terça-feira, 18 de dezembro de 2012

LENHA NA FOGUEIRA - 19.12.12


Falta apenas um dia para o fim do mundo. Aliás, antes que o mundo se acabe, vou me acabar comentando sobre o que vai acontecer hoje, véspera do fim do mundo em Porto Velho.

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De acordo com comunicado da diretoria da Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia - Federon, a entidade que representa os grupos de Quadrilha e Boi Bumbá que se apresentaram na Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que aconteceu no Arraial Flor do Maracujá deste ano.

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Bom! Cansados de esperar pelo menos por uma posição plausível, sobre o repasse do subsídio para os grupos folclóricos que pelo menos até ontem a tarde não havia saído.

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Os dirigentes dos grupos folclóricos, vão se reunir hoje de manhã, em frente à sede da Secretaria de Finanças - SEFIN do estado de Rondônia, onde pretendem realizar Protesto (pacífico), na eminência de conseguirem sensibilizar o secretário Benedito Antonio Alves a liberar o pagamento dos subsídios. O nome do movimento deve ser: SERÁ O BENEDITO!

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Esse negócio de repasse para grupo folclórico, não é de hoje que é complicado.

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1º Porque os secretários responsáveis pelas pastas de Planejamento e Finanças na maioria das vezes, não conhecem as tradições folclóricas de Porto Velho. Não digo do estado, apesar do Flor do Maracujá ser um evento do governo estadual, porque os grupos que se apresentam são todos da capital.

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2º Em conseqüência dessa falta de conhecimento, geralmente acham que dar dinheiro para grupo folclórico se vestir de índio para dançar boi bumbá ou de cetim para dançar quadrilha é desperdício.

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3º Assim pensando, tentam empurrar com a barriga a determinação do governador que é de repassar subsídios para os grupos se apresentarem no Arraial, que leva o nome de Rondônia para o Brasil e para mais de 100 países.

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O mesmo problema está acontecendo com os grupos de bois bumbas de Guajará Mirim. Até hoje Flor do Campo e Malhadinho não foram pagos pelo governo por terem participado do Duelo na Fronteira no mês de agosto passado.

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Os dirigentes dos grupos folclóricos de Porto Velho já não sabem a quem recorrer, para receber o que o governo do estado de Rondônia lhes deve pelas apresentações no Flor do Maracujá.

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O interessante é que quando os grupos não prestam contas dentro do prazo estipulado em convênio, o TC e até o MP partem pra cima dos dirigentes desses grupos com garras afiadas,

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Quando o governo não cumpre com a sua parte, que é pagar o cachê dos grupos, ninguém diz nada, fica todo mundo calado. Hora meus amigos, o ideal seria que esses órgãos fiscalizadores também interviessem cobrando o repasse dos subsídios aos grupos.

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Hoje as 9h00 os cantadores do boi bumbá e os dançarinos de quadrilha estarão em frente à Sefin, protestando contra o não repasse dos subsídios do Flor do Maracujá 2012.

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Por falar em protesto: segunda feira durante a reunião da Uniblocos, representantes do bloco Us Dy Phora criaram o maior caso com o presidente Benjamin Mourão e toda diretoria da entidade, só porque entenderam mal uma colocação postada nesta coluna.

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Acontece que na Lenha na Fogueira do dia 15, colocamos o seguinte: “A grana vai sair através de convênio firmado com a Uniblocos cujo presidente, só aceitou colocar sua entidade de laranja, depois que os responsáveis pela emenda concordaram em deixar um pouco para os ensaios dos blocos de trio elétricos de Porto Velho”.

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O pessoal do Us Dy Phora acha que a entidade que agora é de Utilidade Pública, não deve emprestar seu CNPJ para outros fins que não seja o repasse exclusivo para os blocos de trio.

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Mera “babaquice”. Vocês deviam era colocar a mão pro céu, por contar na presidência da entidade uma pessoa como o Mourão, que passa dias e dias na Assembléia Legislativa batendo nas portas dos gabinetes em busca de emenda para beneficiar os blocos filiados a Uniblocos.

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Quando o cara consegue captar algum subsídio através de um acordo com os deputados do Vale do Jamari, é acusado de querer vender a entidade.

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Jamais tive a intenção em dizer que a Uniblocos estava servindo ou está servindo de laranja, muito pelo contrário o que o Mourão fez, foi só aceitar que o convênio fosse firmado com o nome da Uniblocos se os deputados concordassem em ceder parte da emenda para os blocos de trio de Porto Velho filiados a Uniblocos.

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Aí vai o pessoal Dus Dy Phora e arma o maior barraco na reunião, cobrando prestação de contas e outras exigência sem pé nem cabeça. Se  eu fosse o presidente da Uniblocos publicaria via face a homologação das prestações da Uniblocos expedida pelo Tribunal de Contas e Controladoria Estadual.

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Queria ter na Fesec uma pessoa que nem o Mourão!

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