Com
a Curadoria de Ana Mendes, Gabriel Bicho, Marcela Bonfim e Saulo de
Sousa foi aberta domingo passado a II Mostra a Céu Aberto que
engloba exposição de fotografias e outros temas culturais.
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Vinte
e cinco artistas tiveram trabalhos selecionados pela curadoria e
domingo a partir das 15 horas começaram a colar no muro do
Ferroviário e da Ceron no espaço da Rua Euclides da Cunha entre a
João Alfredo e a Sete de Setembro seu trabalhos.
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Sobre
a Mostra publicaremos matéria na edição de amanhã quarta feira
24. |Hoje vamos nos reportar a história sobre o espaço escolhido
pelos organizadores do evento, Rua Euclides da Cunha.
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Outro
dia encontrei a Marcela Bonfim e sugeri que ela falasse para a Ana
Aranda jornalista que está esta aturando na assessoria da Mostra que
passe a divulgar o local da Exposição pelo nome original da rua ou
seja “Rua do Coqueiro”.
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Vamos
tentar explicar sobre o primeiro nome daquele trecho da hoje rua
Euclides da Cunha. Na realidade v amos falar da famosa RUA DO
COQUEIRO.
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No
ano de 1955 por força da inauguração do Palácio Presidente
Vargas, a feire livre que até então funcionava no espaço da hoje,
Praça Getúlio Vargas em frente ao Mercado Municipal (Cultural
hoje), foi transferida para o espaço que ficava entre o Clube
Internacional (hoje Ferroviário) e a Usina do SALFT (hoje (CERON),
aquele espaço na realidade, era apenas um caminho íngreme, entre a
Sete de Setembro e a Baixa da União.
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Com
a necessidade de tirar a Feira Livre de frente do Palácio escolheram
aquele espaço.
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A
Feira Livre que funcionava de Quinta Feira a Sábado até meio dia,
funcionou ali até o ano de 1958, quando foi inaugurada a FEIRA
MODELO num galpão construído especificamente para tal fim, no
quadrilátero formado pela Farquar, Henrique Dias, Euclides da Cunha
e Travessa Renato Medeiros hoje conhecido como MERCADO CENTRAL.
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Quando
os feirantes desocuparam o espaço entre o Clube Internacional e a
Usina do SALFT o que era apenas um caminho íngreme cheio de mato e
lama, foi transformado numa rua. Meteram os tratores e nivelaram o
terreno e então, foram construído no estilo “INVASÃO” vários
quiosques com venda de bugigangas, roupas, calçados e comidas
diversas.
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No
meio daquele espaço que até então não tinha nome, existia um PÉ
de COCO e o povo passou a chamar o espaço de RUA DO COQUEIRO.
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Muitos
comerciantes que depois se transformaram em grandes empresários do
comércio de Porto Velho, começaram na Rua do Coqueiro exemplo, a
Família Ribeiro que tem o Ribeirinho que foi dono da Loja Fortaleza
começou sua trajetória empresarial na RUA DO COQUEIRO.
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Certa
vez o governo do Território Federal do Guaporé/Rondônia, contratou
para administrar o Serviço de Abastecimento de Água, Luz e Força
do Território - SAALFT um cidadão, que ficou conhecido como
“GOLEIRO”. Esse senhor por algum tempo, foi o responsável pela
interdição do tráfego na RUA DO COQUEIRO.
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O
aposentado do SALFT Francisco Mendes dos Santos em entrevista a este
colunista, conta a seguinte história sobre a RUA DO COQUEIRO e o
Goleiro:
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“Existiam
dois motores a gazogênio que eram movidos a caldeira que queimava
lenha e quando chegaram os motores holandeses, o Goleiro mandou
desmontar os gazogênicos e jogou as peças no meio da RUA DO
COQUEIRO, ou seja, ao lado da Usina do SAALFT e a imprensa bateu
forte dizendo que ele havia jogado os motores fora. O Goleiro não
sei por qual motivo, mandava e desmandava no governo do Dr. Abelardo
Alvarenga Mafra”, conta Chico Mendes.
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Por
essa e por outras tantas histórias, foi que sugeri a Marcela Bonfim,
que passasse a divulgar que a II Mostra a Céu Aberto aconteceria
como está acontecendo, na RUA
DO COQUEIRO.
Um comentário:
Bom dia, primo! Eu sou a filha mais nova do Francisco Mendes, seu tio. Primeiramente, quero parabenizá-lo pelo seu trabalho! Sabe -se que a história contada nessa coluna é um fato.Imagina acoradar às 6h da manhã e se deparar com a história linda da minha querida e amada terra e ainda com a participação do meu querido paizinho Chico Mendes. É de tirar o fôlego! Muita emoção! Ainda mais porque eu moro quilômetros de distância da minha estimada terra. Fiquei felicíssima ao ler seu blogspot. Obrigada! Eliete Macedo dos S. Gomes
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