Lenha na Fogueira
O 3º Festival de Cinema Curta Amazônia premiou os vencedores
no final de semana. Ente eles, três produções rondonienses, sendo uma de Nova
Mamoré, uma de Ji-Paraná e outra de Porto Velho.
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Isto prova que a proliferação dos festivais de cinema,
principalmente em Porto
Velho está dando certo.
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Agora são três os festivais que trabalham com produção
cinematográfica. Tem o Cinema do Minuto, Festcineamazônia e o Curta Amazônia.
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A realização desses eventos, que não ficam apenas na
exibição de filmes, mas, que proporcionam aos interessados oficinas de
produção, estão levando os jovens a se interessar pela produção de filmes e
documentários em seus vários estilos, ou seja, desde filme de Um Minuto ao
Longa Metragem.
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O Curta Amazônia que a partir deste ano passou a receber
filmes de longa metragem e homenageou o saudoso jornalista Nelson Townes de
Castro com o troféu que premia a melhor produção rondoniense, podemos dizer que
alcançou o objetivo de seus produtores, leia-se Carlos Levy e Golda.
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O Festival deste ano não ficou apenas na exibição das
Mostras, Competitiva e Paralela. Para registrar o Centenário da Estrada de
Ferro Madeira Mamoré foi realizado o Seminário que contou com a palestra do
Anízio Goraybe, além do concurso de pintura com a participação de alunos de
vários colégios.
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Além disso, Levy se preocupou em mostrar na festa de
encerramento, a produção musical de músicos rondonienses ou que aqui residem,
assim sendo, na noite de sexta feira e sábado, colocou no palco montado na
praça da Madeira Mamoré as bandas, “As testemunhas”, “Malcriados” e o Duo
Pirarublue.
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Por falar nisso, Carlos Levy idealizador e produtor do
Festival, não gostou das críticas do presidente da Uniblocos Benjamim Mourão,
publicada nesta coluna na último sábado. Levy responde da seguinte maneira:
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Prezado Zekatraca, em respeito ao público que compareceu na
noite do dia 28 de junho no bairro Mocambo e foram prestigiar essa sessão
inclusiva da programação paralela em levar filmes históricos e científicos
brasileiros para formação de platéia do Cinema Brasileiro, vimos
esclarecer o nosso posicionamento por ter sido citados de forma errônea ou
equivocada (planejamento/comunicação) na referida coluna que forma opinião
em nossa cidade/estado e nos meios culturais.
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Achamos meio estranho as atitudes e um pouco precipitada às
palavras do senhor Benjamim Mourão.
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Estava eu Levy presente na sessão e, observei um senhor que
levantava e saia da sessão, achei normal uma vez, mais várias vezes é meio
estranho, algo parecia incomodá-lo, não vi na cadeira nenhum "prego",
pois as mesmas são de plásticos. Outra situação meio estranha é que o mesmo
parecia um "araponga", apareceu com uma máquina fotográfica no final
da sessão de filmes, tirando fotos de todos e tudo que estava presente,
inclusive, pensei: "Legal alguém deve ter um mural no bairro e está
contribuindo para memória do local".
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A quantidade fornecida por apoio cultural foram 50 cadeiras
na Praça São José e todas estavam preenchidas no início da sessão, tanto é que
só observei essa atitude de levantar e sair justamente porque estava de pé
assistindo o filme da bisneta de Oswaldo Cruz, a Stella Penido que se
encontrava presente na sessão e falou aos presentes.
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Críticas construtivas são bem vindas, agora em momento algum
colocamos em nossos releases situações duvidosas que possam nos levar a ser
chamados de mentirosos, porque respeitamos o público rondoniense e
principalmente os parceiros e patrocinadores que não são fáceis de se conseguir
quando se trata de produto cultural em Rondônia.
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Vamos aos contatos no bairro: o contato que havíamos feito
fora com Márcio da padaria via telefone e posteriormente Géri Anderson que nos
procurou via facebook reforçando e agradecendo a iniciativa por ser produto
cultural de qualidade e está contribuindo de forma positiva na imagem do bairro
Mocambo, que sempre foi visto de forma discriminatória na cidade. Levamos material
de divulgação disponível: cartaz, folderes e convite via oficio, e
deixamos na padaria conforme orientação do próprio Márcio da padaria.
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Se alguém não foi citado ou procurado sentimos muito, pois
não temos bandeiras políticas partidárias, trabalhamos sim para formação de
platéia do Cinema Brasileiro em nosso Estado.
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Grato pelo espaço espontâneo e estamos à disposição.
Carlos Levy/Presidente da Associação Curta Amazônia.
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Nem tudo são flores!
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