O carnaval em Porto Velho
está “pegando fogo”. No final da semana passada, as escolas de samba e blocos
se movimentaram, realizando ensaios muito bem concorridos.
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Sexta feira apesar da chuva
que insistia em cair sobre a cidade na boca da noite, o bloco Até Que a Noite
Vira Dia não abriu mão do ensaio que levou muitos foliões à praça São José no
bairro Mocambo.
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Sábado foi a vez da escola
Asfaltão lotar a Tenda do Tigre com a realização do 1° Esquenta da Bateria Pura
Raça.
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À noite, o Galo da Meia
Noite lotou o Calçadão “Manelão” em frente o Mercado Cultural, com a realização
do ensaio que contou com a participação do grupo de pagode “Me Pega” e da Banda
Carijó.
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Aí foi que o bicho pegou os
foliões tradicionais (radicais), ou seja, aqueles que têm como seu bloco de
coração o Galo da Meia Noite criticaram o repertório apresentado tanto pelo
grupo de pagode. como pela banda Carijó.
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Da minha parte, só não achei
legal o repertório do grupo de pagode, os caras só cantaram aqueles
pagodizinhos cheio de lamento, que no mundo do samba a gente classifica como
“pagode paulista” que não tem nada a ver com samba.
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Quanto a Banda Carijó que só
começou a tocar às 22 horas, não foi tão mal assim. Talvez por ser o segundo
ensaio, só tocaram algumas marchinhas tradicionais do carnaval brasileiro. Do
Galo da Meia Noite mesmo, só tocaram o Hino. Aquele que começa: “Alô! Seu Cabo
Omar...” o que provocou alguns protestos dos foliões mais tradicionais.
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Um dos compositores do Hino
do Galo estava possesso, protestando contra a falta das marchinhas que ele e
muitos outros compositores locais fizeram para o Bloco e que a Carijó não tocou
e nem toca nos desfiles do bloco.
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Como estamos num país
democrático, às críticas ou sugestões, são válidas, o que não vale, é ficar
“esculhambando” ou querendo que todos concordem com as opiniões individuais.
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Teve gente que agrediu com
palavras obcenas alguns dirigentes do Galo. Fato que não concordamos e nem
seria necessário. Até porque, as agressões aconteceram quando Carijó começou a
tocar e muita música ainda estava por rolar. De qualquer maneira, é necessário
tocarem mais marchinhas tradicionais, inclusive as do bloco.
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Gostei e me esbaldei de
dançar agarradinho com minha querida Ana Célia quando a Carijó passou a tocar o
ritmo do “Arrocha”. No estilo do ensaio do Galo o “Arrocha” pelo menos pra mim,
pega muito bem. Já que não toca muita marchinha, o Arrocha quebra o galho.
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Não entendi foi a falta de
respeito por parte de uma pessoa que estava ajudando a servir numa das barracas
do Galo para com o Mestre Bainha. Bainha é a nossa maior referencia em se
falando de musicas carnavalescas e o “cara” não quis nem saber. Espero que a
direção do Bloco chame o cidadão e fale que pessoas como o Bainha merecem toda
consideração possível.
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Como somos carnavalescos
portelenses, acompanhamos tudo que acontece com a nossa querida Portela. Os
comentários em todos os jornais e sites cariocas dizem que o ensaio técnico da
azul e branco de Oswaldo Cruz e Madureira a credencia ao título de 2016.
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Enquanto isso no ensaio da
Grande Rio Susana Vieira se empolgou na Marquês de Sapucaí no último domingo,
dia 17. A animação da atriz foi tanta
que ela chegou a levar um tombo.
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Já em Porto Velho, o
fotografo artista Pataka gravou o Clipper da escola São João Batista pintando o
corpo da Rainha da Bateria Jaqueline Dalia. Foi muito legal. Vai passar na
RedeTV canal 17 em breve.
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