Lenha na Fogueira - 29.01.2020

A luta inglória das escolas de samba de Porto Velho;

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Na tentativa de levar ao público de Porto Velho o verdadeiro carnaval cultural, a Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas – FESEC, pelo segundo ano consecutivo, não está contando com o apoio de quem deveria.

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Com isso, o carnaval de rua da capital rondoniense pode ficar, mais uma vez, sem os desfiles das escolas de samba.

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No ano passado, por falta de experiencia e até por se deixar levar por influencias políticas, a Fesec e suas filiadas rejeitaram o subsídio oferecido pela prefeitura no valor de R$ 300 Mil e não desfilaram.

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Foi uma decisão mal pensada, pois o correto era ter recebido o subsídio municipal e depois partir para conseguir mais recursos.

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Quando os dirigentes das agremiações carnavalescas viram que o “tiro” havia saído pela culatra, ainda tentaram reverter a decisão, correndo atrás da Funcultural para dizer que aceitariam o valor oferecido, aí foi tarde “Inês já estava morta”.

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Lembro que na reunião entre carnavalescos das escolas de samba Fesec e prefeito, que aconteceu no Memorial Jorge Teixeira, o prefeito deixou bem claro, que não gosta do carnaval de escola de samba e ainda sugeriu, que aos dirigentes que procurasse patrocínio na iniciativa privada, “Pois esta será a última vez que a prefeitura vai liberar recursos pra vocês”.

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Vejam bem, o home avisou que não liberaria mais recursos para as escolas de samba, com um ano de antecedência.

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Essa decisão foi ratificada na última sexta feira 24, em entrevista a este colunista, durante a reabertura do Mercado Cultural, quando ele disse, que não vai liberar recursos para as escolas de samba. Nem mesmo quando lembrei que há uma negociação com os vereadores.  Ele repetiu que mesmo assim, não liberaria nada.

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Porto Velho não é o único município cujas escolas de samba não receberão subsídio da municipalidade.

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O prefeito do Rio de Janeiro também anunciou que a prefeitura não vai liberar recursos para as escolas de samba.

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E olha que os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro proporcionam ao município, uma de suas maiores arrecadações em impostos, além de gerar muito emprego e renda. La a questão é religiosa, uma vez que o prefeito é “Bispo Evangélico”.

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A sorte foi que o governo estadual assumiu o carnaval das escolas de samba e está subsidiando as agremiações.

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Em Porto Velho, pelo menos até agora, o governo estadual não se manifestou a respeito de recursos para as escolas de samba e para o carnaval como um todo.

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A esperança das nossas agremiações escolas de samba, é que os vereadores Edwilson Negreiros, Mauricio Carvalho, Marcelo Reis, Alecks Palitot. Marcio Miranda e outros, consigam convencer o prefeito, a repassar dos recursos que a Câmara devolveu a prefeitura, o valor que foi acordado entre os carnavalescos e os vereadores ainda no ano passado, durante audiência pública. Essa decisão também foi aprovada por unanimidade no plenário do parlamento mirim.

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O encontro entre prefeito, vereadores e carnavalescos deve acontecer ainda esta semana.

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Só após essa reunião, é que vamos poder publicar se vai ou não acontecer os desfiles das nossas escolas de samba no carnaval deste ano.

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Quanta inveja da dos carnavalescos de Manaus que vão receber quase DOIS MILHÕES e tenho certeza, que ainda estão reclamando que é pouco.

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O Amazonas valoriza a cultura do seu povo. Em Rondônia e em especial em Porto Velho, a cultura popular é totalmente desprezada, tanto pelo governo estadual e principalmente pela prefeitura.

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O pior é que a nossa história também não está sendo respeitada.

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Veja o que estão fazendo com o patrimônio da nossa Estrada Ferro Madeira Mamoré!.