Meu Caro Escriba,
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Mesmo convalescendo da malária,
tenho acompanhado dentro das possibilidades as
efemérides históricas e produções culturais locais. Mais
uma vez parabeniza-os (você e Ana) pela indicação da
sua "EFMM a Ferrovia que não
deveria ter parado", ao Prêmio Milton Cordeiro de
Jornalismo promovido pela Rede Amazônica de Televisão. Escrever sobre a
nossa história, é manter viva a nossa memória tão aviltada pela ignorância de
uns, e total falta de interesse de outros. A rica saga, não pode cair no
esquecimento, para, apenas, de quando em vez, receber homeopáticas doses de
maquiagem, numa demonstração paliativa de que há cuidados com o nosso maior
patrimônio... Para nós, ela tem outro significado
quanto à sua manutenção, pois, viajamos nela. Sobremaneira, me
chamou atenção a dição "ética", que o nobre escriba estampou em
sua lenha... dos milhares de conceitos a respeito, ética, na minha
modesta forma de entender, é "...
não querer para outrem, aquilo que não quero para mim...".
Reconhecer o talento do outro, é respeitar e transcender o que há de
mais nobre na conduta e retidão de caráter de um
profissional. Valeu !!! E como você
gosta de citar adágio popular vai
um, do meu
atual momento "Etiotógilo/malárico",
para os seus guardados: "...
Pedra que não para, não cria
limo...". É garrafada, tudo à
base de sacaca, quarqueja, espinheira santa, ruibarbo, quina
quina, Picão, raiz de açaizeiro e boldo do Chile...
Êta panacéia... Abs. - Paulinho Rodrigues.
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Obrigado amigo Paulinho Rodrigues. Agora nessa sua farmácia
ta faltando o melhor entre todos os melhores remédios para Malária; “SUMO DO
MELÃO SÃO CAETANO”, esse é bater e ver. Só tem um agravante, é mais amargo que
fel. Experimenta!
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Enquanto isso em Guajará Mirim – O Duelo na Fronteira praticamente
já começou.
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Os bois Flor do Campo e Malhadinho entram na semana final
convocando simpatizantes e brincantes para os ensaios que acontecem em seus respectivos QGs.
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A Nação Vermelha e Branca convida brincantes, turistas e
amantes da cultura popular, para participarem do ensaio geral quarta-feira, dia
08, que será realizado no Bumbódromo da cidade, mostrando tudo que foi
preparado para o grande dia da festa, em termos de coreografia, evolução e
cênica.
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A ordem de Ivete Manussakis, Presidente executiva do bumbá,
é para que todos, brincantes, itens, banda, batuqueiros, galeras e ritmistas,
se apresentem como se já estivessem concorrendo.
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Márcio do Boi, Diretor da Banda do Caprichoso que já se
encontra em Guajará-Mirim para participar do Duelo na Fronteira, e Francineuber
Souza, Pajé da Associação Folclórica Tribo Mundurukus, também estarão
participando dos ensaios técnicos e do geral.
Do outro lado, o Malhadinho campeão do Duelo Passado, vai
mostrar na arena do bumbódromo de Guajará Mirim a história da Madeira Mamoré
com o tema: “Nos Trilhos da Emoção”.
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A diretoria do bumbá azul adotou o slogan: "Malhadinho o boi da superação.”
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Por falar nisso, no dia 1º passado, justamente dia do
centenário da Madeira Mamoré, o Malhadinho completou mais um ano de fundação.
Por estarmos ligados a festa do centenário, não tivemos tempo para divulgar tão
importante aniversário. O presidente Léo postou a seguinte história sobre a
criação do seu boi Malhadinho.
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26 anos! Vinte e seis anos se passaram! Foi exatamente no
dia 1º de agosto de 1986. Com fios, cordões, cipós, panos, espuma de naylon...
Nascia, num parto difícil mas não doloroso, o boi bumbá malhadinho nasceu.
Nasceu pequeno, como tudo que nasce. Mas cresceu. Cresceu rápido!
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O boizinho, cuja cabeça era de origem - carcaça extraída do "curre" - cresceu rápido. Das disputas no "quintal" do "seu" José Pereira à quadra da PM e, logo em seguida, da AABB, foi só um pulo.
O boizinho, cuja cabeça era de origem - carcaça extraída do "curre" - cresceu rápido. Das disputas no "quintal" do "seu" José Pereira à quadra da PM e, logo em seguida, da AABB, foi só um pulo.
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E da quadra da AABB, de volta para o espaço de nossa briosa PM, foi apenas outro.
E da quadra da AABB, de volta para o espaço de nossa briosa PM, foi apenas outro.
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Em 1995 nascia o festival folclórico da Pérola do Mamoré (FEFOPEM), depois traduzido para festival folclórico de Guajará Mirim (FEFOGUAM).
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O termo "Duelo na Fronteira" veio junto com os festivais.
E o malhadinho acompanhou tudo. Participou de tudo. Viveu tudo.
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Hoje, vejo meu boizinho - o "boi das crianças", "boi do povão", "boi do Santo Antonio" ou simplesmente "Malhadinho" esbanjar alegria, sedução, paixão.
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Se ontem éramos apenas algumas dezenas, hoje somamos milhares e milhares de fãs, adeptos, correligionários.
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Hoje, meu boizinho - campeão na quadra e na paixão popular - completa 26 anos.
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E voltou pra casa. Para a casa de seu eterno amo, criador, mentor e diretor.
E voltou pra casa. Para a casa de seu eterno amo, criador, mentor e diretor.
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Parabéns, meu boi campeão. Parabéns, meu Malhadinho!
Diretor fundador: Leonilso Muniz de Souza -- Parabéns Nação.
Parabéns, meu boi campeão. Parabéns, meu Malhadinho!
Diretor fundador: Leonilso Muniz de Souza -- Parabéns Nação.
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