Deixa-me puxar um pouco da brasa para minha sardinha. Afinal de contas, quem parte e reparte e fica com a menor parte, diz o ditado: “Ou é burro, ou não entende de arte”!
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Bem! O “veinho’ aqui, há mais de 50 anos vem compondo músicas entre elas, samba enredo para as escolas de samba de Rondônia e até de fora do estado como é o caso da escola de samba “Praça da Bandeira” de Boa Vista (RR), Vitória Régia de Manaus e Unidos do Moqueio do Pará, além de ter participado em parceria com o compositor carioca Mazinho da Piedade do concurso de samba enredo da escola de samba Portela em 1993.
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Isso sem falar nas marchinhas de carnaval da Banda do Vai Quem Quer (mais de 25), das toadas de boi bumbá (mais de 50), e dos forrós que inclusive fazem parte do repertório da Banda Os Cobras do Forró, além dos estilos MPB, brega, e outros como reggae.
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São mais de 400 composições. E o que estamos querendo, qual nosso “choro”.
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Acontece que até a presente data, não conseguimos um patrocínio, seja do governo estadual ou do governo municipal e nem mesmo de empresas privadas ou de um padrinho, para registrarmos esse acervo em CD ou DVD.
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Aliás, entre a famosa Trinca de Reis, Silvio, Bainha e Ernesto Melo só o Ernesto conseguiu, graças ao saudoso Manelão gravar um CD com suas músicas sobre Porto Velho.
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Eu e o Bainha não conseguimos nada até hoje. Acho que nós dois mais o Cabo Piaba merecemos atenção melhor sobre esse assunto.
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Essa lamentação veio em virtude da homenagem que a escola de samba fez a mim e ao saudoso Neguinho Menezes. Menezes compositor rondoniense dos melhores e que também não teve a oportunidade de deixar seu trabalho gravado em sua voz para a posteridade.
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Por isso fiquei pensando, por que não fazer um apelo em causa própria, quem sabe alguma autoridade cultural, leia e decida colocar um projeto, nos beneficiando com a gravação de pelo menos um CD, com nossos melhores samba enredo. Pois para registrar a obra toda, seriam necessários no mínimo 4 CDs e mesmo assim, ainda ficaria muita coisa de fora.
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É como dizem, seria melhor gravar uma “Caixa’ com toda a obra, aí ficaria muito caro.
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Seriam quatro CDs da seguinte maneira: Um com os melhores sambas enredo; Outro com Toadas de boi bumbá, o Terceiro com MPB e o quarto de Forró e Brega.
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Se colocássemos 20 músicas em cada (O que não é aconselhável) registraríamos apenas 80 das mais de 400 músicas de nossa autoria.
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O Bainha é outro que merece um registro desses, afinal de contas, no próximo dia 11 de agosto, ele vai completar 74 anos de vida e até a presente data, não registrou com sua voz suas composições em CD.
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Que me desculpem os amigos, mas, acho que merecemos maior consideração nesse sentido. Obrigado pela compreensão!
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E o Festival Amazônia Encena na Rua chegou ao fim de sua 5ª versão em grande pompa.
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Se nada tivesse acontecido de bom, bastava à apresentação da Peça “A Ferrovia dos Invisíveis, Narrativas do Outro Lado” para o Festival ser considerado dos melhores.
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Porém, a grande maioria dos espetáculos apresentado durante os dez dias do festival foram bons.
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Eu destaco o grupo Yaporanga de Porto Velho, o Grupo que apresentou “O Repente” que veio de Palmas Tocantins o Grupo de Mato Grosso, Vivarte de Rio Branco Acre, O Grupo de Manaus, além do grupo “Será O Benidito?!” e os palhaços comandos pelo Bob Sorriso.
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Daria nota sofrível para o grupo Locômbia Teatro de Andanças - Boa Vista – RR. O espetáculo Odissi foi muito cansativo. Não é teatro de rua infelizmente!
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Os elogios vão para a equipe do O Imaginário e os apoios da Secel e da Fundação Iaripuna e em especial para a parceria do Sesc-RO.
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Só quem tem contato com o Chicão Santos diariamente como é o nosso caso, pois trabalhamos na mesma repartição, sabe o quanto foi difícil a realização da 5ª edição do Festival.
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Primeiro porque o principal patrocinador, que praticamente bancava tudo até o ano passado. Meses antes comunicou que não mais contribuiria com o Projeto. Aí o Chicão ficou mais vermelho do que já é. Virou camarão rosa!
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A sorte foi que de última hora o Rumos Itaú entrou na parada e o Sesc firmou a parceria que juntando com o apoio do governo estadual através da Secel e da prefeitura de Porto Velho através da Fundação Iaripuna e da Semed, mais a participação do Minc/Funarte através da Lei de Incentivo, o Festival aconteceu. Tenso mais foi!
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Por essa e por outras, é que a equipe do O Imaginário e aí leia-se Zaine Diniz e Chicão Santos merecem nossos parabéns.
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Pra completar, eles ainda produziram o super espetáculo teatral A Ferrovia dos Invisíveis, Narrativa do Outro Lado que foi aplaudida de pé pelo público (o melhor do festival), que lotou a Arena da Madeira Mamoré! Valeu cambada!
