terça-feira, 24 de julho de 2018

Lenha na Fogueira - 25.07.18


Na noite desta quarta feira 25, no Teatro Palácio das Artes com inicio às 19h30, a Orquestra de Sopros da Brigada de Selva e Aeronáutica faz apresentação pela passagem dos 49 anos da instalação da Brigada de Selva em Porto Velho. A entrada é franca.

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O compositor, instrumentista e cantor Bado fará apresentação especial junto o Coral TJ e acompanhado pela Orquestra de Sopro.

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Essa comemoração me remete a infância, quando a gente brincava no Campo do Nacional que pertencia a 3ª Cia de Fronteira.

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Não servi o exército, mas, tinha a maior vontade de me ver vestido naquela farda verde oliva, fui dispensado e como se dizia na época, “Reservista de 3ª Categoria”.

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A participação do Bado me fez ir buscar a história da Brigada que tanto orgulho nos proporciona., no site   http://www.17bdainfsl.eb.mil.br

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Historicamente a presença do Exército nesta parte da Amazônia Ocidental remonta ao século XVIII, inicialmente com o Fortim de Nossa Senhora da Conceição, criado em 1760, às margens do rio Guaporé, e, a partir de 1783, com o Real Forte Príncipe da Beira, construído cerca de dois quilômetros rio acima.

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Apesar da carência de registros históricos, sabe-se que o Forte Príncipe da Beira teve uma guarnição permanente até o final do século XIX, quando foi desativado por medida de economia.

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A 17ª Brigada de Infantaria de Selva tem como origem os Contingentes Especiais de Fronteira, instituídos em 1932, oriundos do 27º Batalhão de Caçadores, atual 1º Batalhão de Infantaria de Selva, situado em Manaus-AM, que reocuparam a área do Forte Príncipe da Beira e se instalaram em Guajará-Mirim e Porto Velho.

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Os Contingentes Especiais subordinaram-se à Inspetoria dos Contingentes Especiais de Fronteira Guaporé-Mamoré, cujo inspetor era o Cap Aluízio Ferreira, o qual também acumulava a função de Diretor da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

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Em 25 de agosto de 1935, foi inaugurada parte do Quartel atual da 17ª Bda Inf Sl, onde hoje ficam as instalações da Cia Comando, então ocupado pelo Contingente de Porto Velho.

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Em 1937, foi criada a 3ª Companhia/2º Batalhão de Fronteira em Porto Velho e, nesta mesma data, os Contingentes de Guajará-Mirim, Forte Príncipe da Beira e Porto Velho foram transformados em pelotões subordinados à Companhia. O 2º Batalhão de Fronteira se situava em Cáceres-MT.

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Em 1940, a 3ª Companhia/2º Batalhão de Fronteira passou a ser denominada 3ª Companhia Independente de Fronteira, para, em 1948, passar à 3ª Companhia de Fronteira.

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Em virtude de uma reorganização do Exército, em 1969 foi criado, em Porto Velho, por extinção da 3ª Companhia de Fronteira, o Comando de Fronteira Acre/Rondônia, tendo as seguintes organizações militares como subordinadas: a Companhia de Comando e Serviço do Comando de Fronteira Acre/Rondônia; a 4ª Companhia de Fronteira, atual Comando de Fronteira Acre/4º Batalhão de Infantaria de Selva; a 6ª Companhia de Fronteira, atual Comando de Fronteira Rondônia/6º Batalhão de Infantaria de Selva; e o 7º Pelotão de Fronteira, em Forte Príncipe da Beira.

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Ainda 1976, o Comando de Fronteira Acre/Rondônia transformou-se em 3º Grupamento de Fronteira, sob o comando de Oficial General, sendo as Companhias de Fronteira transformadas em Batalhões Especiais de Fronteira e o 7º Pelotão de Fronteira passado à subordinação do 6º Batalhão Especial de Fronteira, atual 6º Batalhão de Infantaria de Selva.

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Finalmente, em 1980, o 3º Grupamento de Fronteira recebeu a denominação de 17ª Brigada de Infantaria de Selva e, em 1988, por decreto ministerial, foi-lhe concedida à denominação histórica de “Brigada Príncipe da Beira”.

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SELVA!

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