O
festival Boto Rock provou no último final de semana, que Porto
Velho, é a capital da diversidade musical do Brasil. O Parque da
Cidade apesar da chuva que caiu na noite de sexta feira 20, recebeu
um público surpreendente, provando que quando se gosta de um ritmo,
não tem tempo ruim. A equipe da Funcultural comandada pelo Ocampo
Fernandes estava deveras satisfeita com a quantidade de espectadores
que prestigiaram as bandas que se apresentaram na noite de abertura.
Beradelia
e Semaforo 89 na opinião de muitos, se destacaram entre as demais, a
Beradelia liderada pelo guitarrista, compositor e cantor Altomar –
Bode colocou a gurizada na roda pra dançar ao som de músicas
autorais cujas letras falam das nossas coisas em meio a protestos
próprios dos roqueiros. A Semaforo 89 apresentou um repertório
baseado nos sucessos dos anos 1980 e colocou a juventude e os
saudosistas a tirar a mão da cintura. De vez em quando, a chuva
insistia em dar o ar de sua graça temperando a energia dos
presentes, as bandas se reversando nos dois palcos e o publico
dançando na grama. Foi a primeira noite do Boto Rock Festival.
O
líder da banda “Pognoise” Alessandro Amorim postou nas redes
sociais um artigo sobre o Boto Rock Festival leia em sua página do
face. Desse artigo transcrevemos a parte final, para os leitores
terem idéia do que foi o 1º Boto Rock Festival promovido pela
prefeitura tarvés da Funcultural: Escreve Alessandro Amorim: … Não
se viu uma confusão qualquer durante todo o evento. Se houvesse,
certamente todos estariam seguros, pois a presença da polícia e dos
bombeiros militar e civil certamente transmitiu para o público em
geral a sensação de segurança que todos sempre querem. Todos
puderam aproveitar os dois dias de festival com a tranquilidade de
quem quer, apenas, se divertir, assistindo às suas bandas favoritas
e com a possibilidade de conhecer novos trabalhos autorais. Por sinal
outro mérito: um evento desse porte deu voz a 25 trabalhos autorais,
que geralmente não têm muita possibilidade de se mostrarem.
Outra
grande façanha do festival: todos os expectadores tiveram a chance
de conhecer bandas novas, fazendo assim que o festival tenha
contribuído para a velha, boa e sempre necessária formação de
novo público. Até mesmo as bandas tiveram a chance de conhecer
outras bandas. A interação e integração aconteceram de forma a
deixar qualquer músico esperançoso pelos Boto Rock Festival 2019,
20, 21... Como colocado por alguns músicos, o festival PRECISA
entrar para o calendário oficial de eventos da cidade, como política
pública de cultura, independentemente de quem entre e quem saia dos
diversos cargos públicos de que dependem a realização de um evento
desse porte. O Estado e o Brasil precisam saber que em Porto Velho
existe um Festival de Rock, promovido pelo poder público, onde as
bandas podem mostrar seus trabalhos autorais.
Parabéns
ao Ocampo Fernandes por ter tido uma ideia que, ainda que pareça
básica, quase nunca é posta em prática: Montar uma comissão de
organização com pessoas que realmente sabem o que é e como
funciona o Rock. Só assim foi possível juntar uma equipe que
demonstrou o – novamente – respeito a todos. A Funcultural
organizou um evento de rock com assessoria de quem faz rock. Tenho
certeza de que esse foi um, se não o principal, motivo do sucesso do
nosso (agora ele é meu também) Boto Rock! Alessandro
Amorim.
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