Lenha na Fogueira
Pode até já ter acontecido algo parecido, mas, igual aos eventos culturais que aconteceram no final de semana em Porto Velho sinceramente, não é do meu tempo.
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Digo pela qualidade e até pela quantidade.
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Porém o destaque maior vai para a importância cultural de cada um. Exemplo:
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A prefeitura de Porto Velho através da Fundação Iaripuna realizou a III Conferencia Municipal de Cultura e consolidou a instalação do Sistema Municipal de Cultura dando posse aos Conselheiros titulares e suplentes.
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Os 12 fóruns setoriais colocaram no papel o que pretendem que seja desenvolvido pelo Sistema.
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Enquanto isso, no galpão nº 2 da Estrada de Ferro Madeira Mamoré o Chicão da Secel abria a Feira “O Artesanato é Cem”.
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Essa feira veio consolidar um trabalho que vem sendo realizado pela equipe do PAB coordenada pela Wellida mostrando o que temos de melhor no artesanato de Rondônia.
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Todos os expositores elogiaram a organização e principalmente a comercialização de seus produtos.
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Tinha de tudo: desde paçoca de castanha brasileira, até panela de barro produzida em São Francisco do Guaporé, passando pelos instrumentos musicais produzidos pelo pessoal do distrito de Nazaré e os cocás dos bois de Guajará, mais a cerâmica de Pimenta Bueno e os produtos das tribos indígenas de Porto Velho.
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De Norte a Sul do Oeste ao Lester do estado de Rondônia existia artesão expondo e vendendo na feira.
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Pelo lado musical Denis Carvalho responsável pela produção artística da feira foram dez.
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Do Manôa ao Caribé passando pelo o Jam Bera; do Silvinho ao grupo Minhas Raízes; do Chorinho do Porto ao H Montenegro todos foram super aplaudidos.
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E o Denis sempre que topava comigo pela feira, perguntava e aí Zé qual a nota. Nota DEEEEEZZZZ!
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Outro evento de grande importância foi o Seminário promovido pela Federação de Quadrilhas, Bois Bumbás e Danças Folclóricas de Rondônia que aconteceu durante todo o dia de domingo 1º no colégio Jesus Burlamarques Hosana.
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O Seminmário tinha em sua pauta a revisão do estatuto e do regimento interno da entidade, itens que foram amplamente discutidos pela maioria absoluta dos representantes dos grupos filiados.
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Na realidade, parece que apenas dois grupos folclóricos não se fizeram representar.
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A idéia do Seminário da Federon foi do “quadrilheiro” Benevides presidente do grupo Arrasta Pé de Matutos que há alguns dias solicitou a direção da Federação uma reunião que aconteceu no Teatro Banzeiros e apresentou uma série de sugestão de como ele pensou a existência da Federon a partir de então.
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Foi então que o Fernando Rocha e sua diretoria resolveu promover o Seminário que aconteceu no último domingo com um aproveitamento que podemos classificar como bom.
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Os folcloristas estavam tão focados nos assuntos colocados em pauta, que as discussões só terminaram por volta das 21h00. Vale salientar que a abertura foi as 9h00 com a Bebel chamando a atenção dos dirigentes dos grupos de bois bumbas.
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“Vocês precisam fazer alguma coisa para melhorar as apresentações, pois o publico está abandonando as arquibancadas quando se anuncia a apresentação de um boi bumbá” disse Bebel.
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Foi dada a largada a partir de então, o presidente do Diamante Negro folclorista Aluizio Guedes assim que a Bebel desceu do palco, foi questioná-la exigindo que a Gerente de Cultura da Secel desse literalmente falando, nome aos bois.
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Porém as reivindicações do Aluizio ficaram por aí mesmo, pois, as palavras da Bebel com certeza não foram para o seu grupo e sim para aqueles grupos que recebem o mesmo subsídio de um Corre Campo, Diamante e Az de Ouro e não coloca nem 100 brincantes no Flor do Maracujá.
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Muita coisa vai mudar nas apresentações do grupos folclóricos no Flor do Maracujá, tanto de quadrilha como de boi bumbá.
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Por exemplo, no naipe boi bumbá foram inseridos os quesitos: Levantador de Toada, Apresentador e Auto do Boi.
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No quesito Auto do Boi será julgado conjuntamente os personagens Mascarados, Doutores, Bicho Folharal, Padre, Morena Bela, Diretor de Índio entre outros considerados tradicionais na brincadeira.
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Com isso fica fora como quesito: Mascarados, Padre, Bicho Folharal que era julgados individualmente.
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Pelo menos sessenta por cento das toadas devem ser inéditas. Ano passado alguns grupos só apresentaram toadas dos bois de Parintins, de Nova Olinda do Norte e de Fonte Nova. Isso deve acabar no Maracujá deste ano.
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Entre os grupos de quadrilhas pouca coisa mudou assim mesmo, a discussão foi boa.
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Tudo indica que a partir deste ano a cultura em Rondônia começa a entrar nos trilhos, afinal de contas estamos festejando o centenário da inauguração da Madeira Mamoré.
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Como nem tudo são flores:
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Durante todo o mês de abril não teremos nenhuma atividade cultural no Mercado Cultural.
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O logradouro público estará passando por reformas. Vão tentar acabar com as goteiras do telhado.
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Acontece que só vamos saber se realmente esse reparo deu certo, quando novembro chegar com as chuvas de inverno.
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Ei Zizi e agora, quem vai comprar as empadas e os quitutes da Vera? O espírito do Manelão!
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