Era
uma vez… Assim começa a maioria das histórias que chamamos de
“história da Carochinha” e bem podem ser classificadas como
folclore.
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Além
dessas histórias existem as canções que nossos avós cantavam para
embalar seus filhos como: “Boi, boi, boi. Boi da cara preta, pega
essa criança que tem medo de careta”. Escravos de Jó Jogavam
caxangá; Tira, põe. Deixa ficar. Guerreiros com guerreiros; Fazem
zigue-zigue zá Guerreiros com guerreiros; Fazem zigue-zigue zá.
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Muitas cantigas de roda não passam de músicas consideradas folclóricas. Folclore é a tradição popular passada de geração para geração, através de canções, rezas, crendices, lendas, contos que por algum motivo, passaram a ser vistas como uma coisa que só acontecia na imaginação dos nossos avós.
Muitas cantigas de roda não passam de músicas consideradas folclóricas. Folclore é a tradição popular passada de geração para geração, através de canções, rezas, crendices, lendas, contos que por algum motivo, passaram a ser vistas como uma coisa que só acontecia na imaginação dos nossos avós.
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Nem tudo que a gente assiste ou aprecia pode ser considerada como Cultura Popular ou folclore. Aliás, existe dentro do Ministério da Cultura uma recomendação para não se usar o termo FOLCLORE e sim CULTURA POPULAR quando nos referirmos as tradições de um povo.
Nem tudo que a gente assiste ou aprecia pode ser considerada como Cultura Popular ou folclore. Aliás, existe dentro do Ministério da Cultura uma recomendação para não se usar o termo FOLCLORE e sim CULTURA POPULAR quando nos referirmos as tradições de um povo.
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As
famosas histórias da “Carochinha” não são contadas com
assiduidade nas escolas que hoje chama de fudamental. Ainda ouvimos
nas cheches as “Tias” cantando algumas cantigas de roda da
antiga.
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Assim
sendo, a criança cresce sem saber o significado de algumas coisas
que hoje são lembradas nas rodas de conversas dos adultos. As
historinha que antes eram publicadas em revistas em quadrilnho,
viraram filmes de alta produção.
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O
certo é que hoje, 22 de agosto, é o Dia Nacional do Folclore. Não
precisamos dizer que nenhuma entidade que trabalha ou congrega grupos
considerados de dança folclóricas, não programaram nenhuma
atividade.
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Aliás,
acho até que o dia 22 de agosto, foi uma escolha fora da rota pra
festejar o folclore brasileiro. Acontece que as festas consideradas
folclóricas acontecem em sua maioria, no mês de junho e não são
chamadas de festas folclóricas e sim de JUNINAS.
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Por
que então não escolheram um dia do mês de junho para festejar o
folclore brasileiro? A festa ou a comemoração só acontece dois
meses depois das datas de Santo Antônio, São João e São Pedro.
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De
qualquer maneira, como o dia 22 de agosto foi o escolhido para ser o
Dia Nacional do Folclore, só nos resta festejá-lo.
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Assim
como nos dias dos santos juninos as famílias se juntam (ou se
juntavam) a beira da fogueira para contar histórias e estórias e
até lembrar histórias de assombração. Assim deveríamos fazer no
dia de hoje.
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Reunindo
as crianças nos pátios dos colégios e creches e contar ou falar já
que estamos na Amazônia, sobre as lendas do Boto, da Iara, da
Matinta Pereira, Vitória Régia, Urutaí, Curupira, Mapinguari e
tantas outras.
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Como
nenhuma entidade programou qualquer atividade para lembrar que hoje é
o Dia Nacional do Folclore, vamos apenas lembrar de folcloristas que
partiram, como Pedro Botelho o defensor da dança de quadrilha em
Porto Velho, Antônio de Castro Alves o baluarte da brincadeira de
Boi Bumbá; Seu Chagas, Lourenço; Dona Jovelina, Nonato Guedes,
Flávio Carneiro o verdadeiro criador da Mostra de Quadrilhas e Bois
Bumbás e tantos outros que já partiram para outra dimensão.
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Salve
o Folclore Brasileiro! Salve a Cultura Popular!
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Sábado
passado perdemos um colega de profissão e amigo. José Martins ou
Seu Martins com o chamavam os integrantes do Grupo Teatral Êxodo.
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Jornalista
formado pela Uniron, radialista, escritor, poeta e amigo inconteste
da cultura local, Seu Martins era querido por todos.
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Não
é por que ele morreu não! Martins era realmente uma pessoa muito
legal. Que Deus o tenha!
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