sexta-feira, 5 de outubro de 2018

TIGRE - Projeto Samba Autoral será em homenagem a Paulinho da Viola

Apesar de estarmos atravessando um momento conturbado e de muitas incertezas, para o exercício plena de cidadania e da democracia, procurando fazer a melhor escolha possível para o Estado e a nação brasileira, não podemos deixar de nos permitir e levar felicidade aos quatro cantos da cidade. Assim será a 37ª Edição do Projeto Samba Autoral. Cantaremos a alegria de viver, de amar e sermos amados. Esta edição será realizada neste sábado, dia 6 de outubro, partir das 15 h lá na Tenda do Tigre, localizada na Jacy Paraná, entre Brasília e Joaquim Nabuco.
Além das inspirações de nossos valiosos compositores e compositoras, nossa homenagem será com um Tributo ao grande Paulinho da Viola, conhecido e querido por suas valiosas obras musicais.


Biografia de Paulinho da Viola


Paulo César Batista de Faria, mais conhecido como Paulinho da Viola, nasceu no dia 12 de novembro de 1942, no Rio de Janeiro - bairro de Botafogo, é cantor, compositor e violonista brasileiro.
Começou a aprender a tocar sozinho, aos 15 anos e, logo depois com o violinista Zé Maria, amigo da família, que o instruiu com o método de Matteo Carcassi. Ao mesmo tempo, começou a se envolver com carnaval e organizou com um grupo de amigos o bloco carnavalesco Foliões da Rua Anália Franco, para representar a rua onde morava sua tia Trindade, no bairro de Vila Valqueire. Nessa época, ingressou na ala de compositores da escola de samba União de Jacarepaguá.
Ainda em 1963, Hermínio levou Paulinho para conhecer o Zicartola, bar e restaurante fundado por Cartola e a Dona Zica na Rua da Carioca que se convertera em um reduto de sambistas, chorões artistas, intelectuais e jornalistas. Quando aparecia por lá, o jovem Paulinho acompanhava, no cavaquinho ou no violão, compositores e intérpretes e também se apresentava cantando músicas de outros autores. Após fazer um show com o compositor Zé Ketti, foi incentivado pelo mesmo a cantar suas próprias músicas no Zicartola.
Em 1964, seu primo Oscar Bigode, que era diretor de bateria da Portela, o convenceu a se mudar de escola de samba e o apresentou para a ala de compositores da agremiação de Oswaldo Cruz, onde Paulinho mostrou a primeira parte de um samba que fazia e que Casquinha, um dos compositores portelenses, havia gostado e completado com a segunda parte, criando-se assim "Recado".
Em 1965, participou do musical "Rosa de Ouro", montado por Kléber Santos e Hermínio Bello de Carvalho, que marcou o retorno de Araci Cortes e lançou Clementina de Jesus, e que culminaram na gravação do LP Rosa De Ouro Vol.1, pela Odeon. Ainda naquele ano, o nome de Paulinho da Viola apareceu no LP Roda de Samba, da Musidisc. Essa gravadora, a mesma onde Paulinho estava registrando seus sambas, pediu para Zé Ketti organizar o conjunto A Voz do Morro, composto por integrantes do conjunto Rosa de Ouro - Anescar do Salgueiro, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Nelson Sargento e Paulinho - e acrescidos de Oscar Bigode, Zé Cruz e o próprio Ketti. No processo de finalização desse álbum, um funcionário da Musidic não gostou do nome “Paulo César” e, tendo conhecimento da anedota, o jornalista Sérgio Cabral e Zé Ketti bolaram o nome artístico Paulinho da Viola.
O charmoso Paulinho da Viola continua a nos encantar com suas lindas composições. Muitas delas serão cantadas na 37ª Edição do Projeto Samba Autoral, que acontecerá neste sábado, dia 06/10, a partir das 15 h, na Tenda do Tigre. (Silvia Ferreira de Oliveira Pinheiro – 99982-9381 - Diretora de Comunicação do G.R.E.S. Asfaltão)

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