terça-feira, 21 de agosto de 2012

LENHA NA FOGUEIRA - 22.08.12


Lenha na Fogueira

Temos novo secretário estadual de cultura.

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A novela Chicão X PC do B terminou na manhã de ontem, com a nomeação pelo governador Confúcio Moura do Emanuel Neri para secretário da Secel.

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Emanuel Neri direto da Limpeza Urbana da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), para a Secretaria de Estado dos Esporte da Cultura e do Lazer – Secel.

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Bem que colocamos aqui semana passada, quando alguns sites de noticia publicaram a demissão do Chicão, que pelo menos até terça feira 21, o Chicão ficaria como secretário, não deu outra!

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Emanuel Neri assume a secretaria numa data muito significativa culturalmente falando.  22 de agosto é o dia do Folclore.

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E em conseqüência, queira ou não queira, ele vai ter que assumir e imediatamente convocar ou nomear a comissão de coordenação da XXXI Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás do Arraial Flor do Maracujá.

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Flor do Maracujá que cai no colo do novo secretário como primeiro problema a ser resolvido, pois, a data do seu inicio, por força da desorganização da atual administração estadual, deve ser mais uma vez modificada do dia 24 para o dia 31 de agosto.

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Isso se as empresas que participaram da licitação para colocar a estrutura de sonorização, iluminação, arquibancadas, banheiros químicos e camarotes no Flor do Maracujá se acertarem.

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O que vem acontecendo de falta de seriedade e responsabilidade para com eventos de cultura e lazer por parte do governo estadual (não estou falando da Secel não), não está ,escrito.

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Quando não é a PGE que embarga os convênios culturais,  aparece outro órgão para “melar” a coisa.

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Querem ver os problemas que o novo secretário vai ter que assumir, independente do Flor do Maracujá cuja Licitação coordenada pela Supel foi embargada por problemas entre as empresas finalistas da Licitação?

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A festa do Centenário da Madeira Mamoré que não se resumiu apenas naquela realizada no dia 1º de agosto, foram vários eventos, inclusive em Guajará Mirim cujos pagamentos não foram autorizados até agora, mas, os valores foram empenhados o que comprova que o governo estadual reconhece a dívida.

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Tem que resolver o problema da emenda de um parlamentar estadual, dirigida para a realização de um evento, que está acontecendo pelos bairros da cidade e que não reúne mais do que “quatro gatos pingados” mas, o valor da emenda é maior que o convênio do Festival Folclórico de Guajará Mirim e duas vezes o do Flor do Maracujá. Só quem sabe desse evento é o pessoal do gabinete do deputado e os calouros.

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Por falar em Duelo na Fronteira o novo secretário vai ter que sanar o pagamento do convênio do Duelo na Fronteira que está sendo pago a PRESTAÇÃO – Por exemplo a cada semana a Secretaria da Fazenda libera R$ 100 Mil dos mais de Um Milhão do convênio.

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Com isso, o pessoal dos bois de Guajará ta comendo o pão que o diabo amassou, para pagar as dívidas.

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Se a mesma forma de pagamento for aplicada aos grupos que se apresentarem no Flor do Maracujá, vai ser um Deus nos acuda.

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O interessante é que nós, dos grupos folclóricos e promotores de eventos, só sabemos reclamar do secretário de cultura, quando na realidade, deveríamos fazer manifesto na porta da secretaria de Fazenda e na Procuradoria Geral do Estado pois, são esses órgãos que atrapalham o desenvolvimento cultural em nosso estado.

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Pela vontade dos secretários de cultura tudo quanto era projeto cultural receberia apoio, mas, e isso não é de hoje, sempre que se fala em dinheiro para projetos culturais os secretários de fazenda são contra e tem aqueles que ainda dizem: “Pra que gastar dinheiro com dança de quadrilha, boi bumbá, carnaval, teatro etc...”.

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Não sabem esses senhores que se dizem donos da verdade e do dinheiro público, que cultura é investimento e não despesa.

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São esses problemas que o Emanuel Neri vai começar a sentir na pele.

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Tem um detalhe, a Secel não é para realizar e sim apoiar eventos culturais e esportivos.

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É necessário que seja implantado imediatamente o sistema de EDITAL para se premiar projetos culturais.

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Enquanto ficarmos dependendo de aprovação de convênio e da liberação da verba para os convênios. Nossa cultura vai continuar com o pires na mão.

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Ou nas mãos de pessoas que acreditam que cultura é plantação de soja, feijão, arroz, melancia etc...

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Lembra daquele ex-governador que ao ser perguntado como andava o investimento na cultura, respondeu: “Está tão bãom que a cultura do arroz, da soja e do milho vão bater recorde esse ano”.

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Jogamos todas nossas cartas no governo Confúcio, mas, alguns de seus assessores estão “blefando”.

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Seja bem vindo Emanuel Neri!.

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