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Bem! O “veinho’ aqui, há mais de 50 anos vem compondo músicas entre elas, samba enredo para as escolas de samba de Rondônia e até de fora do estado como é o caso da escola de samba “Praça da Bandeira” de Boa Vista (RR), Vitória Régia de Manaus e Unidos do Moqueio do Pará, além de ter participado em parceria com o compositor carioca Mazinho da Piedade do concurso de samba enredo da escola de samba Portela em 1993.
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Isso sem falar nas marchinhas de carnaval da Banda do Vai Quem Quer (mais de 25), das toadas de boi bumbá (mais de 50), e dos forrós que inclusive fazem parte do repertório da Banda Os Cobras do Forró, além dos estilos MPB, brega, e outros como reggae.
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São mais de 400 composições. E o que estamos querendo, qual nosso “choro”.
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Acontece que até a presente data, não conseguimos um patrocínio, seja do governo estadual ou do governo municipal e nem mesmo de empresas privadas ou de um padrinho, para registrarmos esse acervo em CD ou DVD.
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Aliás, entre a famosa Trinca de Reis, Silvio, Bainha e Ernesto Melo só o Ernesto conseguiu, graças ao saudoso Manelão gravar um CD com suas músicas sobre Porto Velho.
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Eu e o Bainha não conseguimos nada até hoje. Acho que nós dois mais o Cabo Piaba merecemos atenção melhor sobre esse assunto.
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Essa lamentação veio em virtude da homenagem que a escola de samba fez a mim e ao saudoso Neguinho Menezes. Menezes compositor rondoniense dos melhores e que também não teve a oportunidade de deixar seu trabalho gravado em sua voz para a posteridade.
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Por isso fiquei pensando, por que não fazer um apelo em causa própria, quem sabe alguma autoridade cultural, leia e decida colocar um projeto, nos beneficiando com a gravação de pelo menos um CD, com nossos melhores samba enredo. Pois para registrar a obra toda, seriam necessários no mínimo 4 CDs e mesmo assim, ainda ficaria muita coisa de fora.
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É como dizem, seria melhor gravar uma “Caixa’ com toda a obra, aí ficaria muito caro.
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Seriam quatro CDs da seguinte maneira: Um com os melhores sambas enredo; Outro com Toadas de boi bumbá, o Terceiro com MPB e o quarto de Forró e Brega.
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Se colocássemos 20 músicas em cada (O que não é aconselhável) registraríamos apenas 80 das mais de 400 músicas de nossa autoria.
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O Bainha é outro que merece um registro desses, afinal de contas, no próximo dia 11 de agosto, ele vai completar 74 anos de vida e até a presente data, não registrou com sua voz suas composições em CD.
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Que me desculpem os amigos, mas, acho que merecemos maior consideração nesse sentido. Obrigado pela compreensão!
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E o Festival Amazônia Encena na Rua chegou ao fim de sua 5ª versão em grande pompa.
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Se nada tivesse acontecido de bom, bastava à apresentação da Peça “A Ferrovia dos Invisíveis, Narrativas do Outro Lado” para o Festival ser considerado dos melhores.
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Porém, a grande maioria dos espetáculos apresentado durante os dez dias do festival foram bons.
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Eu destaco o grupo Yaporanga de Porto Velho, o Grupo que apresentou “O Repente” que veio de Palmas Tocantins o Grupo de Mato Grosso, Vivarte de Rio Branco Acre, O Grupo de Manaus, além do grupo “Será O Benidito?!” e os palhaços comandos pelo Bob Sorriso.
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Daria nota sofrível para o grupo Locômbia Teatro de Andanças - Boa Vista – RR. O espetáculo Odissi foi muito cansativo. Não é teatro de rua infelizmente!
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Os elogios vão para a equipe do O Imaginário e os apoios da Secel e da Fundação Iaripuna e em especial para a parceria do Sesc-RO.
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Só quem tem contato com o Chicão Santos diariamente como é o nosso caso, pois trabalhamos na mesma repartição, sabe o quanto foi difícil a realização da 5ª edição do Festival.
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Primeiro porque o principal patrocinador, que praticamente bancava tudo até o ano passado. Meses antes comunicou que não mais contribuiria com o Projeto. Aí o Chicão ficou mais vermelho do que já é. Virou camarão rosa!
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A sorte foi que de última hora o Rumos Itaú entrou na parada e o Sesc firmou a parceria que juntando com o apoio do governo estadual através da Secel e da prefeitura de Porto Velho através da Fundação Iaripuna e da Semed, mais a participação do Minc/Funarte através da Lei de Incentivo, o Festival aconteceu. Tenso mais foi!
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Por essa e por outras, é que a equipe do O Imaginário e aí leia-se Zaine Diniz e Chicão Santos merecem nossos parabéns.
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Pra completar, eles ainda produziram o super espetáculo teatral A Ferrovia dos Invisíveis, Narrativa do Outro Lado que foi aplaudida de pé pelo público (o melhor do festival), que lotou a Arena da Madeira Mamoré! Valeu cambada!
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