Candidato
ao governo de Rondônia pelo PSL com o número 17
Na
correria da campanha pela disputa do segundo turno para o governo do
estado de Rondônia, entrevistamos o candidato do PSL Coronel Marcos
Rocha (17), na última quarta feira, minutos antes de sua
participação na Sabatina coordenada pelo apresentador Léo Ladeia
na RedeTV-RO.
Por
falta de espaço, vamos publicar apenas parte da entrevista que
gravamos. Demos preferência pela publicação de parte da história
do Coronel, o imbróglio do envolvimento de pessoas de outros
partidos em seu governo e principalmente sobre seu programa de
governo voltado para a cultura e o turismo em nosso estado.
ENTREVISTA
Zk
– Quer nos informar sua origem?
Marcos
Rocha – Nasci na cidade do Rio de Janeiro. Minha mãe era
costureira e meu pai padeiro, éramos uma família de seis filhos,
pessoas simples, não tínhamos casa própria e nem carro. Minha mãe
faleceu quando eu tinha 12 anos. Fomos criados pela minha avó e meu
pai enquanto eles puderam, ainda contamos com a ajuda do meu irmão e
da minha irmã.
Zk
– E Rondônia?
Marcos
Rocha – Cheguei até Rondônia porque passei no concurso para a
Polícia Militar. Conheci o Bolsonaro em 1988 e o ajudei na campanha
para vereador, isso antes de prestar o concurso para a Polícia
Militar. Voltei a ter contato com Bolsonaro em 2015. Sou oficial de
carreira, estou na reserva, sou professor universitário, formado em
administração, analista de sistema, pós graduado em educação,
fui diretor do colégio Tiradentes, fui oficial de inteligência,
trabalhei operacionalmente em várias unidades. Do colégio
Tiradentes fui convocado para assumir a Secretaria Municipal de
Educação – SEMED na gestão do prefeito Mauro Nacif. Depois,
atendendo convocação do governador do estado, assumi a Coordenação
de Educação do Ensino Integral e logo em seguida, pra ser
secretário de Justiça função que fiquei durante três anos e três
meses.
Zk
– Como foi que o senhor conseguiu a presidência do PSL em
Rondônia?
Marcos
Rocha – O Bolsonaro me convidou para assumir como presidente do
partido em Rondônia e depois me convidou para ser candidato a
deputado federal. A equipe aqui do PSL que montei, requisitou que
saísse candidato ao governo e como havia assumido o compromisso de
sair a deputado federal, fui com Bolsonaro e falei da convocação
dos membros do partido aqui em Rondônia e ele disse: “Não
se preocupe, porque eu serei o senhor lá em Rondônia e o senhor
será eu, aqui em Brasília”.
Sem nunca esperar ser candidato a nada, acabei chegando ao segundo
turno.
Zk
– O Dr. Confúcio, pelo menos foi o que rolou nas redes sociais,
disse que foi ele quem o orientou, de como agir na campanha como
candidato. É verdade que o senhor o procurou pedindo orientação?
Marcos
Rocha – Não tem nada disso! Eu era secretário de Justiça e
cheguei pra ele e disse o seguinte: governador vou ter que sair da
secretaria, porque vou ser candidato a deputado federal; ele olhou
pra mim e falou: se é isso que o senhor quer fazer! Eu disse que o
Bolsonaro havia dito, que enquanto homens de bem não entram na
política os do mal, sempre estão presentes. O Dr. Confúcio
entendeu. Foi isso!
Zk
– Coronel vamos entrar na área que nos interessa que é Cultura e
Turismo?
Marcos
Rocha – Uma outra coisa que gostaria de dizer e sei que o senhor
vai escrever isso também.
Zk
– À vontade.
Marcos
Rocha – Eu não tenho nenhum tipo de ligação política com nenhum
partido, a não ser com o próprio PSL. Sou militar e como militar,
atuei nas várias funções dentro do estado inclusive, como
secretário de Justiça isso explicado, não aceitarei interferência
política na escolha do meu secretariado, até porque, chegamos aqui
sem nenhum conchavo político.
Zk
– No seu programa de governo o que existe para os segmentos Cultura
e Turismo?
Marcos
Rocha – Turismo – Nosso estado é um estado que tem várias áreas
lindas para serem visitadas e muitas delas estão escondidas ou sub
aproveitadas, citamos Ouro Preto com suas serras, Guajará Mirim que
tem 92% de área preservada, é um absurdo isso. As pessoas vão
viver de que? A gente precisa aproveitar essas áreas, para que
empresários possam investir, é possível fazer isso.
Zk
– Cultura?
Marcos
Rocha – Duelo na Fronteira - Fui recebido por eles lá em Guajará
e me pediram ajuda, porque o Festival não acontece! Flor do Maracujá
– A gente ver tanta coisa bonita em nosso estado em relação à
cultura. O esporte também: Sou faixa Preta de Karatê 4º Dan e o
meu esporte não é valorizado, assim como outros esportes.
Zk
– Vamos encerrar com a seguinte pergunta, até porque, foi o senhor
que puxou o assunto la em cima. Sua candidatura tem ligação com o
MDB e outros partidos?
Marcos
Rocha – Foi o senhor quem perguntou agora! Pode escrever, não tem
nenhum conchavo político, não tem nenhuma ligação com o MDB, nem
com PC do B nem com PDT com nenhum outro partido. Nenhum partido.
Repito, nenhum partido vai interferir no meu governo.
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