domingo, 1 de julho de 2012

LENHA NA FOGUEIRA 02.07.12


Lenha na Fogueira


O 3º Festival de Cinema Curta Amazônia premiou os vencedores no final de semana. Ente eles, três produções rondonienses, sendo uma de Nova Mamoré, uma de Ji-Paraná e outra de Porto Velho.


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Isto prova que a proliferação dos festivais de cinema, principalmente em Porto Velho está dando certo.

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Agora são três os festivais que trabalham com produção cinematográfica. Tem o Cinema do Minuto, Festcineamazônia e o Curta Amazônia.


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A realização desses eventos, que não ficam apenas na exibição de filmes, mas, que proporcionam aos interessados oficinas de produção, estão levando os jovens a se interessar pela produção de filmes e documentários em seus vários estilos, ou seja, desde filme de Um Minuto ao Longa Metragem.

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O Curta Amazônia que a partir deste ano passou a receber filmes de longa metragem e homenageou o saudoso jornalista Nelson Townes de Castro com o troféu que premia a melhor produção rondoniense, podemos dizer que alcançou o objetivo de seus produtores, leia-se Carlos Levy e Golda.


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O Festival deste ano não ficou apenas na exibição das Mostras, Competitiva e Paralela. Para registrar o Centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré foi realizado o Seminário que contou com a palestra do Anízio Goraybe, além do concurso de pintura com a participação de alunos de vários colégios.


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Além disso, Levy se preocupou em mostrar na festa de encerramento, a produção musical de músicos rondonienses ou que aqui residem, assim sendo, na noite de sexta feira e sábado, colocou no palco montado na praça da Madeira Mamoré as bandas, “As testemunhas”, “Malcriados” e o Duo Pirarublue.


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Por falar nisso, Carlos Levy idealizador e produtor do Festival, não gostou das críticas do presidente da Uniblocos Benjamim Mourão, publicada nesta coluna na último sábado. Levy responde da seguinte maneira:

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Prezado Zekatraca, em respeito ao público que compareceu na noite do dia 28 de junho no bairro Mocambo e foram prestigiar essa sessão inclusiva da programação paralela em levar filmes históricos e científicos brasileiros para formação de platéia do Cinema Brasileiro, vimos esclarecer o nosso posicionamento por ter sido citados de forma errônea ou equivocada (planejamento/comunicação) na referida coluna que forma opinião em nossa cidade/estado e nos meios culturais.

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Achamos meio estranho as atitudes e um pouco precipitada às palavras do senhor Benjamim Mourão.


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Estava eu Levy presente na sessão e, observei um senhor que levantava e saia da sessão, achei normal uma vez, mais várias vezes é meio estranho, algo parecia incomodá-lo, não vi na cadeira nenhum "prego", pois as mesmas são de plásticos. Outra situação meio estranha é que o mesmo parecia um "araponga", apareceu com uma máquina fotográfica no final da sessão de filmes, tirando fotos de todos e tudo que estava presente, inclusive, pensei: "Legal alguém deve ter um mural no bairro e está contribuindo para memória do local".

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A quantidade fornecida por apoio cultural foram 50 cadeiras na Praça São José e todas estavam preenchidas no início da sessão, tanto é que só observei essa atitude de levantar e sair justamente porque estava de pé assistindo o filme da bisneta de Oswaldo Cruz, a Stella Penido que se encontrava presente na sessão e falou aos presentes.


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Críticas construtivas são bem vindas, agora em momento algum colocamos em nossos releases situações duvidosas que possam nos levar a ser chamados de mentirosos, porque respeitamos o público rondoniense e principalmente os parceiros e patrocinadores que não são fáceis de se conseguir quando se trata de produto cultural em Rondônia.


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Vamos aos contatos no bairro: o contato que havíamos feito fora com Márcio da padaria via telefone e posteriormente Géri Anderson que nos procurou via facebook reforçando e agradecendo a iniciativa por ser produto cultural de qualidade e está contribuindo de forma positiva na imagem do bairro Mocambo, que sempre foi visto de forma discriminatória na cidade. Levamos material de divulgação disponível: cartaz, folderes e convite via oficio,  e deixamos na padaria conforme orientação do próprio Márcio da padaria.


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Se alguém não foi citado ou procurado sentimos muito, pois não temos bandeiras políticas partidárias, trabalhamos sim para formação de platéia do Cinema Brasileiro em nosso Estado.

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Grato pelo espaço espontâneo e estamos à disposição. Carlos Levy/Presidente da Associação Curta Amazônia.



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Nem tudo são flores!

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