O
show Ousadia e Paixão com o Duo Bento & Moreno a ser realizado
na Casa de Cultura Ivan Marrocos nesta sexta as 20 horas apresenta um
tributo ao Legado da compositora Chiquinha Gonzaga.
A
cantora Aldenice Bento e a pianista Llitisia Moreno interpretam o
repertorio dessa compositora que foi a primeira pianista a levar o
piano pro choro e para o maxixe (ritmo considerado o tango
brasileiro).
Formada
em Letras pela Universidade Federal de Rondônia. Aldenice ja
participou de diversas edições do Projeto canta Mulher e vários
outros eventos culturais na Cidade.
A
Pianista Llitsia Moreno. Cubana/Brasileira formou-se na Escola
Nacional de Artes de Havana Cuba com Especialização no
Conservatório Brasileiro de Música no Rio de Janeiro, é uma
instrumentista virtuosa que sempre surpreende o publico com suas
performances no palco.
Francisca
Edwiges Neves Gonzaga, conhecida como Chiquinha Gonzaga, nasceu no
Rio de Janeiro no dia 17 de outubro de 1847. Filha de José Basileu
Alves Gonzaga, primeiro-tenente, de família ilustre do Império, e
Rosa Maria Neves Lima, mestiça, filha de uma escrava, uma relação
rejeitada pela família de Basileu. Chiquinha recebeu a mesma
educação dada às crianças burguesas da época. Estudou português,
cálculo, francês e religião, com o Cônego Trindade, amigo da
família. Desde criança mostrou interesse pela música. Foi aluna do
Maestro Lobo. Com 11 anos estreou como compositora com uma cantiga de
Natal, intitulada “Canção dos Pastores”.
Chiquinha
dava aulas de piano e obteve grande sucesso, compondo polcas, valsas,
tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo, juntou-se a um grupo de músicos
de choro. Foi a necessidade de adaptar o som de seu piano ao gosto
popular que lhe valeu a glória de se tornar a primeira compositora
popular do país.
O
sucesso de Chiquinha Gonzaga foi em 1877, com a composição
“Atraente”, um animado choro. A partir da repercussão de sua
primeira composição na impressa, Chiquinha resolveu se lançar no
teatro de variedades, mesmo enfrentado no preconceito, mas finalmente
inicia sua carreira de maestrina com a revista "A Corte na
Roça", de 1885. Sua música faz grande sucesso e Chiquinha
recebeu vários convites de trabalho. Em 1897, todo o Brasil dançou
sua estilização da dança rural corta-jaca, sob a forma de tango
"Gaúcho". Sua carreira ganhou prestígio com a
marcha-rancho "Ô Abre Alas", composta em 1899, a pedido
dos componentes do cordão carnavalesco Rosa de Ouro.
Chiquinha
Gonzaga faleceu no Rio de Janeiro, no dia 28 de fevereiro de 1935.
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