A Biblioteca Municipal Francisco Meirelles iniciou uma nova temporada de mostra de artes plásticas. Desta vez, o artista homenageado está sendo Jonir Wesley, que até o final deste mês estará expondo suas telas no corredor de entrada da Biblioteca.
A exposição que se iniciou na
segunda-feira (25) evidencia temas religiosos e retrata parte da simbologia
regional amazônica, presente em Porto Velho. “Defino meu trabalho como um tipo
de pintura modernista com traçados contemporâneos. Entendo que o ser humano
está sempre buscando os motivos de sua existência. O elemento religioso é um
caminho para que a pessoa encontre respostas, dessa forma, eu procuro contribuir
com esse caminho por meio de minhas pinturas. Isso me faz sentir bem e acredito
que posso também contribuir com a busca de outras pessoas”, disse Jonir.
O Jovem artista é nascido em Cuiabá e
mora a 05 anos em Porto Velho. “Apesar de que desde a infância, de alguma
forma, sempre estive ligado à expressão artística, posso dizer que comecei aqui
minha caminhada na pintura em tela, por isso, considero-me um artista regional.
Iniciei com trabalhos de grafite e depois fui evoluindo, até poder expor agora minhas
telas”, destacou Jonir.
De acordo com Adson Muniz, diretor da
Francisco Meirelles, a biblioteca tem primado pela política de agregar todas as
artes. “Estamos abrindo espaço para o cinema, a pintura, a escultura e outras.
A Biblioteca também está dispondo de suas paredes externas para que artistas
plásticos possam deixar um pouco de suas contribuições no ano do centenário da
cidade”, informou, demonstrando na parede lateral externa o novo painel
finalizado no domingo (24), de autoria dos artistas Jonir Wesley e Botôto.
Ao longo deste ano, em que se comemora o
centenário de Porto Velho, a Francisco Meirelles deverá ainda acolher diversos
trabalhos de outros artistas. Nas paredes laterais, onde já estão pintados os
painéis do artista Assis Chateaubriand e, agora, o de Jonir e Botôto, é
aguardado a contribuição do pintor Gaspar, que deverá iniciar um novo painel
ainda nesta semana. “Entendo que a Biblioteca é mais que um espaço de leitura.
Ela é também um local onde diversas formas de expressões artísticas possam ser
mostradas à comunidade. Queremos contribuir com a criatividade cultural do
nosso povo, especialmente neste ano do centenário”, finalizou o diretor.
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