A décima primeira edição da
Mostra Sesc Rondônia de Música, terminou na noite da última sexta feira 08,
após cinco dias promovendo workshop, oficina de música e shows, além de pela
primeira vez, promover intervenção musical pelas avenidas 7 de Setembro e
Carlos Gomes (centro), Jatuarana (Z. Sul) e Amador dos Reis (Z Leste), com a
pianista Lítisia Moreno tocando piano de cima de um caminhão; Outra ação que
foi bastante comentada foram as apresentações musicais nas escolas da rede
pública. Apesar dos bons espetáculos musicais que reuniram artistas como Chico
Chagas do Acordeom, Carlos Pial e Bira
Lourenço & Catatau entre outros, como Bado, Augusto Silveira e Waldison
Pinheiro; o que levou mais gente ao Teatro 1 do Sesc Esplanda, foi a
programação da noite final, quando se apresentaram os novos talentos da música
portovelhense que este ano contou com: Ellen
Gouveia, Anayole Êba, Tamires Paiva e
Sergio Mar. Enquanto Ellen, Tamires e o Sergio mostram seus trabalhos autorais,
a jovem Anayole Êba apenas interpretou canções compostas pelo saudoso Zezinho
Maranhão. Devemos esclarecer que as músicas autorais da Ellen Gouveia, da
Tamires (uma revelação do Acústico Lo Fi) e do Sergio Mar são de boa qualidade,
dependendo apenas de um trabalho mais elaborado em seus arranjos.
A cantora Anayole Êba para a
maioria que literalmente lotou as dependências do Teatro do Sesc Esplana (tinha
gente sentada no chão), foi a grande revelação, interpretando as canções “Só” e
“Rondoniana”. A filha do compositor e cantor Baaribu Nonato, mostrou segurança
e acima de tudo afinação, pois a harmonia de “Só”, não é tão fácil como parece
ser, essa música deu a Marfisa o título em um FAM tanto como interpretação como
melhor música. Essa música por mim considerada a mais bonita letra do Zezinho
Maranhão não é fácil de ser interpretada, pela sua variação melódica, pois essa
música na noite da última sexta feira dia 08, mostrou ao público de Porto Velho
que a Anayole Êba está prontinha para enfrentar a carreira musical como
interprete nas noites de Porto Velho, do Brasil e do Mundo. “Desajeitada,
indecisa, fracasso e sem altivez, porque dependo e preciso, não sei ficar sem
ouvir, tua voz. Você volta quando quer, finge que está tudo em paz, sou como
aquela mulher, que acha bonita e quer mais...”.
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