O
bla bla bla no meio cultural, é a exoneração da Margot Paiva da direção da Casa
da Cultura Ivan Marrocos.
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E o
bla bla bla, mais sussurrado pelos espaços Forte Príncipe, Madeira Mamoré, Quintal
da Carambola e GAL é sobre, quem é esse Pedro Braz que vai assumir o lugar da
Margot?
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Do
Parque dos Tanques futura “Cidade da Cultura”, até os porões do antigo palácio
Presidente Vargas hoje Museu da Memória Rondoniense e já atingindo as novas dependências
do Mercado Cultural, tá todo mundo querendo saber que é esse Pedro Braz.
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É
como diz o Beto Cezar na letra de um de seus samba: “É chororô, é chororô, é
chororô”... Se é o Pedrinho que estou pensando, a Casa da Cultura vai estar em
boas mãos. O jovem apesar de não ser muito ligado às artes plásticas tem
bastante experiência como assessor. Na realidade, o Pedrinho que acho que é
quem vai assumir a Casa da Cultura, por algum tempo, foi assessor do gabinete
da então Secretaria de Cultura – SECEL
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Como
esse Pedro Braz ao qual estou me referindo, é muito bem articulado no meio
politico, deve realmente ser quem vai assumir a Ivan Marrocos.
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O
que está faltando, é a assessoria de comunicação da FUNCER divulgar o curriculum
do novo Administrador da Casa Ivan Marrocos, só isso e o mistério acaba.
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Pode
até acabar para nós da imprensa, agora. Pelo que conheço dos artistas plásticos
de Rondônia o “pau” vai quebrar, pelo Pedrinho não ser da setorial das Artes
Plásticas.
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Meus
amigos artistas plásticos, sempre pensaram que a Casa da Cultura é apenas
Galeria de Artes, quando na verdade, apenas o espaço Galeria Afonso Ligório é
considerado como Galeria de Artes os demais espaços são multimídia.
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A
Casa da Cultura sempre pendeu para o lado da arte que seu administrador admira
ou curte mais. Exemplo:
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Quando
o Carlinhos Maracanã era o administrador, o que rolava com maior frequência, eram
as rodas de samba. O Projeto Cinco e Meia cansou de ser apresentado no quintal
da Casa.
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A
Casa era muito mais movimentada, pois os movimentos artísticos ali realizados iam
desde lançamento de obras literárias, a rodas de conversa com muita poesia. Nos
finais de semana, a turma da Confraria “Os Pobres do Caiari” tomavam conta do
quintal e o famoso café varava a madrugada, com muito samba e conversa jogada
fora.
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Aí
veio a Margot cumprindo determinação de cima e parou com tudo. Transformou a
Casa da Cultura em Galeria de Arte Plásticas e deu nova cara ao prédio que hoje
está todo imponente, como cartão postal do primeiro conjunto habitacional do
Brasil que é o bairro Caiari.
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É
cada um com o seu cada um, vamos esperar qual será a balada do Pedrinho a
frente da Casa. Na área cultural Pedrinho gosta mesmo é de música das boas.
Quem sabe as apresentações musicais, os saraus voltem a acontecer na Ivan
Marrocos.
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Nem
só de Arte Plástica vive a Ivan Marrocos, aliás, é preciso esclarecer que Arte
Plástica não é cultura popular, é cultura elitizada.
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Como
será que a nossa querida Rita Queiroz a maior incentivadora da criação da
Galeria de Artes Afonso Ligório vai reagir. Foi ela que batalhou junto aos
deputados estaduais, à criação da Lei criando a hoje GAL.
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João
Zoghobi, Geraldo Cruz, José Messias, Luciano Pinheiro, Joeser, Mikelito, Vasconcelos,
Flávio Dutka e tantos outros artistas plásticos que expõe suas obras na Casa da
Cultura, irão reagir à nomeação do Pedro Braz como administrador da Ivan
Marrocos?
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Os
fofoqueiros de plantão andaram comentando (indevidamente), que a exoneração da
Magot foi em virtude dela ter cedido à Casa da Cultura para a Banda promover o
lançamento de suas Camisetas.
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A
presidente da Banda Siça Andrade – Sicília preocupada ligou na manhã de ontem
27, para a presidente da FUNCER a bacharel em direito Simone Catarina para
saber da verdade e foi informada que o evento da Banda não tinha nada a ver com
a exoneração da Margot.
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É
coisa de governo!
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