Apesar
de estarmos atravessando um momento conturbado e de muitas
incertezas, para o exercício plena de cidadania e da democracia,
procurando fazer a melhor escolha possível para o Estado e a nação
brasileira, não podemos deixar de nos permitir e levar felicidade
aos quatro cantos da cidade. Assim será a 37ª Edição do Projeto
Samba Autoral. Cantaremos a alegria de viver, de amar e sermos
amados. Esta edição será realizada neste sábado, dia 6 de
outubro, partir das 15 h lá na Tenda do Tigre, localizada na Jacy
Paraná, entre Brasília e Joaquim Nabuco.
Além
das inspirações de nossos valiosos compositores e compositoras,
nossa homenagem será com um Tributo ao grande Paulinho da Viola,
conhecido e querido por suas valiosas obras musicais.
Biografia
de Paulinho da Viola
Paulo
César Batista de Faria, mais conhecido como Paulinho da Viola,
nasceu no dia 12 de novembro de 1942, no Rio de Janeiro - bairro de
Botafogo, é cantor, compositor e violonista brasileiro.
Começou
a aprender a tocar sozinho, aos 15 anos e, logo depois com o
violinista Zé Maria, amigo da família, que o instruiu com o método
de Matteo Carcassi. Ao mesmo tempo, começou a se envolver com
carnaval e organizou com um grupo de amigos o bloco carnavalesco
Foliões da Rua Anália Franco, para representar a rua onde morava
sua tia Trindade, no bairro de Vila Valqueire. Nessa época,
ingressou na ala de compositores da escola de samba União de
Jacarepaguá.
Ainda
em 1963, Hermínio levou Paulinho para conhecer o Zicartola, bar e
restaurante fundado por Cartola e a Dona Zica na Rua da Carioca que
se convertera em um reduto de sambistas, chorões artistas,
intelectuais e jornalistas. Quando aparecia por lá, o jovem Paulinho
acompanhava, no cavaquinho ou no violão, compositores e intérpretes
e também se apresentava cantando músicas de outros autores. Após
fazer um show com o compositor Zé Ketti, foi incentivado pelo mesmo
a cantar suas próprias músicas no Zicartola.
Em
1964, seu primo Oscar Bigode, que era diretor de bateria da Portela,
o convenceu a se mudar de escola de samba e o apresentou para a ala
de compositores da agremiação de Oswaldo Cruz, onde Paulinho
mostrou a primeira parte de um samba que fazia e que Casquinha, um
dos compositores portelenses, havia gostado e completado com a
segunda parte, criando-se assim "Recado".
Em
1965, participou do musical "Rosa de Ouro", montado por
Kléber Santos e Hermínio Bello de Carvalho, que marcou o retorno de
Araci Cortes e lançou Clementina de Jesus, e que culminaram na
gravação do LP Rosa De Ouro Vol.1, pela Odeon. Ainda naquele ano, o
nome de Paulinho da Viola apareceu no LP Roda de Samba, da Musidisc.
Essa gravadora, a mesma onde Paulinho estava registrando seus sambas,
pediu para Zé Ketti organizar o conjunto A Voz do Morro, composto
por integrantes do conjunto Rosa de Ouro - Anescar do Salgueiro,
Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Nelson Sargento e Paulinho - e
acrescidos de Oscar Bigode, Zé Cruz e o próprio Ketti. No processo
de finalização desse álbum, um funcionário da Musidic não gostou
do nome “Paulo César” e, tendo conhecimento da anedota, o
jornalista Sérgio Cabral e Zé Ketti bolaram o nome artístico
Paulinho da Viola.
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