Lenha na Fogueira
Começa na noite desta sexta feira o 18º
Festival Folclórico de Guajará Mirim – Duelo na Fronteira entre os bois
Malhadinho e Flor do Campo.
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Quem vai abrir a rodada de apresentações que
só termina domingo dia 12, é o boi bumbá Malhadinho – O Boi da Superação. O Boi
da Serraria, do São José enfim o Boi do lado direito da cidade (de quem chega
pelo rio Mamoré)
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Leonilson Muniz o Léo do Boi presidente do
Malhadinho convida a nação azul para lotar as arquibancada e fazer aquele
barulho, afinal de contas, Galera é quesito em julgamento.
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Nos Trilhos da Emoção é o tema que será
defendido pelo Malhadinho em suas apresentações. A diretoria do bumbá quer com
isso, prestar homenagem ao Centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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Durante o ensaio geral realizado na noite da
última quarta feira o que se viu foi a euforia tomar conta dos brincantes e
diretores do Boi que passou por algumas dificuldades e que por isso está sendo
chamado de Boi da Superação.
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Léo do Boi garante que sua volta a frente da
direção do bumbá juntamente com a Edileusa vai ser coberta de sucesso, ainda
mais por contar com a eficiente participação do casal Silvio Evangelista e
Rosângela.
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Para quem acompanha a trajetória do bumbá
azul, o termo Boi da Superação é muito bem aplicado, pois as dificuldades enfrentadas
dentro da própria agremiação não foram fáceis de seres superadas. O trabalho do
Silvio e da Rosângela foi de vital importância para que hoje o Malhadinho entre
na arena com galhardia e pose de campeão.
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Aliás, alguns itens voltaram, como é o caso
do levantador de toada Tany Melhem que está de volta com força total.
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Outros vem do boi contrário caso do Pajé
Regis Lopes que ano passado se apresentou no Flor do Campo.
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Estréia como a da Porta Estandarte Rhaissa
Paes.
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Porém, nem tudo é rivalidade. Exemplo, a nova
cunha poranga do Malhadinho é namorada do apresentador do Boi Vermelho.
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Este ano o governo estadual destinou ao
Festival Folclórico de Guajará Mirim R$ 1.2 Milhão sendo que os bois Malhadinho
e Flor do Campo vão receber R$ 400 Mil cada um e o restante é para a contração
da estrutura de som, iluminação e camarotes.
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A coordenação do Festival está a cargo da
Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – Secel e o secretário
Francisco Leilson Chicão assumiu pessoalmente a direção da coordenação,
colocando o assessor Gino Serrati para fiscalizar o desenrolar da montagem em Guajará Mirim.
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Pela primeira vez um dos grupos troca a
cobrança em espécie dos ingressos, por doações de alimentos não perecíveis.
Este grupo é o Malhadinho.
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Os camarotes foram todos comercializados
desde o inicio deste ano
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Pelo segundo ano consecutivo a Associação
Curta Amazônia leia-se Carlos Levy e Golda Kelly, respondem pela parte
financeira do Festival ou melhor, responsável pela sua organização!
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A prefeitura de Guajará Mirim através da
Fundação Cultural que agora é dirigida pelo Diego tem grande parcela de
participação no Duelo da Fronteira, basta dar uma olhada na cidade.
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Aliás o prefeito Pegorini caladinho,
caladinho sempre apoiou o Festival apesar de alguns dirigentes dos grupos
acharem que a prefeitura deveria participar mais.
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Os jurados vem de fora ou seja de outros
estados como São Paulo,
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E quem contrata é a prefeitura de Guajará
Mirim o que é uma grande contribuição ao festival.
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A coordenação do Duelo na Fronteira espera
mais de 30 Mil turistas o que vai movimentar tanto o comercio de Guajará Mirim
como o de Guayaramerim na Bolívia.
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Vale salientar que todos os hotéis e pousadas
da Pérola do Mamoré estão com lotação esgotada.
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Quem quiser assistir o festival e não
reservou estadia em hotel deve procurar casa de amigos.
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Amanhã quem vai abrilhantar o festival é o
Flor do Campo o boi vermelho do Tamandaré com a história de Pamine – O Renascer
da Floresta. O pessoal do boi da dona Georgina vai com as garras afiadas em
busca do título perdido ano passado.
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Como nem tudo são flores. Temos que registrar
um fato que vem nos preocupando há alguns anos.
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Apesar dos dois grupos de boi de Guajará
serem Ponto de Cultura não exercem essa função como deveriam
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Eles contratam artistas de Parintins e Juruti
para confeccionar as alegorias e cenários quando o ideal, seria trazer esse
povo muito antes do festival, para aplicar oficinas aos jovens de Guajará
Mirim.
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Da maneira como eles os Pontos de Cultura
Malhadinho e Flor do Campo estão agindo, contribuem apenas para a evasão de
divisas, pois os artistas de Parintins e Juruti levam um bom dinheiro, acho que
mais de trinta por cento em cachê.
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To em Guajará e vou assistir a apresentação
do Malhadinho!
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