Lenha na Fogueira
Hoje Quinta Feira Santa, bem que poderia ser denominado como o “Dia da Humildade”.
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Foi justamente numa quinta feira que Jesus lavou os pés de seus 12 apóstolos, com o sentido de mostrar que a humildade deve ser a tônica de quem realmente pretende fazer o bem ou ajudar o próximo.
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Questionado por Simão Pedro, que não queria aceitar que o Mestre lavasse seus pés, considerando que não era digno de tanta honradez, ouviu Pedro de Jesus: Se Eu não te lavar, não tens parte Comigo.
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Hoje em dia, são raras as pessoas que praticam ato tão sublime como o que Jesus protagonizou.
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A arrogância tomou conta do ser humano e principalmente daqueles que, por estarem assumindo um cargo, seja no governo ou privado, considera-se o dono da verdade e sai pisando os mais humildes.
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Muitas vezes o pobre coitado por não ter condições de se apresentar com uma roupa melhor, é considerado marginal e em conseqüência, é expurgado do meio ou do ambiente freqüentados pelos que se consideram superiores.
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A falta de humildade tem provocado muitas desavenças no meio da sociedade atual.
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O caráter da pessoa não está na roupa, no calçado ou no quanto pode gastar.
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Caráter está em saber respeitar principalmente, o seu semelhante, dando-lhe oportunidade pelo menos de se expressar, antes de criticá-lo.
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Jesus Cristo ao lavar os pés dos seus apóstolos quis dizer que mesmo quando estamos ungidos dos mais altos cargos, temos que respeitar o próximo.
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O gesto que será repetido hoje em todas as igrejas católicas do mundo, não deve ficar apenas como registro de um fato que aconteceu há mais de dois mil anos. Deve sim, servir para lembrar que humildade não tem idade para ser praticada.
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Em vista disso e para mostrar que estamos longe de sermos considerados humildes. Publicamos um e-mail sem razão de ser, que foi enviado para este colunista através do no nosso editor Marcelo Freire.
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Enviei este email ontem no endereço zekatraca@diariodaamazonia.com.br ao colega Zé Katraca esclarecendo um equivoco publicado na coluna "Lenha na Fogueira" de ontem (3) onde o colega escreve: "Pelo lado musical Denis Carvalho responsável pela produção artística da feira foi dez. Do Manôa ao Caribé passando pelo o Jam Bera".
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Como o colega não respondeu e nem publicou a errata resolvi publicar o conteúdo do e-mail aqui em respeito as bandas que se apresentaram.
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Poxa Zé tu é funcionário da secretaria que realizou o evento, foi vacilo não saber a programação. Segue o e-mail que enviei ao colega.
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Caro Zé Katraca,
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Lí sua matéria e coluna sobre a Feira do Artesanato e venho esclarecer as informações a respeito da programação cultural que foi citada.
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A Feira contou na primeira noite com a apresentação de Kaly e os Kalhordas, Manoa e Beradelia, não o grupo Jam Bera, como você citou.
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Esclarecendo: Jam Bera não é e nunca foi um grupo e sim um projeto idealizado por artistas e produtores locais que se reúnem todas as terças no Mercado Cultural de Porto Velho para apresentar diversas manifestações culturais como música, teatro, poesia e dança.
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O movimento começou com um pequeno grupo de artistas, foi crescendo a cada terça-feira com a participação cada vez maior dos artistas locais e hoje já faz parte da agenda cultural do Mercado.
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E falando nisso esperamos uma visita sua a Jam Bera! Ainda não vimos você por lá! Pena que a programação do Mercado Cultural vai parar por conta da reforma, mas quando retomar esperamos uma participação sua na Jam Bera.
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Peço que publique esta correção, pois os artistas que se apresentaram na Feira como Kaly e os Kalhordas e Beradelia não receberam cachê, então, no mínimo devem ter seus nomes divulgados corretamente na imprensa.
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Grata pela atenção! - Luana Lopes
Jornalista e Produtora de vídeo
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Sabe Luana, mesmo assinando ponto na Secel, não tenho a obrigação de saber a programação dos eventos por ela realizados.
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Quanto a programação da Feira você não citou onde ela foi publicada. Tinha mesmo uma programação musical oficial? Se tinha ninguém divulgou. O que sei é que o Denis convidou alguns artistas para se apresentar e como não tinha cachê ele não pode exigir a presença de ninguém e em conseqüência, a programação era montada lá no ambiente da Feira de conformidade com os músicos e as bandas que chegavam.
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Sexta feira estive lá e assisti o Manôa e logo fui embora, portanto e como ninguém anunciou a apresentação de outras atrações naquela noite e como com certeza, as bandas e os artistas que se apresentaram não contam com assessoria para fazer suas divulgações, a não ser quando o negócio é cobrar o Ze Katraca que não ganha nada para divulgar show de quem quer que seja.
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Quando nos reportamos ao (movimento) Jam Bera, foi porque supúnhamos, já que ninguém nos informou, que o pessoal que se apresenta as terças feiras no Mercado Cultura foi o mesmo que se apresentou sexta feira e como não tínhamos o nome dos artistas e nem das bandas, colocamos que o JAM BERA (MOVIMENTO) não dissemos que se tratava de uma banda!
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Ta faltando humildade, tanto da minha parte como da parte dos responsáveis pela divulgação dos artistas que se apresentaram na feira o Artesanato é Cem na noite de sexta feira.
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Diante de tanta falta de humildade, que tal conjugarmos juntos o verbo: NÃO FULERARÁS!
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