DUELO
NA FRONTEIRA
A BR 425 que liga Guajará
Mirim ao restante do Brasil está quase intrafegável tantos são os buracos
Guajará
Mirim oferece aos turistas todo ano, na segunda semana do mês de agosto, o
Festival conhecido como “Duelo na Fronteira”, que reúne em acirrada disputa
folclórica os bois bumbas, Flor do Campo & Malhadinho, um espetáculo
cenográfico sem par.
Acontece
que para se chegar a cidade Pérola do Mamoré fronteira com a cidade boliviana
Guaramerim, é preciso, aí sim, travar uma luta com os buracos existentes na BR
425 o único meio terrestre para se chegar a Guajará. O interessante é que todo
ano o bumbodromo abriga uma gama de autoridades que têm o poder de resolver o
problema, seja perante o governo estadual ou junto ao governo federal.
Políticos que vão de vereador a senador, passando por deputados estadual e
federal além de secretários de governo.
Aliás,
recentemente fizemos uma viagem de Porto Velho ao Rio de Janeiro de carro, e observamos
que a BR 364, de Vilhena até Três Lagoas divisa de Mato Grosso com São Paulo é
um verdadeiro tapete, inclusive muito bem sinalizada, o mesmo não acontece de
Vilhena a Porto Velho onde o que se vê é uma rodovia cheia de buraco.
Pior
que a BR 364 é a BR 425, que liga Porto Velho a partir de Abunã a Guajará
Mirim. O que assistimos, lemos e ouvimos, é o governo estadual dizendo que
Guajará, é a menina dos seus olhos e coisa e tal. Sabemos que a 425 é uma BR
Federal e por isso não pode receber manutenção via estado. Porém, os deputados
federais e os senadores do estado de Rondônia assim como próprio governador, podem intervir junto ao governo federal no
sentido de determinar o DENIT a mantê-la pelo menos trafegável, o ideal mesmo,
é tirar o que ainda resta de asfalto e pavimentá-la de novo.
Se
quiserem investir em Guajará Mirim vençam primeiro o Duelo: BR 425 X Carro!
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