sábado, 25 de janeiro de 2020

Lenha na Fogueira - 25.01.2020


A festa de reabertura do Marcado Cultural, foi supimpa, como se dizia antigamente pelos corredores das residências manauaras, segundo o decano do jornalismo Regional, Lúcio Albuquerque.
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Não teve chuvisco que atrapalhasse a programação, até porque, segundo Martinho da Vila “Chuva fininha é garôa”.
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Apesar de nenhum cantor se tocar e colocar no repertório, alguma música cuja letra fizesse alusão poética a cidade Porto Velho tipo: “Porto, Velho Porto”, desse que escreve essa coluna e foi gravada pelo Zezinho Maranhão;
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E nem tão pouco, a famosa “Porto Velho Meu Dengo” do Ernesto Melo um verdadeiro hino.
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Ora meus amigos, se não tocaram nem o Hino de Porto Velho, uma maravilhosa obra musical e poética do saudoso Claudio Feitosa, como é que iriam tocar essas músicas de compositores populares como Silvio e Ernesto. Nem mesmo aquela adaptação do Bado, “Madeira Mamoré” algum cantor, cantou.
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Houve quem ouvisse alusão a Chico Mendes, e muita música paraense, mas, composição com nossas coisas foram poucas, a não ser o repertório do Caribé que todo baseado nas histórias das Barrancas do Rio Madeira.
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Não estou dizendo que os shows dos artistas Iná e Pial não foram bons, muito pelo contrário, foram ótimos, em especial o da Iná que é muito dinâmico. O que faltou, foram músicas alusivas a Porto Velho.
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Pra completar, o “historiador” contratado pela Funcultural, para contar a história do município de Porto Velho e em especial a do Mercado Municipal que hoje é Cultural.

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Se equivocou, ao dizer que o Mercado começou a ser construído na gestão do prefeito Tanajura, em 1917, quando na verdade, segundo historiadores como o saudoso professor Abnael Machado de Lima e Antônio Cândido registram que o Mercado começou a ser construído na gestão do Major Guapindaia de Souza Brejense o primeiro prefeito de Porto Velho. Se não sabe sobre nossa história procura pesquisar para não desinformar a população.
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Não estou aqui criticando a obra da revitalização do Mercado Cultural, nada disso, até porque o prédio está muito bonito, climatizado, sem goteiras, enfim, todo moderno. Tem até choperia e uma decoração pra lá de original e musical, basta lembrar, que os donos de um dos bares, colocou como luminária, UMA BATERIA completa bateria instrumento de percussão. Ficou muito bonita.
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O prédio como um todo, está digno de se transformar em atração turística de Porto Velho, basta colocarem diariamente um cardápio regional, tipo com pratos a base de peixe (tambaqui, dourado e tucunaré), e não deixar de servir Café no estilo Regional com tapioca, mingau de milho (mungunzá|), Banana, Tapioca e outros. Em vez de suco, oferecem refresco de frutas regionais. Cajá (taperebá), Buriti, Graviola, Manga, Goiaba, Laranja etc. Não esquecer do Açaí com farinha d’água os demais ingredientes vêm depois. O Regional é com farinha d’água ou farinha de tapioca.
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Vamos voltar com a Seresta Cultural às quintas feiras, o samba as sextas e a roda de samba aos sábados. Antes tinha a terça do Roque a quarta do Sertanejo. Vamos colocar tudo isso em prática, sem esquecer que estamos em pleno período carnavalesco.
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Aliás, muita gente foi ao Mercado Cultural na noite de sexta 25, pensando que a Banda da Banda iria se apresentar. Muita gente, mas, muita gente mesmo, me abordava perguntando se a Banda da Banda ia se apresentar.
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Essa foi uma falha, que inclusive foi o observada pelo presidente Ocampo ainda na tarde de sexta: “Deveríamos ter colocado uma Banda de Carnaval na programação”.
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Porém, depois do que o prefeito me falou em entrevista exclusiva, sobre desfile carnavalesco. Foi bom não ter colocado banda carnavalesca na programação de reabertura do Mercado Cultural.
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O cara (prefeito) TEM RAIVA. Pra falar a verdade, ele ODEIA CARNAVAL!

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