A
Sociedade de Cultura Rádio Caiari a mais antiga emissora de rádio
de Rondônia, inaugura na tarde deste sábado 25, sua unidade
Frequência Modulada – FM103.1.
A
programação distribuída pela direção da emissora católica, é a
seguinte: As 16 horas na Paróquia Nossa Senhora das Graças Missa
Solene presidida pelo Arcebispo Metropolitano Dom Roque Paloschi e a
seguir, visitação as instalações da Nova Emissora FM de Porto
Velho.
História
A
Sociedade de Cultura Rádio Caiari surgiu em meados do ano 1960, pela
iniciativa do então padre Vitor Hugo e consentimento do Bispo
Prelado de Porto Velho D. João Batista Costa.
Seu
primeiro estúdio foi instalado embaixo de uma escada do prédio onde
funcionava o Colégio Dom Bosco hoje Universidade Católica a rua
Gonçalves Dias. Já em 1961, passou a funcionar no prédio da
Prelazia por detrás da Catedral Metropolitana Sagrado Coração de
Jesus. A emissora surge no momento em que a Rádio Difusora do
Guaporé mantida pelo governo do Território Federal de Rondônia,
sai do ar. No início, a rádio funcionava com um transmissor de
Rádio Amador adaptado pelos técnicos Artur Marques e Fernando
Barbosa.
Em
1962 é inaugurado o novo equipamento da emissora e instalada a
antena de aproximadamente 60 metros de altura, no pátio da Igreja de
Nossa Senhora das Graças local onde hoje está instalado o atual
estúdio.
Desde
quando o governo federal acenou com a possibilidade das emissoras em
AM, passarem a transmitir no sistema FM que a direção da Rádio
Caiari vinha lutando para ver o sonho transformado em realidade.
Esta
conquista, que contou com a colaboração dos fiéis ouvintes, que
doaram parte dos recursos necessários para a aquisição da
concessão da FM, será festejada na tarde de hoje 25, com a
solenidade de inauguração da Rádio Caiari FM 103,1.
De
AM para FM
A
migração do AM para o FM no Brasil surgiu em 2009, com a
necessidade dos radiodifusores preservarem as emissoras que estão ou
estavam em AM, e que sentiram a necessidade de aprimorar seus
serviços pleiteando a faixa FM. Em linhas gerais, a Faixa FM
(Frequência Modulada) possui melhor qualidade de som e tem menos
chiado e interferências.
Historicamente,
as rádios em AM (Modulação em Amplitude) têm longo alcance
(dependendo da faixa e horário de transmissão) e frequentemente
sofrem mais interferências eletromagnéticas, com comportamentos
distintos entre dia e noite e com alta degradação imposta pelo
ruído elétrico urbano. Já o FM tem comportamento de cobertura mais
uniforme entre dia e noite, sendo sensivelmente menos afetado por
interferências radioelétricas.
Dados
oficiais dos Ministérios das Comunicações, dão conta de que
existem em torno 1,7 mil rádios em AM no Brasil, das quais mais de
70% (1.381) optaram por fazer seus processos de migração.
As
rádios que optaram por continuar na faixa do AM têm de se adequar a
algumas normas, tais como terem de migrar das potências menores para
um mínimo de mil watts, ou ainda terem de fechar suas portas e
encerrar atividades caso permaneçam com baixa potência,
caracterizando o perfil do AM local.
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