Na noite desta quarta feira
25, no Teatro Palácio das Artes com inicio às 19h30, a Orquestra de Sopros da
Brigada de Selva e Aeronáutica faz apresentação pela passagem dos 49 anos da instalação
da Brigada de Selva em Porto Velho. A entrada é franca.
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O compositor, instrumentista
e cantor Bado fará apresentação especial junto o Coral TJ e acompanhado pela
Orquestra de Sopro.
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Essa comemoração me remete a
infância, quando a gente brincava no Campo do Nacional que pertencia a 3ª Cia
de Fronteira.
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Não servi o exército, mas,
tinha a maior vontade de me ver vestido naquela farda verde oliva, fui
dispensado e como se dizia na época, “Reservista de 3ª Categoria”.
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A participação do Bado me fez
ir buscar a história da Brigada que tanto orgulho nos proporciona., no site http://www.17bdainfsl.eb.mil.br
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Historicamente a presença do
Exército nesta parte da Amazônia Ocidental remonta ao século XVIII,
inicialmente com o Fortim de Nossa Senhora da Conceição, criado em 1760, às
margens do rio Guaporé, e, a partir de 1783, com o Real Forte Príncipe da
Beira, construído cerca de dois quilômetros rio acima.
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Apesar da carência de
registros históricos, sabe-se que o Forte Príncipe da Beira teve uma guarnição
permanente até o final do século XIX, quando foi desativado por medida de
economia.
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A 17ª Brigada de Infantaria
de Selva tem como origem os Contingentes Especiais de Fronteira, instituídos em
1932, oriundos do 27º Batalhão de Caçadores, atual 1º Batalhão de Infantaria de
Selva, situado em Manaus-AM, que reocuparam a área do Forte Príncipe da Beira e
se instalaram em Guajará-Mirim e Porto Velho.
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Os Contingentes Especiais
subordinaram-se à Inspetoria dos Contingentes Especiais de Fronteira
Guaporé-Mamoré, cujo inspetor era o Cap Aluízio Ferreira, o qual também
acumulava a função de Diretor da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
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Em 25 de agosto de 1935, foi
inaugurada parte do Quartel atual da 17ª Bda Inf Sl, onde hoje ficam as
instalações da Cia Comando, então ocupado pelo Contingente de Porto Velho.
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Em 1937, foi criada a 3ª
Companhia/2º Batalhão de Fronteira em Porto Velho e, nesta mesma data, os
Contingentes de Guajará-Mirim, Forte Príncipe da Beira e Porto Velho foram
transformados em pelotões subordinados à Companhia. O 2º Batalhão de Fronteira
se situava em Cáceres-MT.
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Em 1940, a 3ª Companhia/2º
Batalhão de Fronteira passou a ser denominada 3ª Companhia Independente de
Fronteira, para, em 1948, passar à 3ª Companhia de Fronteira.
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Em virtude de uma
reorganização do Exército, em 1969 foi criado, em Porto Velho, por extinção da
3ª Companhia de Fronteira, o Comando de Fronteira Acre/Rondônia, tendo as
seguintes organizações militares como subordinadas: a Companhia de Comando e
Serviço do Comando de Fronteira Acre/Rondônia; a 4ª Companhia de Fronteira,
atual Comando de Fronteira Acre/4º Batalhão de Infantaria de Selva; a 6ª
Companhia de Fronteira, atual Comando de Fronteira Rondônia/6º Batalhão de
Infantaria de Selva; e o 7º Pelotão de Fronteira, em Forte Príncipe da Beira.
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Ainda 1976, o Comando de Fronteira
Acre/Rondônia transformou-se em 3º Grupamento de Fronteira, sob o comando de
Oficial General, sendo as Companhias de Fronteira transformadas em Batalhões
Especiais de Fronteira e o 7º Pelotão de Fronteira passado à subordinação do 6º
Batalhão Especial de Fronteira, atual 6º Batalhão de Infantaria de Selva.
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Finalmente, em 1980, o 3º
Grupamento de Fronteira recebeu a denominação de 17ª Brigada de Infantaria de
Selva e, em 1988, por decreto ministerial, foi-lhe concedida à denominação
histórica de “Brigada Príncipe da Beira”.
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SELVA!
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