sábado, 20 de outubro de 2018

ENTREVISTA COM - Coronel Marcos Rocha


Candidato ao governo de Rondônia pelo PSL com o número 17
Na correria da campanha pela disputa do segundo turno para o governo do estado de Rondônia, entrevistamos o candidato do PSL Coronel Marcos Rocha (17), na última quarta feira, minutos antes de sua participação na Sabatina coordenada pelo apresentador Léo Ladeia na RedeTV-RO.

Por falta de espaço, vamos publicar apenas parte da entrevista que gravamos. Demos preferência pela publicação de parte da história do Coronel, o imbróglio do envolvimento de pessoas de outros partidos em seu governo e principalmente sobre seu programa de governo voltado para a cultura e o turismo em nosso estado.


ENTREVISTA


Zk – Quer nos informar sua origem?
Marcos Rocha – Nasci na cidade do Rio de Janeiro. Minha mãe era costureira e meu pai padeiro, éramos uma família de seis filhos, pessoas simples, não tínhamos casa própria e nem carro. Minha mãe faleceu quando eu tinha 12 anos. Fomos criados pela minha avó e meu pai enquanto eles puderam, ainda contamos com a ajuda do meu irmão e da minha irmã.
Zk – E Rondônia?
Marcos Rocha – Cheguei até Rondônia porque passei no concurso para a Polícia Militar. Conheci o Bolsonaro em 1988 e o ajudei na campanha para vereador, isso antes de prestar o concurso para a Polícia Militar. Voltei a ter contato com Bolsonaro em 2015. Sou oficial de carreira, estou na reserva, sou professor universitário, formado em administração, analista de sistema, pós graduado em educação, fui diretor do colégio Tiradentes, fui oficial de inteligência, trabalhei operacionalmente em várias unidades. Do colégio Tiradentes fui convocado para assumir a Secretaria Municipal de Educação – SEMED na gestão do prefeito Mauro Nacif. Depois, atendendo convocação do governador do estado, assumi a Coordenação de Educação do Ensino Integral e logo em seguida, pra ser secretário de Justiça função que fiquei durante três anos e três meses.
Zk – Como foi que o senhor conseguiu a presidência do PSL em Rondônia?
Marcos Rocha – O Bolsonaro me convidou para assumir como presidente do partido em Rondônia e depois me convidou para ser candidato a deputado federal. A equipe aqui do PSL que montei, requisitou que saísse candidato ao governo e como havia assumido o compromisso de sair a deputado federal, fui com Bolsonaro e falei da convocação dos membros do partido aqui em Rondônia e ele disse: “Não se preocupe, porque eu serei o senhor lá em Rondônia e o senhor será eu, aqui em Brasília”. Sem nunca esperar ser candidato a nada, acabei chegando ao segundo turno.
Zk – O Dr. Confúcio, pelo menos foi o que rolou nas redes sociais, disse que foi ele quem o orientou, de como agir na campanha como candidato. É verdade que o senhor o procurou pedindo orientação?
Marcos Rocha – Não tem nada disso! Eu era secretário de Justiça e cheguei pra ele e disse o seguinte: governador vou ter que sair da secretaria, porque vou ser candidato a deputado federal; ele olhou pra mim e falou: se é isso que o senhor quer fazer! Eu disse que o Bolsonaro havia dito, que enquanto homens de bem não entram na política os do mal, sempre estão presentes. O Dr. Confúcio entendeu. Foi isso!
Zk – Coronel vamos entrar na área que nos interessa que é Cultura e Turismo?
Marcos Rocha – Uma outra coisa que gostaria de dizer e sei que o senhor vai escrever isso também.
Zk – À vontade.

Marcos Rocha – Eu não tenho nenhum tipo de ligação política com nenhum partido, a não ser com o próprio PSL. Sou militar e como militar, atuei nas várias funções dentro do estado inclusive, como secretário de Justiça isso explicado, não aceitarei interferência política na escolha do meu secretariado, até porque, chegamos aqui sem nenhum conchavo político.
Zk – No seu programa de governo o que existe para os segmentos Cultura e Turismo?
Marcos Rocha – Turismo – Nosso estado é um estado que tem várias áreas lindas para serem visitadas e muitas delas estão escondidas ou sub aproveitadas, citamos Ouro Preto com suas serras, Guajará Mirim que tem 92% de área preservada, é um absurdo isso. As pessoas vão viver de que? A gente precisa aproveitar essas áreas, para que empresários possam investir, é possível fazer isso.
Zk – Cultura?
Marcos Rocha – Duelo na Fronteira - Fui recebido por eles lá em Guajará e me pediram ajuda, porque o Festival não acontece! Flor do Maracujá – A gente ver tanta coisa bonita em nosso estado em relação à cultura. O esporte também: Sou faixa Preta de Karatê 4º Dan e o meu esporte não é valorizado, assim como outros esportes.
Zk – Vamos encerrar com a seguinte pergunta, até porque, foi o senhor que puxou o assunto la em cima. Sua candidatura tem ligação com o MDB e outros partidos?
Marcos Rocha – Foi o senhor quem perguntou agora! Pode escrever, não tem nenhum conchavo político, não tem nenhuma ligação com o MDB, nem com PC do B nem com PDT com nenhum outro partido. Nenhum partido. Repito, nenhum partido vai interferir no meu governo.

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