A
parceria entre o Ministério da Cultura (MinC) e o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para
divulgação e expansão do Vale-Cultura está a pleno vapor. Além
de disponibilizar uma página dedicada ao benefício em seu site,
o Sebrae também irá divulgar o Vale-Cultura por meio de uma série
de ações. Uma delas, é apresentar o programa para pequenos
empreendimentos que possuam perfil de recebedores e beneficiários,
nas agências situadas em locais com maior volume de negócios.
Essas
ações são fruto de um acordo selado em maio deste ano entre o
Ministério e a entidade. O objetivo é promover e difundir o Vale
como uma medida do MinC para, de um lado, facilitar o acesso do
trabalhador a eventos e bens culturais e, de outro, fomentar o
consumo desses bens e serviços, ampliando as oportunidades de
negócios. De acordo com Érika Borges, coordenadora do Programa
Geral de Cultura para o Trabalhador, "além de proporcionar o
acesso dos trabalhadores aos bens culturais, o Vale também incentiva
a indústria cultural como um todo, pois aumenta a demanda por seus
produtos".
O
Vale-Cultura é um benefício de R$ 50 mensais concedido pelo
empregador ao trabalhador, por meio do qual ele pode adquirir bens e
produtos culturais, como livros, entradas para cinema, shows, teatro,
entre outros. Os valores depositados no cartão são cumulativos, não
prescrevem e podem ser utilizados em todo o Brasil. Dados enviados
pelas operadoras do programa mostram que cerca de 65% do benefício é
utilizado para compra de livros, jornais e revistas; 24% para cinema;
3% com instrumentos e acessórios musicais; e os 8% restantes em
atividades diversas.
Desde
o lançamento do benefício, em 2012, diversos empregadores aderiram
ao programa, totalizando 1.389 empresas em 2018, que beneficiam mais
de 540 mil trabalhadores, cujo consumo atingiu R$ 478 milhões.
Dentre as principais beneficiárias, como são chamadas as companhias
que oferecem o Vale a seus funcionários, estão os Correios, com
mais de 55 mil trabalhadores beneficiados, a Cobra Tecnologia, com
2,8 mil, e a Companhia de Engenharia de Tráfego, com 2,2 mil, até
agosto de 2018. (Assessoria
de Comunicação Ministério da Cultura).
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