virtual, quer dizer cada um no seu cada um. Sei que não será fácil reunir vitualmente todo mundo, mas, com um pouco de vontade vai.
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Que tal conversar com os produtores do Conexão Madeira para produzir o encontro dos sambistas?
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Quer ver um evento que bem poderia voltar a acontecer, desde que guardadas as devidas recomendações da secretaria de saúde no que diz respeito ao cumprimento das normas de segurança para evitar a proliferação do novo coronavírus – Covid + 19.
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To me ferindo ao Projeto Tacaca Musical coordenado pela Funcultural.
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Para tanto seria preciso apenas reduzir o número de mesas e cadeiras no Calçadão Manelão e exigir o uso de máscara e álcool em gel por todas as barracas e em todas as mesas.
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Como o músico fica longe do público não correria risco de adquirir ou transmitir o Covid + 19.
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É preciso se pensar em fazer alguma coisa. Ainda não dar para promover uma roda de samba como a da Feijoada do Mercado Cultural, mas, dar para realizar as apresentações individuais com público controlado.
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Agora vou me preparar para acompanhar o Conexão Madeira com os nossos artistas.

sábado, 25 de abril de 2020

Minha vivencia e conhecimento sobre a cidade de Porto Velho


O TREM DA FEIRA

Por Silvio M. Santos

A Feira Modelo funcionou até o ano de 1967 depois virou Mercado Central
Nesse tempo de quarentena em virtude do coronavírus – Covid – 19 e talvez por estarem se sentindo entediados e depois de praticamente 40 dias confinados dentro de casa, muitos se preocupam com o que fazer, para passar o tempo ou encher o tempo com alguma coisa útil, ler um livro, escutar música, ouvir rádio, o que menos o povo quer ouvir são os noticiários televisivos, pois em sua maioria só divulgam notícias preocupantes relativas ao Covid – 19.
Recentemente tenho recebido telefonemas, mensagens de watts app solicitando que eu publique as histórias que vivi durante esses meus 73 anos de vivencia em Porto Velho, minha cidade natal.
Uma das pessoas que de vez em quando solicita informação sobre a história de um logradouro que existiu ou ainda existe em Porto Velho, é o amigo jornalista, escritor Lúcio Albuquerque.
Semana passada ele solicitou que lhe enviasse a história do TREM DA FEIRA e Também a do TREM que transportava o Gado que vinha da Bolívia para ser abatido em Porto Velho.
Vamos então começar a atender à solicitação do Mestre Jornalista/Escritor Lúcio Albuquerque lembrando como funcionava o TREM DA FEIRA.

O TREM DA FEIRA

O Trem da Feira estacionava perto da Farquar 


A Estrada de Ferro Madeira Mamoré apesar dos ingleses a abandonarem em 1931, alegando que a mesma era deficitária, após passar a ser administrada pelo governo brasileiro, passou a exercer realmente o papel social, motivo de sua construção, que era promover o escoamento dos produtos produzidos pelos bolivianos e dar assistência às várias vilas que se formaram ao longo de sua linha férrea como Santo Antônio, Teotônio, Jacy Paraná, Mutum, Abunã, Vila Murtinho, Colônia do Iata e tantas outras.
Porto Velho cidade que nasceu graças à construção da ferrovia, tão logo passou a categoria de município em 1914, foi agraciada com a construção do Mercado Municipal e também passou a contar com as famosas feiras livres. A primeira feira livre de Porto Velho foi montada justamente onde hoje é a Praça Getúlio Vargas em frente ao palácio do governo (hoje Museu da Memória Rondoniense). Foi nessa feira, que juntamente com minha mãe a dona Inez de Macedo dos Santos passamos a trabalhar no ramo de venda de comida (1951). Assim que o Palácio foi inaugurado em 1954, a feira foi transferida para o local onde hoje fica a Rua Euclides da Cunha (na época Rua do Coqueiro), no espaço entre o Clube Ferroviário (na época Clube Internacional) e a Ceron (na época Usina do Salft).
Em 1958 o governador Ênio dos Santos Pinheiro inaugurou a Feira Livre com o nome de “Feira Modelo” num galpão construído onde hoje é o Mercado Central na Rua Farquar.
Nossa casa ficava exatamente ali, em frente ao Mercado Central. Por detrás do nosso quintal, toda quinta feira estacionava o:

TREM da FEIRA
O Trem da Feira trazia produtos dos agricultores que moravam do KM 25 - Teotônio até Porto Velho, os produtos eram Farinha, Feijão, Arroz, Banana, Carvão, frutas de um modo geral, Milho e muitos outros além de carne de caça. O Trem da Feira era fonte de renda não só para os ferroviários, mas para uma gama considerável da sociedade como carroceiros, carregadores, atravessadores, vendedores ambulantes, além, é claro, de beneficiar o comércio, já que os agricultores com o apurado com a venda de seus produtos, compravam no comercio de Porto Velho.
O Trem da Feira fazia a viagem de volta no sábado pela manhã. Com a desativação da Madeira Mamoré, as colônias que existiam ao longo da ferrovia de Porto Velho a Teotônio deixaram de existir.
Vale salientar que Teotônio era o maior produtor de farinha de mandioca em Rondônia. Quem viveu aquele tempo, com certeza lembra da Farinha do “seu” Jorge Alagoas.

A próxima vivencia será a história do TREM DO BOI.