A Rua Divisória pode voltar
a ser ativada!
********
Rua Divisória era a divisão
da Porto Velho americana da Porto Velho brasileira, no inicio do funcionamento
da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
A avenida Divisória foi
construída em virtude das pendengas entre o prefeito Major Guapindaia e a
administração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
********
A Câmara Municipal aprovou
uma Lei que autorizava o prefeito Guapindaia a dar nome às ruas, entre elas,
estava a que recebeu o nome de Avenida Divisória que mais tarde passou a ser
denominada como Presidente Dutra nome que perdura até os dias de hoje.
********
A Avenida Divisória era o
marco que deixava bem claro, que os Territórios passariam a obedecer as Leis
impostas pelos administradores do município de Porto Velho e da Porto Velho da
EFMM.
*********
O alambrado dividindo os
territórios, foi construído pelos trabalhadores da Madeira Mamoré.
*********
Lendo a ótima reportagem da
Ana Aranda “Quem vai gerir a Madeira Mamoré”, publicada neste Diário na edição
do dia 24/25, me deparei com a sugestão de um entrevistado.
********
Se reportando sobre a
depedração que os vândalos promovem no complexo ferroviário, o cidadão sugere o
fechamento da praça com a construção de muros.
********
Já pensou! Que me desculpe o
nobre produtor cultural, mas, cercar a praça da Madeira Mamoré com Muros além
de não resolver nada, ainda vai impedir que os turistas e famílias que
freqüentam a praça, durante a semana e principalmente nos finais de semana,
fiquem privados de conhecerem a nossa história.
********
Muro foi feito para bandido
pular. As pessoas de bem costumam entrar pela porta da frente, enquanto os
marginais, pulam muros para se esconder da polícia, para usar droga ou para
praticar estripulias impróprias.
********
Já pensou o patrimônio da
Madeira Mamoré todo cercado por muros. Se a céu aberto acontece o que acontece,
imaginem por entre os muros.
*********
Onde já se viu um museu
privado de visitas. Essa idéia de construção de muro para preservar o
patrimônio da Madeira Mamoré, não deve ser levada em consideração.
********
O que deveria ser feito de
imediato, era resolver quem realmente será o responsável pela administração do
complexo, uma hora a prefeitura se diz responsável, outra hora o governo
estadual diz que a responsabilidade é dele, enquanto o governo federal não
deixa ninguém intervir de verdade na administração do Parque.
********
Na hora de cederem um dos
galpões para o Senai a prefeitura pulou na frente porque o negócio dava mídia positiva.
Na hora de botar o trem para voltar a correr pelos trilhos, pelo menos até
Santo Antônio, ninguém assume a responsabilidade.
********
O Consórcio que está
construindo a Usina de Santo Antônio construiu aqueles prédios e até uma OCA e
ninguém assume a administração da obra, a prefeitura alega que o terreno é
Patrimônio do Governo Federal.
*********
Pergunta-se! Quem autorizou
o Consórcio a construir tudo aquilo naquele lugar. Quem autorizou o Consorcio a
pintar a igrejinha de Santo Antônio de Azul?
********
Quero ver, quando o dito
Consorcio terminar a obra da Oficina para quem vai entregar. Pois aquelas
terras também são da União.
********
O que precisamos é de
autoridade que tenha pulso para assumir as coisas que fazem parte da história
de Porto Velho. Estamos em pleno centenário do Município e até hoje não se sabe
ao certo de onde surgiu o nome Porto Velho. É muita conversa fiada para uma história
bonita!
********
Antes que seja tarde!
**********
Vamos implodir o Muro
Divisório.
Nenhum comentário:
Postar um comentário