O Festcineamazônia 11 anos começou na noite da última terça feira 05,
com o teatro Banzeiros literalmente lotado. A mestre de Cerimônia Cristina
Lagos convidou a subir ao palco os produtores do evento Jurandir Costa e
Fernanda Kopanakis, como escreveu a assessoria de imprensa do festival, “A
noite de abertura teve todos os ingredientes pra ficar na memória”
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Principalmente pela exibição do documentário “DAMOCRACY” um filme que
pela primeira vez relaciona dois grandes desastres humanitários e ambientais em
andamento, perpetrados por governos de dois países: no Brasil a hidrelétrica de
Belo Monte, no rio Xingu (PA) e na Turquia a hidrelétrica de Llisu, no rio
Tigre. Dirigido pelo premiado documentarista canadense Todd Southgate e narrado
pela atriz Letícia Sabatella.
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Sugiro aos amigos Jurandir e Fernanda e a equipe do Festcineamazônia que
continue exibindo o documentário “Damocracy” todos os dias em todas as
aberturas, ou seja, à tarde e a noite e se possível, também exibir nas demais
programações como: Cinema no Terreiro, na Escola. No Samba etc.
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É preciso desmascarar os que fazem apologia positiva a construção de
hidrelétricas nos principais rios do mundo. Vamos mostrar o quanto esses
empreendimentos são prejudiciais ao meio ambiente, ao social, e principalmente
à saúde do povo.
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Por nossos governantes verem apenas os cifrões, hoje a população
ribeirinha das margens do rio Madeira que vive entre a Vila de Jirau a Calama,
sofre com as barragens das usinas de Santo Antonio e Jirau.
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Os entendidos no assunto barragem, dizem que o problema das ANDORINHAS
que estão sujando o centro histórico de Porto Velho, tem a ver com a construção
das Usinas do Madeira.
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A respeito disso o Dr. Paulinho Rodrigues o multimídia enviou o seguinte
e-mail:
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Meu nobre escriba José Katraca. Apesar de silente, acompanho os
movimentos, sejam culturais, os “meia boca” e as revoadas. Primeiro, o sistema
de áudio instalado na confluência das ruas Joaquim Nabuco com a 7 de Setembro,
imita o som de falconiformes do gênero Áquila e não de patos (aves anatídeas).
Patos sim, são prestadores de serviços que trabalham com dignidade e são “engabelados”.
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Quanto as
andorinhas (aves hirundinídeas), em seu anual e migratório deslocamento pelos continentes
(outrora em número bem inferior ao de agora), ocupavam (minguadamente) as
árvores em frente ao Mercado Municipal. Com o advento do projeto BARRAJEIRO, as
fendas, grutas e cavernas que serviam de dormitório, então encravadas na
Cachoeira de Santo Antônio, desapareceram, aniquilando
o habitat natural desses passariformes.
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Tal “merda” como escrevestes, é mais um dos “ECOS DO MADEIRA”. O ônus,
herança mais do que fedorenta e maldita, fica para nós limparmos... (Abs. Paulinho
Rodrigues).
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Pois é meu amigo Paulinho. É
por isso que estamos sugerindo a produção do Festcineamazônia que exiba todos
os dias e em todos os locais que o Festival esteja acontecendo o documentário
“Damocracy”. Se você não assistiu procura assistir pra saber sobre o que estão
fazendo com os nossos rios e em consequência com a população que depende deles.
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Agora, legal mesmo na
abertura do Festcineamazonia 2013, foi o inicio da apresentação da cantora
Simone Guimarães. Ela me levou para a década de sessenta ao SOLAR uma música de
Dilermando Reis. Poucos que estavam no teatro Banzeiros na noite de terça feira
conhecem a Valsa muito bem Solada pela Simone. Aquilo ali valeu por tudo dos
últimos tempos. Valeu Jurandi e Fernanda!
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