segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Lenha na Fogueira - 19.01.16

O carnaval em Porto Velho está “pegando fogo”. No final da semana passada, as escolas de samba e blocos se movimentaram, realizando ensaios muito bem concorridos.

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Sexta feira apesar da chuva que insistia em cair sobre a cidade na boca da noite, o bloco Até Que a Noite Vira Dia não abriu mão do ensaio que levou muitos foliões à praça São José no bairro Mocambo.
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Sábado foi a vez da escola Asfaltão lotar a Tenda do Tigre com a realização do 1° Esquenta da Bateria Pura Raça.

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À noite, o Galo da Meia Noite lotou o Calçadão “Manelão” em frente o Mercado Cultural, com a realização do ensaio que contou com a participação do grupo de pagode “Me Pega” e da Banda Carijó.

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Aí foi que o bicho pegou os foliões tradicionais (radicais), ou seja, aqueles que têm como seu bloco de coração o Galo da Meia Noite criticaram o repertório apresentado tanto pelo grupo de pagode. como pela banda Carijó.
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Da minha parte, só não achei legal o repertório do grupo de pagode, os caras só cantaram aqueles pagodizinhos cheio de lamento, que no mundo do samba a gente classifica como “pagode paulista” que não tem nada a ver com samba.

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Quanto a Banda Carijó que só começou a tocar às 22 horas, não foi tão mal assim. Talvez por ser o segundo ensaio, só tocaram algumas marchinhas tradicionais do carnaval brasileiro. Do Galo da Meia Noite mesmo, só tocaram o Hino. Aquele que começa: “Alô! Seu Cabo Omar...” o que provocou alguns protestos dos foliões mais tradicionais.

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Um dos compositores do Hino do Galo estava possesso, protestando contra a falta das marchinhas que ele e muitos outros compositores locais fizeram para o Bloco e que a Carijó não tocou e nem toca nos desfiles do bloco.

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Como estamos num país democrático, às críticas ou sugestões, são válidas, o que não vale, é ficar “esculhambando” ou querendo que todos concordem com as opiniões individuais.

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Teve gente que agrediu com palavras obcenas alguns dirigentes do Galo. Fato que não concordamos e nem seria necessário. Até porque, as agressões aconteceram quando Carijó começou a tocar e muita música ainda estava por rolar. De qualquer maneira, é necessário tocarem mais marchinhas tradicionais, inclusive as do bloco.

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Gostei e me esbaldei de dançar agarradinho com minha querida Ana Célia quando a Carijó passou a tocar o ritmo do “Arrocha”. No estilo do ensaio do Galo o “Arrocha” pelo menos pra mim, pega muito bem. Já que não toca muita marchinha, o Arrocha quebra o galho.

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Não entendi foi a falta de respeito por parte de uma pessoa que estava ajudando a servir numa das barracas do Galo para com o Mestre Bainha. Bainha é a nossa maior referencia em se falando de musicas carnavalescas e o “cara” não quis nem saber. Espero que a direção do Bloco chame o cidadão e fale que pessoas como o Bainha merecem toda consideração possível.

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Como somos carnavalescos portelenses, acompanhamos tudo que acontece com a nossa querida Portela. Os comentários em todos os jornais e sites cariocas dizem que o ensaio técnico da azul e branco de Oswaldo Cruz e Madureira a credencia ao título de 2016.

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Enquanto isso no ensaio da Grande Rio Susana Vieira se empolgou na Marquês de Sapucaí no último domingo, dia 17.  A animação da atriz foi tanta que ela chegou a levar um tombo.

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Já em Porto Velho, o fotografo artista Pataka gravou o Clipper da escola São João Batista pintando o corpo da Rainha da Bateria Jaqueline Dalia. Foi muito legal. Vai passar na RedeTV canal 17 em breve.


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