“A cheia vai acontecer sim. Só não
sabemos quando. Acreditamos que em abril ela alcance seu ponto máximo, o que
podemos informar a princípio, é que não será uma cheia como a do ano
passado...” palavras do secretário adjunto de
Defesa Civil José Pimentel.
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Congratulamo-nos com a preocupação
dos órgãos de Defesa Civil para com a enchente que pode causar transtorno a
muita gente.
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O que não podemos concordar é com o
terror que estão fazendo com a possibilidade de se ter uma nova enchente. Isso
está prejudicando muita gente.
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O ribeirinho porque fica na incerteza
do futuro de sua plantação! O comerciante porque não sabe se pode vender no
crediário para os que moram em área considerada de risco, pois ficam na dúvida
se vão ou não receber as prestações.
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O estudante porque não tem certeza
que vai continuar naquela escola, pois a cheia pode fazer com que sua família
se mude para um local distante da escola.
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O padre porque não tem certeza se vai
poder mandar pintar a igreja, pois não trem certeza se a tinta vai resistir à
nova enchente.
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O pescador porque não sabe se vai
poder pescar, pois a cheia dificulta a pescaria.
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Ta todo mundo na dúvida. A cidade
está parada por conta de uma possível enchente que o pessoal da Defesa Civil
quer por quer que aconteça.
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Não preservaram o patrimônio da
Madeira Mamoré alegando que viria uma nova enchente e que por isso, não
adiantava fazer nada e assim, as peças foram ficando jogadas, até que o
“Movimento Viva Madeira Mamoré” começou a cobrar maiores ações das autoridades
municipais, estaduais e federais, o que culminou com o Manifesto que Aconteceu
sábado e agora está nas redes sociais aguardando assinaturas.
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O secretário da Defesa Civil disse...
”...O que podemos
informar a princípio, é que não será uma cheia como a do ano passado...”
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Ora meus amigos, se não será como a
do ano passado, será uma cheia que estamos acostumados a ver todos os anos.
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Nasci e me criei aqui e sempre vi
alagar a Baixa da União e o que depois passaram a chamar de Cai N’água.
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Basta lembrar que as diversas cheias
que afetaram a Baixa da União e o Triângulo foram responsáveis pela formação de
alguns bairros como:
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Meu Pedacinho de Chão, Vila Tupi e
parte do Bairro São Sebastião. A turma do Belmonte subiu a ladeira e foi formar
o Bairro Nacional.
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Este ano não será diferente, daqui a
alguns dias, a Baixa da União estará tomada pelas águas. A Feira do Produtor e
o antigo Camelódromo estarão debaixo d’água. Isso acontece todos os anos.
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Quanto à lâmina d’água começar a
cobrir a BR 364 não será culpa do Rio Madeira, pois a água que vai invadir a
Estrada é a que forma a barragem.
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Jacy Paraná, Velha Mutum, Arara e
outras localidades são vítimas da barragem das usinas e não da enchente do rio
Madeira. Basta lembrar que foram as usinas que mandaram elevar parte da BR 364
justamente no trecho de Mutum Paraná. Só que a elevação não foi suficiente para
livrar o leito da BR da água represada.
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Aqui na frente de Porto Velho o que
vai acontecer e isso está bastante patente, só quem não quer admitir, são os
que se dizem técnicos no assunto, é o desbarrancamento do que sobrou do
Triângulo e se não tomarem providencias, do barranco da frente do Plano
Inclinado que já começou a desmoronar.
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Tenho ouvido da boca dos beradeiros,
pescadores e garimpeiros, que o rio Madeira não está cheio, está sim, muito
Assoreado!
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Precisamos acabar de fazer terror,
utilizando o rio Madeira como protagonista.
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